A capacidade de rodar, em uma mesma máquina física, diferentes estações lógicas - ou virtuais - não é um conceito novo. Porém, embora sua origem remeta aos ambientes de mainframe, nos anos 60, a chamada virtualização está longe de ser uma tecnologia anacrônica.
De acordo com a IDC, ela está a caminho de se tornar uma prática padrão entre as mil maiores empresas do mundo, listadas no ranking Fortune 1.000. Segundo dados da Forrester Research, mais de 40% das empresas norte-americanas já abraçaram a tecnologia.
De carona na onda da consolidação de servidores, a vitualização é um conceito que começou a chamar a atenção das empresas há cerca de cinco anos. Até então, era uma prática comum entre as empresas - como ainda é, em muitos casos - utilizar servidores separados para hospedar aplicações críticas, como servidores de e-mail, bancos de dados e softwares de gestão.
O problema deste modelo é que ele aproveita mal os recursos das máquinas - em média, os servidores utilizam somente de 5% a 10% da sua capacidade, segundo estimativa da empresa de software para virtualização VMware.
Com o objetivo de reduzir os custos de administração e manutenção e centralizar o trabalho dos gerentes de tecnologia, as empresas apostaram em um novo conceito: utilizar equipamentos mais robustos, com mais recursos de processamento e espaço em disco, para hospedar as diversas aplicações da companhia, prática batizada de consolidação de servidores. Veja o texto completo em
IDG Now! - Virtualização: rode vários sistemas operacionais na mesma máquina.