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InformationWeek - Código aberto: quem recebe mas não devolve?

“As empresas que se beneficiam mais do código aberto dão algo de volta à comunidade? Esta é uma questão provocativa que surge quando você dá uma olhada mais de perto em como os projetos abertos mais proeminentes funcionam. Não quero apontar para ninguém, mas que tal os bancos e empresas financeiras? quanto eles devolvem?

As empresas que se beneficiam mais do código aberto devolvem algo à comunidade? Provavelmente poderíamos perguntar isto a qualquer membro das Fortune 500 que não seja uma empresa de tecnologia relacionada ao código aberto. Mas vamos dirigir a pesquisa aos bancos e empresas de serviços de Wall Street. Eles usam Linux e código aberto ultimamente.

A InformationWeek quer saber quem são os contribuintes voluntários para o código aberto.
” Veja o texto completo em InformationWeek Weblog: Open Source: Who Takes But Doesn't Give Back?.

Exemplos de organizações brasileiras cujo produto ou serviço não seja software e que contribuíram significativamente código-fonte para projetos livres também serão bem-vindos nos comentários.

Comentários dos leitores

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Comentário de lucmult
Cases: Bom basicamente no momento atual só pelo fato de utilizar SL/CA, já é uma grande contribuição.

Pois um argumento que sempre existe é:
"Quem usa !?", "Eu uso windows/MSOffice/IE , pois é o que todo mundo usa."

Com muitos cases de utilização esses argumentos vão perdendo a força. Mas obviamente se houver outro tipo de contribuição agregaria mais força. ;)

PS: Não li o link :S

Até mais,

Luciano Pacheco
Comentário de Daniel Dantas
Não discordo, mas a idéia: Não discordo, mas a idéia inicial é que as pessoas que utilizassem o software livre contribuissem de volta para a comunidade com modificações que elas mesmas necessitassem.

O problema é que ao invés dessas pessoas botarem a mão na massa, fazer essas modificações e contribuí-las de volta, elas apenas mandam emails para os desenvolvedores dos projetos pedindo pelas modificações e mais nada.

Para uma empresa, isso não deveria ser difícil, já que ela tem outras três alternativas: contratar programadores (bem mais que o necessário para somente modificar o código), comprar um software (muito mais caro) ou não informatizar a empresa (ficando para trás dos concorrentes).

Acho que contribuir com dinheiro ou com modificações é bem melhor para essas empresas. Fora que elas iriam garantir que o projeto não iria morrer no meio do caminho.
Comentário de Copernico Vespucio
Eu estenderia a idéia: Quantos usuários do nosso nível reclamam publicamente de algum bug em um software livre, mas não são capazes de mandar um relatório de bug para ajudar o autor?

Quantos usuários são programadores, mas não contribuem com um grama de seu conhecimento para projetos livres ou de código aberto, nunca escreveram um tutorial e nunca mexeram uma palha para ajudar outros estudantes?

Acho que a comunidade deveria divulgar essa idéia...

Em relação a empresas, na falta de melhor, o mínimo que pode ser feito e tornar publicamente documentados seus "casos de sucesso", pois eles servem como guia para uso dos softwares envolvidos. Isso custa pouco e até serve como "propaganda" da empresa.

Existem muitas empresas (inclusive brasileiras) que trabalham com soft livre e retornam, mas não necessariamente para o projeto original. Esse é um outro ponto que precisa ser considerado e até incentivado.
Comentário de xultz
É preciso ter uma coisa em: É preciso ter uma coisa em mente: uma das liberdades do software livre é a de ser um mero usuário. Está escrito na licensa, ninguém é obrigado a contribuir, o software livre permite que pessoas motivadas contribuem.
Assim sendo, não espere filantropia de nenhuma empresa. As empresas estão comprometidas com seu lucro e ponto. Uma empresa só vai contribuir se essa contribuição realmente trouxer mais lucro prá empresa, é a velha equação do custo x benefício.
É como o Aurélio disse uma vez numa palestra, depois que você torna um software livre, ele cria asas e vai parar onde você não espera, pode se tornar muito usado, como pode ser que ninguém o use, mas o programador perde o controle desses aspectos. Então, não podemos dizer para uma empresa "você está usando licitamente software livre e não está contribuindo nada", porque é um direito.
Comentário de brain
sim, mas o inverso também é importante: se soubermos quem são as empresas que contribuem código, podemos divulgar os casos, estudar as razões do sucesso, e tentar estimular que se repitam.
Comentário de vmedina
Divertido: [ironia]Por quê azucrinar os desenvolvedores publicamente é mais divertido que contribuir com algo.[/ironia]

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Lucas Willian Bocchi
Usar não seria também uma contribuição?: Eu vivo utilizando SL em tudo o que eu faço, exceto no desenvolvimento do aplicativo da empresa que trabalho, pois não cabe (somente) a mim decidir o rumo de tudo que acontece nela, incluindo nisso linguagens de programação. Entretanto, todos os servidores da empresa utilizam sistemas Livres (GNU/Linux e *BSD's em sua maioria), com bancos de dados Livres (Mysql, PostGRES e Firebird em sua maioria), openLDAP, samba etc... Sempre que posso (o que não é sempre) contribuo com alguma coisa (script de backup do Firebird, alguns artigos sobre o funcionamento do sistema e sobre algumas ferramentas, etc), e sei que a maioria do que a comunidade me ajuda não poderei contribuir jamais.
Mas será que quando alguém chega na nossa empresa, e você fala que vc utiliza o linux, isso também não é uma grande contribuição? Convencer alguém a utilizar o linux em seus servidores e desktop (dentre outros) também não é uma contribuição à comunidade do Software Livre? É um questionamento que gostaria de levantar... Particularmente, não sei o que pensar... Vejo tanta gente que já convenci a usar o linux quer somente faturar ou "baixar custos" com ele, deturpando a idéia do "é livre" com a idéia do "é grátis". Não contribui com nada, somente utilizando a comunidade como enormes sanguessugas de conhecimento...
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