Decisão judicial finlandesa inocentou ativista que divulgou na internet códigos para abrir bloqueios DRM de DVDs. A medida e os argumentos do juiz geram polêmica, pois a Finlândia é membro da União Européia e o bloco aprovou diretiva, em 2001, com duras regras em defesa do copyright.
O desenvolvedor Mikko Rauhala era acusado de desrespeitar o copyright de estúdios e gravadoras por distribuir na internet códigos que ensinam como liberar cópias em DVDs. Seu posicionamento era intencional, e ele apresentou-se voluntariamente à polícia e reconheceu ter publicado um site para discutir formas de retirar ferramentas anticópias de DVDs - com a intenção de levar o sistema judicial a ter de tomar uma decisão sobre a questão.
Ao analisar o caso, o tribunal da Finlândia entendeu que o grupo de Rauhala não cometeu nenhum crime. Segundo o juri, códigos para abrir DVD são oferecidos de forma abundante na web e, portanto, a ação dos hackers não teve impacto significativo para causar perdas aos estúdios. O juri entendeu ainda que remover ferramentas anticópias não é um crime na Finlândia e citou o caso da Suécia, onde a lei também não proíbe remover DRM.
Saiba mais (info.abril.com.br).
Esse caso me lembrou uma frase que li na internet, não lembro bem onde lí, mas que falava que está na hora de dar um basta no autoritarismo na indústria de entretenimento, que não é correto que eles digam quais são os direitos do consumidor. Não que nós devamos levar isso ao pé da letra, mas as coisas tem que ser melhor equilibradas.
Tomara que o caso dessa lei da internet aqui no Brasil tenha um final mais pró-consumidor.
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"... e não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."