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Projeto Ktoon ameaçado de parar por falta de recursos


“O projeto Ktoon, programa de animação 2D que tem a ambição de tornar-se a contraparte livre ao Adobe Flash, está passando por um período de extrema dificuldade. "Quebrado", diz um dos administradores. Nada poderia definir melhor a situação financeira deste grande projeto que não recebeu atenção da comunidade.

"Não há dinheiro para pagar os desenvolveres e o código da versão 0.9 está congelado. Depois de alguns meses, ninguém fez nenhuma doação (nenhum um centavo). Isto é incrível, mas verdadeiro... Todos gostam deste projeto porém ninguém ajuda com código ou dinheiro. Bem, nós tentamos... Em poucas semanas este site estará perdido no tempo como lágrimas na chuva.", termina a nota.

Com esse tom quase lapidal, diversas pessoas se sensibilizaram com a situação do projeto e entram em contato com os desenvolvedores pedindo para que eles continuem sua empreitada -- até algumas doações foram feitas. "(...)suas mensagens nos encorajaram a tomar um segundo suspiro", diz a nova nota. O projeto está agora tentado achar alguma maneira de angariar fundos para que possa continuar de fato com seu objetivo. "Nós precisamos do seu suporte mais do que nunca", finaliza.”


Enviado por Ludi (iludiΘuol-com-br) - referência.

Na minha opinião, um projeto que de alguma forma dependa de recursos financeiros precisa de um modelo de sustentação que vá além de simplesmente pedir por doações quando acabam os recursos. Quando há uma comunidade coesa em torno do projeto, os apelos gerais por doações podem até ser relativamente eficazes (vem funcionando relativamente bem para a Wikipedia, por exemplo), mas não necessariamente o modelo pode ser replicado em projetos de menor porte.

Ainda assim, boa sorte ao Ktoon, e que as pessoas que demandam este tipo de solução fiquem sabendo que elas podem contribuir.

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de XX
Não concordo: Concordo com a afirmação do Augusto:

"Na minha opinião, um projeto que de alguma forma dependa de recursos financeiros precisa de um modelo de sustentação que vá além de simplesmente pedir por doações quando acabam os recursos. Quando há uma comunidade coesa em torno do projeto, os apelos gerais por doações podem até ser relativamente eficazes (vem funcionando relativamente bem para a Wikipedia, por exemplo), mas não necessariamente o modelo pode ser replicado em projetos de menor porte."

Sinceramente, um projeto que tem mente doações, deve reavaliar seus criterios. Ninguem é obrigado a doar nada.
Comentário de Manuel Funes
Software livre pode evoluir, Claro !: É obvio que para se manter um projeto é necessário recursos. Ninguém falou que um software livre não pode ser comercializado. Existem varios exemplos, nos quais podemos comprar um BOX (Cd, Manuais, etc) que incluem também os fontes, a preços razoáveis (Ex. distribuições Linux). Devemos evoluir o conceito, na realidade não existe nada de "graça", existe sim a "retribuição homesta e razoável do esforço".
O que o software livre questiona não é comercialização. Bem este tema daria pano para manga,... Enquanto isso vamos dar uma força aos rapazes do KTOON.

Comentário de xultz
Acredito que a diferença: Acredito que a diferença entre o Ktoon e o Wikipedia é que o segundo já está em funcionamento e os usuário conseguem obter reais resultados dele, o que incentiva a doação para a sua manutenção. Já com um software como o Ktoon, que pretende um dia ter os mesmos recursos do Flash, fica mais difícil convencer as pessoas a doarem, porque ninguém sabe a seriedade e capacidade dos que estão trabalhando nele. Ou seja, foi um tremendo erro estratégico.
Comentário de popolony2k
"Ninguem é obrigado a doar nada", mas ....: ...deveria ter a "obrigação moral" de contribuir, seja com doações, seja com trabalho para o projeto, pois se utilizam o mesmo não existe nada mais lógico e justo que contribuir.

Leidson - Popolon Y2k
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http://blog.planetagol.com.br/category/blog-do-leidson/charges/
Comentário de joaoemanuel1981
Quando será que as pessoas: Quando será que as pessoas irão notar que não se mantém projetos com doações??? Se eu fizesse um programa, ele seria pago. Claro que forneceria o código gratuitamente, mas cobraria o software sim. Até mesmo na modalidade de licenças, por que não? Já visto que a GPL quer que liberamos o código. Quando os desenvolvedores de SL/CA vão perceber que não precisa entregar o software de graça? Se os usuários chiarem perante a cobrança azar, procure um software gratuito então. Mas o mais importante é cobrar pelo que você fez e não ficar dependendo das doações de pessoas boazinhas que sentimentalizam com cartinhas de súplicas.
E esse não é o primeiro e nem será o último projeto que irá fazer isso.
Comentário de Ludi
O trecho 'suprimido' da minha nota:: "Qual é o ponto em gastar recursos humanos e financeiros em projetos como o Gnash? Mal sabe a FSF que ao suportar tal projeto está dando forças a onipresente Adobe, em vez de estimular um alternativa ao Flash em si e não a um mero plugin."

Disse eu alguma inverdade aqui a tal ponto de merecer suprimir esse trecho da nota original? Não, não precisam responder, é apenas retórica do meu din para o meu superego.

Com relação ao projeto, é visível que não há interesse em suportar projetos relacionados à multimídia no Linux. Enquanto existe esforço duplicado e desperdício de recursos (que nem sempre se traduz em dinheiro, como alguns pensam) em várias áreas do código-livre, desenvolvedores sofrem para sustentar seus projetos.
É bom lembrar que TODAS as alternativas a um Flash morerram no 0.1 -- quando não há interesse algum em ajudar (principalmente código), fica difícil para qualquer projeto continuar seu trabalho.

Que me lembro, o projeto só possui 2 desenvolvedores.

O fato é que qualquer projeto gráfico-multimidiático livre precisa ter uma versão Mac e Windows, caso contrário estará condenado ao além.

Quanto a doações, como é dito na nota, o Ktoon quer novos meios de adquirir recursos e está aberto a qualquer sugestão.

Por hora, Wine + proprietário continuará ser "a solução" pra muitos.
Há aqueles que acham ultrajante doar qualquer coisa para algo que denomine-se livre enquanto são pagos (às vezes até mais que os próprios desenvolvedores que nem semprem recebem qualquer coisa além de reclamações e cobranças por causa de um bug no software) para administrar os mesmos programas livres.

A quem diga que desenvolvedor de software livre é robo: Não come, não dorme, não fica cansado, não tem família ou conta para pagar e só precisa de energia elétrica pra funcionar...

Comentário de brain
Doar ou não doar: Eu não acho ultrajante doar para projetos livres. Pelo contrário, o BR-Linux doa todos os meses um percentual da sua receita.

Nem acho ultrajante um projeto pedir doações. Só não acho um fundamento sólido para garantir a continuidade de um projeto que precise de recursos financeiros.

Na minha opinião, se o projeto precisa de recursos financeiros, é melhor que ele tenha um plano de negócios sustentável.

Tentar reverter a responsabilidade para a comunidade como um todo não funciona - doa quem quer, e especialmente quem tem demanda pelo projeto, ou se sente beneficiado de maneira imediata por ele.

Afinal, há muitos outros projetos para se doar, e cada pessoa tem recursos limitados para contribuir, quando tem.
Comentário de Ludi
Já esperava por isso.: Por isso fiz questão de escrever assim:
Há aqueles.

Mas, obviamente, vista a moderação negativa do meu comentário, alguém adicionou sujeito a um verbo impessoal.

Como você respondeu ao meu comentário (mesmo que eu não estava respondendo o comentário de ninguém quanto menos me digirindo a alguém específico), devo ponderar:

Eu não acho ultrajante doar para projetos livres. Pelo contrário, o BR-Linux doa todos os meses um percentual da sua receita.

Parabéns pela a atitude, mas realmente não estava me digirindo a alguém específico.

Nem acho ultrajante um projeto pedir doações. Só não acho um fundamento sólido para garantir a continuidade de um projeto que precise de recursos financeiros.

Como disse, código também é ajuda e nesse quesito pouco foi feito pelo projeto.
Em nenhum momento condiciono a existentência do projeto aos recursos fincaneiros. Auxílio vem de diversas formas.

Na minha opinião, se o projeto precisa de recursos financeiros, é melhor que ele tenha um plano de negócios sustentável.

Sugestão: Ligue (entre em contato) para os desenvolvedores e faça a sua sugestão; falar ao além de nada ajuda. Use sua vasta experiência para aconcelhá-los, se puder. Acredito que eles agradecerão pela ajuda.

Tentar reverter a responsabilidade para a comunidade como um todo não funciona - doa quem quer, e especialmente quem tem demanda pelo projeto, ou se sente beneficiado de maneira imediata por ele.

Isto é pura retórica já que não precisa ser dito: Doa quem quer e quem pode para quem quiser. Acredito que os desenvolvedores não estão obrigando ninguém a doar nada, só estão fazendo o apelo deles da maneira que eles entendem por correta.
Críticas a abordagem tomada por eles devem ser direcionadas aos mesmos.

(...)á muitos outros projetos para se doar, e cada pessoa tem recursos limitados para contribuir, quando tem.

Novamente, ninguém é obrigado a nada. Eu mesmo doei para um projeto que me interessa diretamente este ano.

Interessante você não cogitar nenhum ponto do meu comentário anterior e ainda ver ele negativado.
Eu apenas traduzi a nota e coloquei a situação (veja que nem os grandes portais de notícias sobre FLOSS se quer deram uma nota à-toa do ocorrido).

Arguir contrariamente é válido, ninguém cogita isto, mas considerar que ponto de vista de alguém (sujeito indefinido) é melhor que outrem (sujeito indefinido) é mera ignorância. Ninguém deve concordar com o julgamento alheio se a sim entender, mas respeitar as opiniões e conjunturas é o mínimo que se pede num debate franco e aberto.
Quem discorda da abordagem do projeto, dirija-se a eles (desenvolvedores) e recomende o que entender por melhor.

Isto em si já é ajudar.

Comentário de brain
Aos poucos: Ludi, eu respondi ao seu comentário mas não o moderei. Você parece se sentir confrontado, mas não é minha intenção. Apenas tenho um ponto de vista que não é igual ao seu, e manifestei.

Da mesma forma, outros usuários devem ter lido o teu comentário e achado que tinham motivo para moderá-lo negativamente. É assim que funciona a moderação, é exatamente pra isso que ela serve.

Quanto à tua nova manifestação, se o pedido do grupo fosse de orientação sobre como traçar um plano sustentável para sua subsistência, eu indicaria literatura a eles com o maior prazer. Mas, pelo teu relato, o projeto se descreve como quebrado, aponta que não há dinheiro para pagar os desenvolvedores, e reclama que "todos gostam deste projeto mas ninguém ajuda com código ou dinheiro." Não me parece que estejam interessados nesta orientação, e talvez nem seja mais o momento de fazê-la.

Pessoalmente eu não gosto nem desgosto deste projeto, não tenho uma demanda pessoal por ele e nunca o testei. Acho que as pessoas que gostam devem considerar colocar a mão no bolso sim, assim como devem considerar doar para a FSF, a EFF e a RFCC.

Mas isto não reduz o valor da oportunidade de usar o exemplo do Ktoon para alertar outros desenvolvedores ou interessados para que se preocupem com a viabilidade da manutenção das atividades de seus projetos com um plano de sustentação realista - e que o façam antes de perceber que seus projetos estão "quebrados" e que não há fontes de recursos planejadas.
Comentário de popolony2k
Eis a questão !: "Só não acho um fundamento sólido para garantir a continuidade de um projeto que precise de recursos financeiros."

Me diga, você conhece algum projeto que não é patrocinado e que se mantém vivo ?

"... e cada pessoa tem recursos limitados para contribuir, quando tem."

Oh que peninha ...o pobre usuário tem dinheiro para comprar uma máquina de 4 a 5 mil reais a cada 2 anos e não tem para gastar com software, ainda mais com uma mísera doacão.

Tem horas que acho que o pessoal quer mesmo é software grátis e não livre.


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Comentário de Ludi
Eu sei.: Ludi, eu respondi ao seu comentário mas não o moderei. Você parece se sentir confrontado, mas não é minha intenção. Apenas tenho um ponto de vista que não é igual ao seu, e manifestei.

Jamais esperaria que você moderasse qualquer comentário negativamente, Augusto. Desde do início você foi um pouco relutante quanto a implementação do sistema de moderação e manisfestou sua opinião algumas vezes sobre o tópico (tempos atrás).
Se dei a impressão que referia-me a você quando disse "alguém colocou...", desculpe-me, realmente não é o caso.

O que acho interessante é negativar sem nem discutir o assunto, sem dar a própria opinião, sem cogitar. Pra mim, significa que os pontos que coloquei não são válidos mesmo que, ao mesmo tempo, não são ditos os "corretos". E como um juiz dar o veredito sem julgamento.

Augusto, aparentemente, os desenvolvedores são novos, estudantes universitários para precisar (colombianos). Sabemos que quando jovens costumamos nos mover muito mais pela emoção [do momento] que pela razão, principalmente quando vemos os nossos projetos a ponto de desmoronar (por culpa própria ou não); ninguém gosta de falhar.

Talvez seja isso.

Veja os comentários e você notará que há extremos: Os totalmente contra e os totalmente a favores.

Talvez se eu tivesse suprimido a última parte...

"Há aqueles que acham ultrajante doar qualquer coisa para algo que denomine-se livre enquanto são pagos (às vezes até mais que os próprios desenvolvedores que nem semprem recebem qualquer coisa além de reclamações e cobranças por causa de um bug no software) para administrar os mesmos programas livres.
A quem diga que desenvolvedor de software livre é robo: Não come, não dorme, não fica cansado, não tem família ou conta para pagar e só precisa de energia elétrica pra funcionar...

...eu não seria negativado.

Eu vi várias vezes esse tipo de situação que citei acima ocorrer:
Gente que faz lucro com o trabalho alheio e não retribui nada em troca (e não precisa ser dinheiros).
Provavelmente muitos também viram isto ocorrer (às vezes consigo mesmo).

Voltando ao assunto inicial (não dá pra ficar horas discutindo aqui, infelizmente), do mesmo jeito de você apazigua e pondera as discussões em momentos críticos, também devemos analisar e ponderar as notas dos desenvolvedores do Ktoon antes de 'criticar'.

Eu sugeri que o projeto fosse vinculado ao Kde (Koffice). Seria um jeito de atrair a atenção dos desenvolvedores além de dar maior visibilidade ao projeto. Se isso será ou não feito já é com eles...


Our vision...
KToon is a 2D Animation Toolkit designed by animators (Toonka Films ) for animators, focused to the Cartoon Industry. This project is covered by the GPL License using G++, OpenGL and QT as programming resources from KDevelop as the development platform. By now, KToon is only available for Unix systems but we expect to make it works on Windows systems too someday.

Comentário de brain
Sim, conheço: Sim, conheço projetos que não dependem de doações da comunidade em geral para se manter produzindo. Existem vários modelos de sustentação para desenvolvimento de software livre que não geram a dependência ou necessidade de doações ou de patrocínio de mecenas.

Nada contra projetos patrocinados ou projetos que se sustentam integral ou parcialmente por via de doações. Como eu disse, só não acho um fundamento sólido para garantir a continuidade de um projeto que precise de recursos financeiros. Se o projeto precisa de recursos financeiros, melhor faz se planejar uma forma mais segura e constante de gerá-los ou atrai-los. E faz muito pior se espera estar quebrado para aí anunciar à comunidade em geral que está parando por falta de contribuições que não foram solicitadas com o mesmo destaque.

E essa tua generalização do "pobre usuário" é, ela mesma, muito pobre. Existem os que têm recursos e doam, os que têm recursos e não doam, e os que não tem recursos. Mesmo os que têm recursos e não doam não estão devendo nada a ninguém. E aqueles que têm recursos e doam, não necessariamente atendem a toda a demanda de doações que existem entre os projetos. Eu dôo uma parte do faturamento do BR-Linux todos os meses, e mesmo que continue assim por toda a minha vida, e que nunca repita um projeto, não vou chegar a algum dia doar para todos os projetos que desejam receber essas doações. Aliás, a tendência aí é que boa parte das pessoas doem sempre para um mesmo pequeno grupo de projetos.


Comentário de popolony2k
Não mude suas palavras....: "Sim, conheço projetos que não dependem de doações da comunidade em geral para se manter produzindo."

"Só não acho um fundamento sólido para garantir a continuidade de um projeto que precise de recursos financeiros".

"Doações" não é o mesmo que "recursos financeiros", o primeiro se trata de algo espontâneo e esporádico, já o segundo, pode ser sim um investimento de uma empresa ou organização.

Com base nisso vou perguntar de novo.

Você conhece algum projeto que não é patrocinado e que se mantém vivo ????

Impossível que exista algum, pois certamente alguém está pagando para desenvolver tal projeto, não importa quem seja.

"E faz muito pior se espera estar quebrado para aí anunciar à comunidade em geral que está parando por falta de contribuições que não foram solicitadas com o mesmo destaque."

Ué não foi assim que a Wikipédia sobreviveu ao "baque" ???
Não foi assim que a comunidade se juntou para comprar o código do Blender e torna-lo open source, uma vez que a empresa que o produzia estava falindo ???

"E essa tua generalização do "pobre usuário" é, ela mesma, muito pobre."

Sim, muito pobre a ponto de ter um computador, ter um serviço de banda larga ou linha discada e baixar os softwares pela internet, se for por linha discada o "pobre" vai gastar mais ainda.

Se projetos como o KDE, GNOME, Firefox e outros não tivessem apoio financeiro de algum grupo, com certeza estariamos nas mãos de empresas como a M$ ainda e o SL não teria a projeção que tem.

Links relacionados

História do Blender, que foi comprado pela comunidade de SL

http://mediawiki.blender.org/index.php/Manual.pt/PartI/Introduction

Sobre como a Wikipédia ganha dinheiro (entrevista com o criador da Wikipeda (Jimmy Wales)

http://idgnow.uol.com.br/internet/2006/11/08/idgnoticia.2006-11-07.3039238171/IDGNoticia_view?pageNumber:int=3


Leidson - Popolon Y2k
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Comentário de
Não mude você as minhas palavras.: Leidson, por tirar a minha frase do contexto, eu acho que você entendeu tudo errado e está discutindo contra coisas que eu não disse.

Vou repetir o parágrafo do qual você destacou só uma parte:


Nem acho ultrajante um projeto pedir doações. Só não acho um fundamento sólido para garantir a continuidade de um projeto que precise de recursos financeiros.


O que eu disse? Disse que não acho que pedir doações seja um fundamento sólido para garantir a continuidade de projetos que precisem de recursos financeiros. E não acho mesmo. Existem muitos fundamentos sólidos para garantir a subsistência de um projeto qualquer, mas a doação raramente é um deles (o que não significa que não possa funcionar em alguns casos).

Eu disse alguma coisa qualificando o fato de os projetos precisarem de recursos financeiros? Não, não disse. E sobre patrocínios? Não, também não disse.

Eu disse algo sobre os exemplos da Wikipédia, do Mandrake ou do Blender? Não, só disse que é muito pior para os projetos só irem pedir as doações quando já estão para quebrar, ao invés de se estruturar bem antes para evitar de chegar a este ponto.

Se você quiser debater estes pontos que você quer levantar, debata-os com quem tiver manifestado algo contradizendo.

Comentário de popolony2k
Bom vamos lá.....: ... você não disse nada sobre Wikipedia, Blender ou Mandrake, isso foi obra minha até mesmo para exemplificar que é possível sim chegar ao fundo do poço para conseguir se reeguer, não é o melhor, mas funciona.

"E, para completar, sim, conheço projetos livres que subsistem sem patrocínio."

Diga um apenas !!!!


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Comentário de brain
Que bom que estás de acordo:

"para exemplificar que é possível sim chegar ao fundo do poço para conseguir se reeguer, não é o melhor, mas funciona."


Que bom que estavas de acordo desde o princípio então.


Diga um apenas !!!!


Isso é um jogo em que a cada resposta que eu ofereço, você faz mais perguntas? Que tal procurar no Freshmeat os projetos que tem lá e verificar o percentual dos que você sabe que são patrocinados ou que são sustentados por doações?

Ou mesmo verificar quantos projetos são sustentados unicamente pelos seus autores ou pelas empresas que os criaram, ou ainda os que têm modelos de desenvolvimento comerciais, os que são sustentados pela venda de CDs, pelas ofertas de customização ou mesmo os que têm licença dual, os que são desenvolvidos como hobby, os que não têm fluxo de caixa, entre muitos outros exemplos de situações em que o projeto avança sem recorrer a patrocínio ou a doações?
Comentário de popolony2k
Quanto a estar de acordo.....: ....acho que não.

"Na minha opinião, um projeto que de alguma forma dependa de recursos financeiros precisa de um modelo de sustentação que vá além de simplesmente pedir por doações quando acabam os recursos."

Eu já não vejo problemas nisso ! Apesar de não achar o melhor caminho.

"Isso é um jogo em que a cada resposta que eu ofereço, você faz mais perguntas?"

Pois é, a hora que você der uma resposta para minhas perguntas eu paro de "repeti-las", pois não sei se você percebeu mas fiz a mesma pergunta 3 vezes, mas suas respostas me fizeram lembrar os debates para Presidencia do Brasil.

Vamos ao Debate
===============

PopolonY2k - "Me diga, você conhece algum projeto que não é patrocinado e que se mantém vivo ?"

Brain - "Sim, conheço projetos que não dependem de doações da comunidade em geral para se manter produzindo."

PopolonY2k - "vou perguntar de novo. Você conhece algum projeto que não é patrocinado e que se mantém vivo ????"

Brain - "..................vários assuntos............"

PopolonY2k - "Diga um apenas !!!"

Brain - "Que tal procurar no Freshmeat os projetos que tem lá e verificar o percentual dos que você sabe que são patrocinados ou que são sustentados por doações?"

Putz a famosa salada de números da política brasileira se instalou nos debates também na área do Software Livre.

Mas o motivo de eu bater nessa mesma tecla de que NÃO EXISTE um projeto que não é financiado de alguma forma é pelo simples fato de mesmo que o autor utilize apenas seu tempo livre para construir e gerenciar um projeto Open Source, é ele quem está pagando pois todos sabemos o custo homem/hora de profissionais de TI e isso, dependendendo de sua função em um projeto pode se tornar mais caro ainda.

No caso das pessoas que utilizam seu tempo livre em projetos, se tivessem utilizando esse tempo em um projeto PAGO por uma empresa, os mesmos poderiam estar lucrando muito, até mesmo porque gerenciar projetos pagos é compensador financeiramente (e cansativo).

Mesmo que seu trabalho seja apenas de desenvolvimento para projetos PAGOS, o valor/hora é bastante convidativo, portanto, não existe essa de que o projeto se sustenta sem que alguém esteja pagando.

Como eu escrevi, alguém está pagando o desenvolvimento de SL, SEMPRE.


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Comentário de brain
Salada de conceitos: Eu não respondi a sua pergunta diretamente porque você tirou ela completamente da cartola. Se você quer saber exemplos de projetos que não dependem de patrocínios, pesquise! Eu estava aqui falando em doações, e você veio com essa.

De qualquer forma, você está confundindo os conceitos, e é por isso que acha que não existe projeto sem patrocínio. Quando uma pessoa investe seu tempo em seu próprio projeto, ela não está patrocinando ele. Da mesma forma, quando uma empresa cria e mantém internamente um projeto livre, não necessariamente é um patrocínio.

Patrocínio é o ato de quem ampara o artista ou o autor da obra. Geralmente, configura-se quando uma organização custeia (total ou parcialmente) uma obra ou projeto, e também geralmente com objetivos publicitários.

Assim, ainda que eu mantivesse o BR-Linux sem nenhuma ajuda externa, não dá pra afirmar que eu estaria patrocinando o BR-Linux. Por outro lado, dá sim para se afirmar que o pessoal da Linuxsecurity.com.br patrocina o BR-Linux.

Portanto, perceba que é fácil encontrar projetos que se desenvolvem sem patrocínio. E não dá de ter um debate mais direto e objetivo se você foge aos conceitos que adota para questionar.
Comentário de popolony2k
Conceito de patrocínio !: "Quando uma pessoa investe seu tempo em seu próprio projeto, ela não está patrocinando ele."

Não ??? Ainda mais no mundo do Software Livre onde tal ato lhe vale, na maioria da vezes, apenas reconhecimento internacional (marketing)??

"Da mesma forma, quando uma empresa cria e mantém internamente um projeto livre, não necessariamente é um patrocínio."

Ah. Então quer dizer que a Digium, fabricante de placas PBX e que mantém o projeto Asterisk(*) não é patrocinadora do mesmo, apenas porque ela criou e mantém o mesmo ???? Criar o Asterisk não seria uma estratégia marketing para vender suas placas PBX ??

O mais legal disso tudo é que você discordou sobre o patrocínio e concordou no mesmo post......talvez por ser meia-noite e o sono está batendo.

"Patrocínio é o ato de quem ampara o artista ou o autor da obra. Geralmente, configura-se quando uma organização custeia (total ou parcialmente) uma obra ou projeto, e também geralmente com objetivos publicitários."

Não se apegue ao termo "técnico" patrocínio, financimento ou doações pois a discussão é bem maior que isso.

Links relevantes

http://www.digium.com/en/index.php

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Comentário de brain
Patrocínio, investimento, custo, apoio, financiamento, doaçõe: Se você queria debater se existe projeto livre sem investimento, ou sem custo, deveria ter usado estas expressões, e não adotar outra que tem significado diferente.

Agora, horas depois, vir dizer para que eu não me apegue ao termo que você usou, insistiu e repetiu é tarde demais. Naturalmente existem projetos sem patrocínio, e agora eu compreendi que você queria dizer que não existem projetos sem investimento, ou sem custo. E acho que eu concordo com isso que você está dizendo agora, pelo menos no que se refere a projetos em atividade.

Mas mesmo com a salada que você acabou fazendo por escolher mal os termos, o tema é interessante. Que tal você escrever um artigo sobre ele (mas aí chamando as coisas pelos nomes delas) e mandar o link para eu publicar na capa?
Comentário de popolony2k
Quanto a escolher mal os termos....: ...dê uma olhada nos posts anteriores e por diversas vezes não me liguei ao termo "patrocínio", citando por várias vezes o termo financiado e até mesmo pago...portanto, para quem gosta de termos específicos, vários meios de ajuda (não só patrocínio) foram citados durante a discussão.

Sobre sua oferta de escrever, obrigado, vou fazê-lo com os termos certos, para não gerar confusão.


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Comentário de brain
E a resposta?: Sim, mas aí eu lhe respondia sobre formas de financiamento, e você que me dizia que eu estava escapando do assunto que você queria tratar.
Comentário de rafa spoladore
k3b é um bom exemplo: noticia de 10/04/06, em http://k3b.plainblack.com/news2 :

"K3b Fund Raiser 2006 Complete Success

At the beginning of March 2006 I have started a fundraising campaign with the goal to collect 1000 Euro by the end of the month, in order to buy a new computer system. Soon I discovered how very unrealistic this goal was! You - the K3b users - taught me a lesson: by the end of the second day I already received more than 1000 Euro via Paypal and sent out my bank data a dozen times. I was stunned!

Thank you! Give yourself a hand of applause because you cannot see me doing it!

The goal of the fundraising campaign was surpassed by far. The Open Source community raised a total of 4893.17 Euro."
Comentário de
Bom exemplo mesmo: Sim, esse é um bom exemplo de condução de coleta de doações, com um valor e objetivo determinado, feita enquanto o projeto ainda está em operação plena, e direcionada claramente a uma comunidade específica. É similar aos exemplos bem-sucedidos da Wikipédia e do Mandrake Linux também, embora tenha diferenças fundamentais.

É bem diferente de entrar em contato com quem não sabia que você queria doações, dizer que o projeto já está quebrado porque ninguém doou antes, e pedir doações para que o projeto não feche. Também é bem diferente de dizer que doar para todos os projetos que se utiliza é - ou deveria ser - obrigação dos usuários, como já apareceu por aqui ontem.
Comentário de popolony2k
Obrigacão não......: ...apenas questão de bom senso e até mesmo uma certa "obrigacão moral", mas essa "obrigacão moral" deve partir do próprio usuário.


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Comentário de Ludi
Untitled: Devo salientar que o K3B é usado por uma grande parcela de usuários no Linux (não importanto a DE), sendo assim, não é exatamente algo restrito e pontual.

É interessante ver os logotipos ao lado da página sobre as palavras "Supported by:" (que não tem nada a ver com patrocínio, e sim com apoio que são coisas diferentes) e ver empresas comerciais auxiliando o projeto.

Outra coisa interessante: Note o valor final das doações (4893.17 Euro) e o objetivo inicial da mesma:

"I have been working on K3b for a long time now and my computer always served me well. But it is kind of old now and shows first signs of senility. In order to keep up my work on K3b I need a new machine. There is just no way around it. That is why I am launching a fund-raiser. The goal is to collect 1000 Euro by 31. March 2006."

Que tornou-se:

"With this amount of money I was was able to get a really great computer system: a silent PC from the German company Deltatronic. The baby does not make a sound, is fast, and looks good. Deltatronic even supported my fundraising project by granting me a discount of 15%. Thanks a lot."
Apart from Deltatronic there are some people I would like to thank in particular. Alone, Mandriva supported the campaign with 1000 Euro. Linspire gave 500 Euro to support K3b development."


Thanks to all of you, who donated some money (and gave me nice Amazon presents like Calvin and Hobbes books, which should be part of every good book collection ;)

Enquanto isso vemos projetos que mal conseguem ter dinheiro para pagar a própria hospedagem (e igualmente importantes).

É justo pagar do próprio bolso para desenvolver o software livre (o que quase todos fazem direta ou indiretamente) enquanto clientes (notadamente corporativos) beneficiam-se do seu trabalho sem fornecer nenhum retorno (que não precisa ser financeiro)?

Vemos o MASP, por exemplo, importantíssimo museu brasileiro de arte, sofrendo cortes eventuais de energia pela falta de pagamento (recursos financeiros) desde o milênio passado.
Seu presidente foi reeleito mais uma vez e luta contra a falta de recursos.
Alguém poderia dizer "foi mal administrado", olhando do ponto de vista estritamente administrativo (aqueles que cortam a verba do saneamento e ajustam tarifas acima da inflação enquanto gastam milhões numa únca rua "chique" da capital).

- Desliguem os aparelhos de ar-condicionados, diria alguém.

- Sim, mas então não poderiamos armazenar os quadros e obras antigüíssimas que são suscetíveis não apenas à temperatura do ar mas também ao nível de humidade e pureza.

- Então iremos cobrar mais pela entrada.

- E excluir aqueles de não têm acesso à renda? Está na constituição o direito ao lazer, à cultura...


Outro exemplo: Incor. Também muito bem administrado porém com dívidas milhonárias.
Não há como cortar gastos ao ponto de tornar o sistema não-funcional. Absorve-se a dívida para não prejudicar o usuário.
Muito disso ocorre no software livre, obviamente, até um ponto de ruptura.
Há pessoas que são mais duras com aquilo que (quem) desconhecem. Interessante que as mesmas estão prontas a fazer concessões dependendo de quem estiver na berlinda.
Comentário de Ludi
Eles já pediram anteriormente...: Call for Donations! PDF Print E-mail
Written by Administrator
Thursday, 12 October 2006
Thanks to our friend Claudia Triana, now the KToon project can receive donations from the Free Software Community. Our Paypal account is open and waiting for your help. Any cent you send us will help to accelerate the KToon development. Donations from anyplace around the world are welcome, just click in the "Make a Donation" button above!
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Eles pediram anteriormente no "Call fo donations" em outubro. Como ninguém doou no período, ficaram extremamente frustados com a situação, obviamente.
Comentário de brain
Ecologia:

Muito disso ocorre no software livre, obviamente, até um ponto de ruptura. Há pessoas que são mais duras com aquilo que (quem) desconhecem. Interessante que as mesmas estão prontas a fazer concessões dependendo de quem estiver na berlinda.


Ludi, também é interessante que em outubro, quando o Ktoon pediu doações pela primeira vez, não avisou aqui no BR-Linux. Agora, quando já avisam que está quebrado, surge o anúncio inclusive aqui. E eu disse e mantenho que esta forma de agir não é a ideal, nem tende a trazer os melhores resultados.

Se o Ktoon tivesse agido de outra forma, talvez obtivesse muito mais recursos. Não é culpa minha, sua ou do conjunto de usuários de aplicativos livres para manipulação gráfica o fato de eles precisarem de recursos financeiros externos e não terem obtido antes.

E naturalmente que isto é um bom exemplo negativo para qualquer pessoa que esteja pensando em planejar um projeto de desenvolvimento livre economicamente sustentado. Se o projeto livre precisa de recursos financeiros que seus próprios mantenedores não desejam prover, o ideal é planejar a origem destes recursos.

Eu acho que as pessoas que apreciam, usam ou dependem do Ktoon devem mesmo considerar doar. Não é o meu caso, e já que eu dôo recursos regularmente, prefiro escolher projetos que façam diferença imediata para mim.

Nem acho obrigação moral doar, dôo porque tenho condições e acho que acaba revertendo em bem para todos - e escolho bem os projetos e entidades para os quais contribuo desta forma. Mas não me importo se os outros não doam, e não me sinto de nenhuma forma em débito com projetos que de alguma forma baseiam sua existência na perspectiva incerta de um retorno financeiro na forma de doações. Mas se alguém se sente, acho que deve fazer a sua parte, e você (que eu não sei se se sente obrigado ou não) fez a sua muito bem ao divulgar no Brasil a campanha deste projeto quebrado.
Comentário de Ludi
Ludi, também é: Ludi, também é interessante que em outubro, quando o Ktoon pediu doações pela primeira vez, não avisou aqui no BR-Linux. Agora, quando já avisam que está quebrado, surge o anúncio inclusive aqui. E eu disse e mantenho que esta forma de agir não é a ideal, nem tende a trazer os melhores resultados.

Sim, nem eu soube. [Infelizmente]Eu estava ocupado cuidando dos meus estudos e trabalho e não fui informado por nenhum portal ou fonte que mantenho no meus Feeds (que não são poucas).

Não dá pra ser 'assessoria de imprensa' dos outros :-)

Também acho que não mudaria em nada os fatos. Sendo sincero, não os trouxe anteriormente por desconhecer do ocorrido, por isso pontuei agora.

Quanto ao resto, eu entendi o seu ponto e seu conceito. Compartilho com você alguns deles. Não é preciso os repetir ad nauseam ou ad infinitum (como em alguns casos) :)

OBS: Não me sinto obrigado, faço por querer, por acreditar no projeto, assim como faço o que posso para ajudar quando (e quanto) dá.






Comentário de Icozinha
Augusto, você não reparou: Augusto, você não reparou que não importa o que você fale ou argumente, ele vai continuar retrucando, deturpando e folgando para te deixar acuado de raiva e de saco tão cheio que você nem vai responder mais, apenas para não perder o alimentozinho do ego dele de ser o último a dizer alguma coisa e sair contando vantagem para os amiguinhos (se ele tiver algum)?

Não alimente os trolls, e os egos deles!
http://br-linux.org/linux/node/2647
Comentário de Icozinha
Só para complementar, um: Só para complementar, um trecho do texto aqui mesmo do site mencionado acima:

"Não alimente os trolls! Eles não querem ser convencidos, e nem estão ali para aprender com o que o público que discute com eles responder, portanto todo esforço para catequisá-los poderia ser melhor empregado fazendo algo em prol da comunidade."

Nesse caso o seu tempo seria melhor empregado até assistindo alguma novela mexicana do que ficar tentando achar alguma esperança de ter um diálogo decente com esse sujeito. ;)
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