Intel quer diminuir o consumo de energia no Linux
“A Intel lançou ontem o site LessWatts.org, com o intuito de fornecer ferramentas para melhorar a eficiência no consumo de energia no Linux.
Como foi anunciado, o projeto LessWatts é composto por vários componentes, incluindo melhoras no código do kernel, as ferramentas PowerTOP, Battery Life Toolkit, além de outras disponíveis na página de downloads do projeto. A Intel também dará suporte aos recursos de economia de energia que está usando nos seus produtos.”
Enviado por Renan Rangel (renanΘbr-net·org) - referência (br-net.org).
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de timm
23/09/07 16:42 - usuário registrado #6071
Bem: Eu não tenho do que reclamar, Meu Core 2 Duo funciona extremamente bem no Linux, o gerenciamento de energia é inteligente e o processador dificilmente chega em 40º, trabalhando a maior parte do tempo em 1.2GHz.
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Linux User #405251
http://timmerman.wordpress.com
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Linux User #405251
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Comentário de cppware
23/09/07 21:35 - usuário registrado #4963
Banalização de Softwares Leves: Poxa, Douglas, um excelente comentário foi postado. Muito inteligente!
Concordo intensamente com sua frase "Por mais que proclamem o fim da limitação dos recursos computacionais, e daí a banalização de softwares leves e otimizados, esta é uma questão que jamais se tornará obsoleta --não no atual cenário de produção e consumo energético". Pois é. Vivemos em uma época do desenvolvimento de softwares em que a preocupação está em fazer programas "portáveis", "não-compiláveis" e de escrita fácil, mas sem pensar na economia de energia. O que temos, então? Milhares de máquinas virtuais rodando umas sobre as outras, fazendo com que um programa que some 1+1 consuma o equivalente à uma planilha eletrônica feita naquelas velhas linguagens... (ah, épocas boas).
Bom, talvez minha orientação esteja errada, mas seu pensamento está correto. Muito bom!
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Gustavo L. Santos
Concordo intensamente com sua frase "Por mais que proclamem o fim da limitação dos recursos computacionais, e daí a banalização de softwares leves e otimizados, esta é uma questão que jamais se tornará obsoleta --não no atual cenário de produção e consumo energético". Pois é. Vivemos em uma época do desenvolvimento de softwares em que a preocupação está em fazer programas "portáveis", "não-compiláveis" e de escrita fácil, mas sem pensar na economia de energia. O que temos, então? Milhares de máquinas virtuais rodando umas sobre as outras, fazendo com que um programa que some 1+1 consuma o equivalente à uma planilha eletrônica feita naquelas velhas linguagens... (ah, épocas boas).
Bom, talvez minha orientação esteja errada, mas seu pensamento está correto. Muito bom!
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Gustavo L. Santos
Comentário de Copernico Vespucio
28/09/07 16:04 - usuário registrado #4868
Equilíbrio prático: No mundo real, é preciso alcançar um equilíbrio satisfatório entre desempenho (e consequentemente consumo de energia) e as facilidades de criação, manutenção e porte de softwares.
Eu tenho sempre presente que um soft menos que ideal é melhor do que nenhum software (seja porque ele ainda está em desenvolvimento a anos, porque está inoperante devido à baixa qualidade/falta de manutenção, porque não me atende ou porque ele simplesmente não roda na minha plataforma de hardware).
Então, uma vez que vc. tem o software menos que ideal, sua obrigação é identificar (observando seu funcionamento) tudo o que pode ser otimizado (dentro do tempo e dos recursos disponíveis) e efetivamente realizar essas otimizações.
De resto, concordo: otimização é um objetivo mais que desejado, é primordial.
Principalmente porque hoje em dia a Lei de Moore (que muitos chamam de "Law of More Machine" :P) não manda mais nada.
Eu tenho sempre presente que um soft menos que ideal é melhor do que nenhum software (seja porque ele ainda está em desenvolvimento a anos, porque está inoperante devido à baixa qualidade/falta de manutenção, porque não me atende ou porque ele simplesmente não roda na minha plataforma de hardware).
Então, uma vez que vc. tem o software menos que ideal, sua obrigação é identificar (observando seu funcionamento) tudo o que pode ser otimizado (dentro do tempo e dos recursos disponíveis) e efetivamente realizar essas otimizações.
De resto, concordo: otimização é um objetivo mais que desejado, é primordial.
Principalmente porque hoje em dia a Lei de Moore (que muitos chamam de "Law of More Machine" :P) não manda mais nada.
Por mais que proclamem o fim da limitação dos recursos computacionais, e daí a banalização de softwares leves e otimizados, esta é uma questão que jamais se tornará obsoleta --não no atual cenário de produção e consumo energético. Primeiro porque energia é relativamente cara e tem implicações ambientais, sendo assim, o maior gasto é obrigatoriamente ruim e indesejável. Segundo porque plataformas computacionais com recursos inerentemente limitados sempre existirão --aliás, a tendência é de aumento--, por exemplo, sistemas portáteis e embutidos, computadores alimentados por baterias ou fontes alternativas de energia, etc.
Como a informática tem se tornado cada vez mais popular e difundida, a otimização de um hardware ou software tem sido gradativamente mais impactante. Pegue por exemplo o GNU/Linux. Qualquer otimização (ou não otimização) em um dos seus componentes tem conseqüências generalizadas --multiplicadas pelos pontos de uso-- em função da sua imponente popularidade.