Documentos publicados pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (19), agravam as denúncias de que a Planam, empresa envolvida no escândalo dos sanguessugas, geriu recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia para a compra de ônibus usados pelo programa de inclusão digital. O esquema dos sanguessugas ganhou notoriedade quando a Polícia Federal prendeu diretores da empresa Planam acusados de vender ambulâncias superfaturadas para o Ministério da Saúde. O esquema existia desde 2001 e contava com a colaboração de deputados federais, que faziam emendas ao orçamento da União pedindo a compra de ambulâncias para seus Estados via Planam.
Em maio, o Ministério Público alertou para o fato de a Planam também ter vendido ônibus para o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Os ônibus foram transformados em telecentros móveis para o programa de inclusão digital da pasta, que leva o acesso à internet a pontos isolados do País. Documentos publicados pela Folha mostram que ao menos 20 deputados enviaram ofícios ao MCT pedindo a liberação de recursos para a Planam comprar ônibus. A Planam disse ao jornal que só se manifestará sobre o assunto após periciar os documentos publicados. Veja o texto completo em
INFO Online - Plantão Info - Sanguessugas usaram inclusão digital, diz FSP - (19/06/2006).
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Gustavo Picoloto
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