Telecentros e outros projetos similares, promovidos pelo governo federal, por autarquias, por ONGs, pelos estados e pelos municípios, mas atuando em uma mesma área e sem coordenação ou cooperação ativa entre si certamente não são a melhor forma de alocar os recursos disponíveis em todas as esferas interessadas em apoiar a inclusão digital no Brasil.
É necessário resguardar as iniciativas locais e até mesmo individuais, mas nos casos em que a atuação ocorre em paralelo, qual a justificativa para duplicar esforços de forma isolada e redundante, ao invés de incentivar as iniciativas em parceria? Esta é uma pergunta que freqüentemente surge em discussões sobre modelos de inclusão digital propostos pelas diversas esferas.
E é neste sentido que considerei muito interessante o chamado do Presidente do ITI, Renato Martini, em recente evento de criação da Comissão para a Inclusão Digital, com a missão de coordenar os projetos de inclusão digital do governo federal.
Martini reforçou a idéia defendida pelo coordenador do projeto de inclusão digital do ITI, o Casa Brasil, Edgar Piccino, que no mesmo evento afirmou ser impossível construir um programa de inclusão do tamanho do Brasil sem ser calcado em parcerias.
O presidente do ITI foi incisivo ao destacar outro aprendizado que o Casa Brasil traz: o da unidade. Martini declarou ser contrário à replicação de projetos". "Não tem porque permitir haver redundância de esforços nos projetos de inclusão digital no Brasil. Precisamos buscar a unidade, a cooperação."
E sua manifestação terminou com o questionamento que resume a situação: "Se há um projeto parecido em localização próxima, porque não aderir como parceiro no lugar de criar outro quase igual?"
Saiba mais (iti.gov.br).
Mas bem que poderia ser revisto o acesso à internet no Brasil.
Acabam de fechar um péssimo acordo com as gigantes de telefônias para oferecer acesso discado de r$ 7,00 mensais por 6hs de acesso.
Lastimável!!!
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