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GPLv3: o LinuxJournal perguntou direto à fonte: Stallman, Torvalds, Alan Cox, Hartman, Morton e Miller

Alguns dos principais envolvidos no debate não rejeitaram o convite do Linux Journal para expor claramente sua opinião.


“Com toda a intensidade do debate internacional sobre os méritos e perigos ocultos da futura nova licença da licença GPL, o Linux Journal resolveu ir direto à fonte, contatando o líder máximo da FSF e autor da GPLv2, Richard Stallman, e um conjunto dos principais desenvolvedores do kernel Linux, incluindo seu autor original Linus Torvalds, seu fiel escudeiro Andrew Morton, e mais alguns que freqüentemente têm sido vistos expondo opiniões dissonantes - incluindo o defensor ferrenho da proibição dos drivers de código fechado, Greg Kroah-Hartman, e o ponto de vista europeu de Alan "Linus é um péssimo engenheiro" Cox.



As respostas são longas (ao final de cada uma tem o link para a respectiva continuação), e a leitura vale a pena para quem quer entender melhor os pontos de vista envolvidos. Recomendo que você leia a íntegra, mas vou sintetizar abaixo o que mais me chamou a atenção em cada uma das respostas, me restringindo aos trechos que saíram na edição impressa. Não é uma tradução literal, portanto acompanhe pelo texto original.

Richard Stallman: o propósito da GNU GPL é defender para todos os usuários as liberdades que defendem o software livre, e é o resultado da implementação do software livre da maneira mais forte que pudermos. Assim, ela impede qualquer intermediário de acrescentar restrições adicionais. Mas a versão da GPL de 15 anos atrás não lidava com a ameaça de o programa ser tornado menos livre por restrições técnicas ao seu redor, como ocorre no caso da tivoização, em que o código-fonte recompilado não pode ser executado no equipamento original. Assim, decidimos fazer o que for necessário para evitar a tivoização de nosso software.

Linus Torvalds: Não acho que vá haver muitos efeitos práticos, então provavelmente isto nem importa tanto assim. Não é como se não tivéssemos tido discussões de licenças antes, ou como se a divisão entre as mentalidades de software livre e as de código aberto sejam uma novidade introduzida pela GPLv3. Assim, embora ainda haja possibilidade de acordo, não acho que será um desastre se terminarmos tendo uma nova GPLv3 incompatível com a GPLv2 - já convivemos com licenças livres incompatíveis hoje, e os aplicativos das licenças mais diversas rodam tranquilamente no kernel GPLv2. O pior de tudo vai ser a confusão entre duas licenças possivelmente populares e incompatíveis entre si, compartilhando a mesma sigla. De certo modo, espero que a admissão de que pode haver diferenças de opinião acabe com tensões estúpidas, e que a FSF possa até parar de usar o nome GNU/Linux.

Alan Cox: Não existe GNU/Linux. Isto é algo importante de se compreender e esclarecer. Quero dizer que não existe nem mesmo uma entidade abstrata que pssa ser propriamente chamada de "GNU/Linux". É uma campanha da FSF para tentar se associar ao Linux. Normalmente esta é uma das coisas que a FSF faz e as pessoas apenas suspiram, mas quando se olha para o debate sobre licenciamento, esta distinção é vital. O Linux não é um projeto da FSF, a maioria de seus desenvolvedores não crê na orientação política da FSF, e o Linus escolheu originalmente esta licença por acreditar que ela era adequada ao projeto, e não por ser um fã do Manifesto GNU. Assim, a questão não é sobre o pessoal do Linux se separando da FSF - é sobre um projeto separado sendo consultado para saber sua opinião sobre uma nova versão de sua licença, e deixando-a clara. O projeto Linux de fato faz uso das ferramentas GNU, mas isto não o torna um projeto GNU, ou gera a necessidade de prefixar seu nome, mais do que esta minha mensagem não é propriedade da IBM por ter sido escrita em um PC, ou precisa ser prefixada com a sigla BT porque a minha ADSL é da British Telecom.

Greg Kroah-Hartman: A questão que a FSF chama de Tivoização basicamente afeta hoje essencialmente apenas o kernel Linux, pois não há outros kernels populares sob a licença GPL - e a restrição de execução no Tivo e outras similares ocorrem justamente sobre o kernel. Nós desenvolvedores do Linux já temos a nossa própria política com relação à possibilidade de uma BIOS ou firmware determinarem se um determinado kernel pode ou não dar boot. A FSF está incluindo detalhes na GPLv3 que basicamente se aplicam apenas a nós. Como a FSF não contribui com o desenvolvimento do Linux e não tem nada a ver com ele em geral, nós desenvolvedores do kernel não estamos apreciando a forma como ela está lidando com uma questão tão específica e sobre a qual já nos posicionamos.

Andrew Morton: Somos programadores e passamos nosso tempo programando, e não pavoneando em reuniões sobre questões legais e jogos políticos. Assim muitos de nós simplesmente ignoraram a questão, até que percebemos aonde estavam querendo chegar, e soubemos das preocupações que surgiam. De fato isso aponta para outro problema: a maioria das pessoas que escreve código não se manifestou, e mesmo assim a FSF presume que fala em nome deles, e usa seu trabalho como munição nas campanhas dela. E por que esses programadores não falam? Alguns estão ocupados. Outros trabalham para empresas com excesso de advogados que têm medo de que as opiniões deles possam ser vistas como sendo da empresa. Alguns não falam inglês muito bem. E todos acham o tema tedioso e uma distração.

Dave Miller: Para o kernel, acredito que as coisas continuarão indo como sempre foram. Os problemas estão basicamente nos projetos sob o guarda-chuva do projeto GNU, como o gcc e binutils. O copyright deles pertence à FSF, que quase certamente irá relicenciá-los sob a GPLv3. No momento em que a FSF relicenciá-los, ficaremos sabendo o que seus desenvolvedores acham do assunto - eles continuarão desenvolvendo como se nada tivesse acontecido (mas agora sob a GPLv3), ou simplesmente criarão forks GPLv2 (este ou não é exclusivo). A FSF pode definir o licenciamento dos projetos cujo copyright pertence a ela quanto ela quiser, mas são os desenvolvedores que decidem o que acontecerá, em última análise: quando o pessoal político faz alguma bobagem, os desenvolvedores livres sempre podem levar seu conhecimento (e o código completo) para outro lugar. Eu sei disso na prática, pois fiz parte do grupo que criou o fork do GCC e retirou-o do domínio do projeto GNU no passado, por discordar da orientação que estava sendo dada. Richard Stallman não gostou nem um pouco, mas não podia fazer nada para impedir. E mais tarde, foi o nosso fork que foi adotado como o "GCC oficial" pela própria FSF. Mas a questão ainda está fechada, então a FSF ainda tem tempo de consertar as pontas soltas.

Mas não se baseie na minha interpretação - leia o artigo original!”


Enviado por André Cruz - referência.

Comentários dos leitores

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Comentário de acassis
GNU or NOT GNU?: Então tá combinado, da próxima vez que você vir escrito GNU/Linux em algum texto leia Linux apenas :-)

E sim, eu conheço aquele bla-bla-bla de porque deveria ser GNU/Linux, mas francamente isto não passa de guerra de egos.

Linux é um nome que soa bem, não estraguem o nome. De qualquer forma quem usa Linux sempre descobrirá o que é liberdade e o que é a fundação GNU.

Comentário de Sérgio Luiz Araújo Silva
GPLv3: Se linux é somente Linux e não "GNU/linux" então o Torvalds deveria tentar fazer as coisas que faz no dia-a-dia só com o kernel. Se não fosse a fundação GNU o linux não passaria de um kernel, o que a final de contas ele é. O que está em discussão são as restrições DRM, que só quem não sabe o que significam fica colocando impecilhos. De que adianta ter todos os usuários do mundo usando o sistema se ele vai ser no futuro tão imbecil quanto o windows. Fico torcendo para aparecer um novo kernel GPLv3 e abandonar o Linux. Pra min o que importa é a filosofia, a liberdade, sem ela eu voltaria a usar mesmo o windows.
Comentário de Cadu
Falaram e disseram...: Será que é tão difícil de entender que o Linux NÃO é projeto da FSF, e que não tem NADA a ver com a GNU?

Espero que depois dessa, os faladores, filósofos e políticos deixem os desenvolvedores em paz (e parem de usar o nome GNU/Linux, como o Linus falou).
Comentário de darkmagus
GNU, Linux ou GNU Linux???: Agora realemente o negócio fico confuso.
Ok, Linux seria apenas o kernel(por + importante que seja) ou ele é o sistema em si?
Programas do projeto GNU são aqueles que rodam por cima do kernel, não é o Sistema em si.

Então o que eu estou usando agora???
Sistema sem nome?

PS: No Mac OSX ocorre uma diferenciação bem clara ente kernel e sistema.
Porém o Unix puro era um sistema operacional e era kernel, isso?


Comentário de Danilo Egea
(GNU or NOT GNU?) ?: Acho que houve um mal entendimento por parte de Alan Cox, o projeto Kernel Linux de fato nao deve levar o nome GNU junto. O que deve de fato levar o GNU no peito sao as varias distros que existem. GNU/Linux, Linux = o kernel, GNU = todo o restante.

Lembrando que um Kernel nao faz um sistema completo.
Comentário de edisonborges
Gnu Lunx ou Linux ...: Tão simples quanto esta na cara, mas exite gente que não quer ver.
Ténico em desenvolvimento, não quer saber de política, propriedades e etc. No meu ver: a fraze bem colocada "Deixem os programadores,técnicos de lado" Perfeita ! Querem chamar de GNU+Linux, problema seu, Eu acho que o nome LINUX já esta bem difundido no meio comercial tanto quanto do usuário comum. Ninguém sabe oque é "Exceto ...Quem lê" Fedora ,Debiam, Kurumin, Ubuntu, Calango e etc.
Boa parte do pessoal aqui em terra "braziles", sabe que existe algo mais que o Rwindows. E se o nome é GNU+Linux e ou só Linux, pouco importa. Estão comessando a ficar cansados de saber que é bom. Mas cade ??? É contatível com Windows ??? Roda joguinho ??? Roda Meus programas que uso no Rwindows ??? Resposta...:
- Não...Talvez !
- Mas posso afirmar. É melhor...
- Não pega vírus.
- É mas rápido. Não usa anti-vírus.

Tá e dai ???
Entenderam ... GNU+Linux não responde perguntas, nem resolve problemas, só atrapalha e tira a atenção.
Quanto a defesa urindas de DRM e qualquer porcaria do futuro.
A rede é livre... A menos que um idióta político resolva criar passaporte para você usuário "normal" acessar outros paizes.
Que muito provalvalmente, não vai demorar.
Aposto minha vida, que já estão criando um passaporte e barreiras
para acesso a internet. Logo, logo você pra acessar a rede internacional, vai pagar... Esta zueira não vai durar pra sempre.

Eu há 20 anos atraz já tinha cantado apedra "O Unix um dia vai prar na mesa de trabalho e vai se tornar a ferramenta de trabalho de todos" e Eu só usava DOS e TBASIC, Clipper e Cobol, quando comecei a ler e entender em plena recessão, oque era o tal do Edix, que poucos sambém do que se trata, vi ali a resposta. Fui redicularizado "- Como um sistema caro como este, vai estar ao alcanse de todos ?. Com este hardware que tabém é caro ?".

Por isto, voz digo. Não espere nenhuma continuidade do modelo que esta ai hoje. O futuro vai se mostrar juntamente com a esperteza política de alguns infelizes ou por advercidades como ideoligia. Exe: queda do WCT "Sem querer ser praguimático. Mesmo já sendo". Logo,logo alguém vai perceber que o trafego de qualquer informação uriunda do seu paiz, não é intereçante a outrem, e vai colocar barreiras.
Lamento... Mas este é o futuro... Gnu+linux, ou simplesmente só Linux ... Vai sobrevider na subrede pois havera a rede legalizada e a sub rede, mantida por outras entidades, clandestinas e não legais.
Você acha que isto é fixão .... Me aguarde e guarde meu nome;

Bal. Camboriu é linda mas sem Linux de nada adianta. :D
Comentário de PesT
Seguinte: O Linux usa ferramentas GNU.. todo mundo sabe, agora sobre usar ou não usar o nome Gnu/Linux, eu penso da seguinte maneira...

Muitos usam firefox no windows.. e nem por isso se chama Mozilla/Microsoft Windows...certo? é ridiculo..

Linux é o kernel... GNU tem o proprio kernel, o que se usa sao apenas softwares.. e pronto.. nao existe o que discutir...
Comentário de escovadordebit
Contradição.: deve de fato levar o GNU no peito

É interessante como as opiniões as vezes se tornam contraditórias sobre o tema "liberdade".

De repente vejo a palavra deve em um comentário, o que de certa forma parece cercear a liberdade mínima de poder escolher a denominação de um projeto.

Que coisa...

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de John Doe
John Doe:: GNU é o caralho!
Comentário de JPayne
................: Acho que o grande objetivo do RS falar tanto nessa coisa do GNU/Linux é para que quando alguem for apresentar o linux a alguem, fale tambem de toda a filosofia que existe por trás da comunidade e da FSF... quanto mais divulgado os aplicativos GNU, maior a chance de mais pessoas poderem contribuir de alguma maneira com o crescimento da comunidade de Software Livre !!! Acho natural, que ele faça isso, mesmo porque se não ele, quem iria fazer isso ??? Ele só está tomando cuidado com algo que ele mesmo criou !!!
Acho que é direito de cada um chamar como quiser: Linux, Gnu/Linux, Sistema Operacional de Graça, Sistema Operacional aberto, Sistema Operacional Livre !!!
Ele está tentando fazer com que o máximo possível de pessoas saibam o que é e onde quer chegar a FSF e os softwares GNU...
E também acho natural que o Linus prefira chamar de Linux... afinal, cada um puxa a sardinha pro seu lado !!!!


João Paulo
Linux User #345200
Debian e Ubuntu: Pai e filho !!
Pai em servidores, filho em desktops !!!!
Comentário de popolony2k
Alan Cox é .....: ...o melhor.


Leidson - Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org - Java Universal Messenger
Politics is showbiz for ugly people !
Alckmista X Mula - Debate I, II, III e Entrevistas

http://blog.planetagol.com.br/category/blog-do-leidson/charges/
Comentário de Connochaetes Taurinus
Tudo bem, o RMS que chame o: Tudo bem, o RMS que chame o Linux como desejar e pelas razões que bem entender, mas não tolero suas carpideiras "corrigindo-me" a toda hora, afinal, eu não corrijo-as. Para eles é GNU/Linux, para mim e outros tantos é Linux, mas no fundo, é tudo a mesma coisa. Debian continuará a ser o mesmo ainda que alguém o chame tão somente de Linux ao invés de GNU/Linux. Então não *odam.
Comentário de Professor Pasquale
Analfabetismo: Há tantos erros de gramática no seu post que não pode ser algo proposital...você é analfabeto MESMO!
Comentário de PSL
PSL: Porque este tipo de notícia nao entra no PSL?
Nem na listas do partido PSL nem na página partidária PSL
Engraçado isso ....
Comentário de Ganco
Vamo considerar , né: Olha só , tudo bem que queiram chamar de Linux ou GNU/Linux ... o mais importante é que os caras querem trabalhar no projeto sem se preocupar com besteiras como essa ... chamem do que quiser mas deixem sempre claro que o Kernel Linux usa ferramentas do projeto GNU e que estes sao coisas distintas e a FSF é uma ideologia.
Eu to preocupado mesmo é com drives proprietarios não quererem abri-los a exemplo da Nvidia, por problemas de concorrencia ou drives de placas de modem com drives proprietarios estarem cobrando pra liberar versao para Linux (absuro pois ja paguei pela placa e tenho DIREITO ao driver).
Não quero que o Linux ou GNU Linux como queiram seja ridicularizado por problemas judiciais ou de licensa e que acabe se tornando uma guerra de ideologia , licensas e briga de ego.
Quero ser livre e não me preocupar com burocracias vomitadas em mim.
Comentário de Marcelo Ulianov
Alan Cox é DEZ ! A cabeça: Alan Cox é DEZ ! A cabeça nas nuvens e os dois pés no chão !
Comentário de Linus
Licença: PORQUE NINGUEM AQUI SABE ESCREVER ????????????


Comentário de Animal-X®
Meio off...: Só queria saber qual distro a galera cabeça aí usa !!!
Pois concordo com a opinião de todos e acho que essa jogada da FSF de querer fazer intrigas por causa de licenças é uma bobagem...o que importa é a união das comunidades de SL para continuidade dos projetos...
----------------------------------------------------------------------
Sergio Augusto Vladisauskis (Animal-X®)
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Linux User: 305281 | Linux, OpenSolaris, BSD's & Haiku
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Comentário de vmedina
Ele achar que deve é uma forma de expressar: a liberdade dele.

Liberdade é uma coisa diferente de não possuir obrigação (não que eu ache que GNU/Linux deva ser obrigado). Falta de obrigação é outra coisa. Como todos os direitos ela tem os deveres para garantir que ela se mantenha. A GPL transmite esses deveres muito bem.

IMHO, usa quem quer. O próprio projeto GNU te garante isso pela GPL. ;)

O mais importante é se conscientizar que alí não tem só um kenel, coisa que seria muito pouco útil para o usuários, e sim o kernel e mais um monte de programas desenvolvidos pelo projeto GNU.

No mais, é como diria Bill Shakespeare:"Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro nome não teria igual perfume?" - Romeu e Julieta - Ato II - Cena II: Julieta

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Detalhando: Linux = Kernel
GNU = Utilitários (ls, cd, Bash e etc.)
Sistema operacional = Kernel + Utilitários = GNU/Linux, GNU+Linux, Linux/GNU, Linux+GNU, GNULinux

Entendeu o lance? Sem o kernel, os utilitários não são nada. Sem os utilitários o kernel não é nada. O que hoje popularmente dizemos ser Linux não é só o trabalho do Linus, bem como não é só o trabalho do projeto GNU. Cada um deu sua contribuição valorosa.

Vc chama como vc quiser, IMHO, mas que sem GNU não há GNU/Linux e sem Linux não há GNU/Linux.

Minha posição pessoal: Como Linux é mais difundido, prefiro chamar assim. Porém não deixo de lembrar que não haveria sistema sem o trabalho incrível do projeto GNU.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de nemesis
seguinte: "O Linux usa ferramentas GNU"

O Linux usa ferramentas GNU, VÍRGULA, durante seu desenvolvimento. Isso quer dizer, GCC + Make etc. Fora isso, no entanto, o kernel Linux não "usa" as ferramentas GNU, são elas que o usam. Sem as ferramentas, o Linux é só um kernel e usuários não têm como interagir com ele diretamente, e sem o kernel, as ferramentas têm que achar um outro host...

No entanto, devo admimitir que o Stallman parece ter começado a pintar o chão do quarto do lado errado e agora se vê preso em um canto, sem ter como sair. Quantas distribuições desktop Linux modernas poderiam efetivamente ser chamadas sistemas GNU, quando têm tão pouco GNU dentro?

Quero dizer, para um cara rodando Kubuntu, nunca usando shell e muito menos ferramentas de desenvolvimento -- que, aliás não vêm mais por padrão em distribuições desktop -- mas com contato direto com Xorg, KDE, OpenOffice, Firefox e companhia, a única GNU-coisa efetivamente necessária para ele rodar seu sistema é a libc. E ele não tem contato direto com essa, é uma blackbox que pode ser trocada como qualquer outra peça. Apesar de que daria um trabalhão...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de George
Engraçado como é fácil: Engraçado como é fácil esquecer porque estamos aqui hoje falando de Linux. Como é fácil esquecer o que permitiu ao kernel do Linus se popularizar. É ainda mais fácil não querer tomar posição. E estupidamente mais fácil dizer "fulano é 10", sem apresentar argumentos LÓGICOS que justifiquem o "fulano é 10".
Bom, eu não uso Linux, eu uso GNU/Linux, porque quando preciso compilar alguma coisa, e existem coisas que precisam ser compiladas, eu uso o gcc, que só existe porque esse "maluco e chato " do Stallman percebeu que era necessário se levantar contra o software proprietário e a falta de liberdade. E o gcc não é a única alicação GNU que eu uso.
Mas quem realmente se importa com a liberdaed? O importante é que, HOJE, o tal do Linux é de "grátis". Se esse é o conceito e visão de liberdade que os usuários do kernel do Linus tem, presumo que se a MS oferecesse uma versão gratuita do Win esse pessoal todo estaria dizendo "Oba, o Win é software "livre"".
A ignorância ás vezes é uma bênção. Outras vezes é uma merda e condena o seu "usuário" ao inferno da escravidão mental.
É preciso aprender que Freeware != Software Livre.
É preciso valorizar as conquistas realizadas, sob pena de perdê-las.
É preciso se atualizar com relação à realidade que se apresenta. Na época da GPL2 não havia DRM. Não havia essa questão da "tivolização".
Mas concordo plenamente que, caso os desenvolvedores de hoje achem a GPL3 muito restritiva, eles:
a) continuem com GPL2;
b) mudem a licença. Podem até seguir uma EULA padrão da MS. Probelma deles;
c) percebam que a GPL3 não mera questão de "ego";
d) nenhuma das alternativas anteriores;

Isso os desenvolvedores do kernel do Linus podem fazer tranquilamente. Mesmo porque a GPL, licença que Linus usou no seu kernel, permite.


Comentário de popolony2k
Refrescando a memória !!: "Engraçado como é fácil esquecer porque estamos aqui hoje falando de Linux."

Bom, minha memória é fraca ! Porque estamos aqui mesmo ??

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Comentário de Cadu
Mas quem realmente se: Mas quem realmente se importa com a liberdaed? O importante é que, HOJE, o tal do Linux é de "grátis". Se esse é o conceito e visão de liberdade que os usuários do kernel do Linus tem, presumo que se a MS oferecesse uma versão gratuita do Win esse pessoal todo estaria dizendo "Oba, o Win é software "livre"".
A ignorância ás vezes é uma bênção. Outras vezes é uma merda e condena o seu "usuário" ao inferno da escravidão mental.
É preciso aprender que Freeware != Software Livre.


É preciso entender que hackers como Linus, Alan Cox, Andrew Morton, etc, etc, etc, não estão interessados em "filosofia livre" nenhuma. Eles só querem poder programar tranquilos, distribuir o que fizeram para os outros, e, caso alguém altere o código, querem poder ver o que o outro fez para possivelmente poder incluir de volta no código original. São muito poucos os desenvolvedores do Linux (kernel) que se interessam por essas discussões políticas tolas, como eles mesmo dizem.

E, o Linux e muitos outros softwares livres só são conhecidos hoje e utilizados em uma escala razoável porque EXISTIRAM e EXISTEM bons desenvolvedores que FIZERAM e FAZEM bons softwares, e não porque existe um grupo que fica berrando nas ruas "software livre! software livre!".

Se alguém quiser perder seu precioso tempo discutindo sobre nomenclaturas, ou sobre como o software livre pode libertar a vida das pessoas, ou sobre como é importante não confiar seus e-mails ao Google, tem toda a liberdade para fazer isso... e mais ainda, tem toda a liberdade para protestar, gritar por aí, fazer críticas e etc... mas por favor, apenas deixem os desenvolvedores em paz, fazendo o que sempre fizeram: construindo o software livre.
Comentário de Sulamita
No no: "É preciso entender que hackers como Linus, Alan Cox, Andrew Morton, etc, etc, etc, não estão interessados em "filosofia livre" nenhuma."

Acho que vc perdeu posicionamentos importantes:

"Nós desenvolvedores do Linux já temos a nossa própria política com relação à possibilidade de uma BIOS ou firmware determinarem se um determinado kernel pode ou não dar boot. A FSF está incluindo detalhes na GPLv3 que basicamente se aplicam apenas a nós. Como a FSF não contribui com o desenvolvimento do Linux e não tem nada a ver com ele em geral, nós desenvolvedores do kernel não estamos apreciando a forma como ela está lidando com uma questão tão específica e sobre a qual já nos posicionamos."
Comentário de Cadu
É verdade...: É verdade... o que eu quis dizer é que eles não se interessam em ficar filosofando e discutindo sobre isso incansavelmente e desnecessariamente, como muitos fazem. E, além disso, como o que tu mesmo citaste aí, eles já têm a política deles definida, e não estão interessados em ficar filosofando sobre isso inutilmente.
Comentário de popolony2k
Simples...: direto e certeiro !!!

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Comentário de OperadorNabla
É possível uma distribuição Linux 0% GNU?: Algumas pessoas dizem que essa querela de "Linux ou GNU/Linux" só tenderia a acabar se houvesse, por exemplo, uma distribuição Linux que não utilizasse nenhuma ferramenta do projeto GNU.

Às vezes eu fico pensando: seria isso possível? Será que alguém já pensou em criar uma distribuição Linux com essa característica (mesmo como uma simples prova de conceito)? Acho que um possível ponto de partida seria o LFS (Linux From Scratch) contruído sobre as bibliotecas e compiladores da Intel (icc e ifc), substituindo a dupla GCC/Glibc.
Comentário de vmedina
Quem não tem?: Eu acho que nenhum dos acima são indefinidos quanto a própria filosofia, e não costumam abrir isso para discussão. As facções não se entendem, mas que são bem definidas não se discute. Ou discute? ;)

Agora, o que vc chama de filosofar é mais propriamente expressado por discutir ou debater. Realmente tem grupos que debatem mais, outros menos, mas isso não desmerece ninguém.

A filosofia em sí não é má tb. Afinal, muito do que se conhece por SL e Open Source hoje saiu de um bando de gente pensando e debatendo.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
Parece o contrário...: porque EXISTIRAM e EXISTEM bons desenvolvedores que FIZERAM e FAZEM bons softwares,

Realmente parece que existe gente que ainda não entendeu isso.

O movimento de SL nasceu em razão do software. Lendo alguns comentários, parece o contrário. Parece que o movimento é o foco da coisa. Parece que o movimento se sustentaria mesmo que com o passar do tempo só se conseguisse software incompleto, bugado e inutilizavel.

Alguém ja parou para pensar se haveríam tantos desenvolvedores unidos em projetos, desenvolvendo SL se após alguns anos não houvesse resultado prático algum nisso? (só para pensar a respeito...)

Afinal de contas se escreve código para que ele faça algo... e de preferência bem feito...

Ou a gente fica só lendo, reescrevendo código e redistribuindo sem objetivo algum? É esse o objetivo? Sermos apenas livres? Ou queremos gerar alguma coisa que realmente nos torne livres?

A liberdade de poder ler os fontes, alterá-los e distribuílos é fantástica. Mas se o resultado de toda esta liberdade não for código, teremos apenas palavras escritas no papel.

O mais importante é a filosofia ou o software?

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de escovadordebit
Até nas assinaturas...: No final é tudo uma grande baboseira.

No seu dia a dia, você usa o termo GNU/Linux ou simplesmente Linux?

Até na assinatura de quem defende o termo GNU/Linux você lê simplesmente: Linux

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Por causa do Software? Não confunda SL com Open source!: Software Livre é sobre Liberdade.
Open source é sobre modelo de desenvolvimento.


As coisas são diferentes. Software Livre veio primeiro e a preocupação era puramente dar liberdade ao usuário. Open source veio depois, principalmente por uma corrente que queria menos ideologia e mais negócios.

Alguma está errada? Não! São apenas formas diferentes para chegar ao mesmo ponto.

A pergunta que você deve fazer é: Você prefere Software Livre ou Open source?

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de George Kihoma
Esse foi o comentário mais: Esse foi o comentário mais estúpido que já li. "deixem os desenvolvedores em paz, fazendo o que sempre fizeram: construindo o software livre."

Um pouco de lógica ajuda. Como os programadores/desenvolvedores poderiam fazer software livre (sendo que software livre É SOMENTE o software sob GPL) se não existissem os "chatos filósofos que não produzem uma linha de código" e ficam aí o tempo inteiro discutindo nomeclatura? Se me responder isso prometo que me calo e não falo mais nada.
Fico imaginando o mundo sem esses "chatos filósofos" do software livre. Primeiro, não teríamos GNU, e portanto, gcc. Segundo, sem gcc em que compilador proprietário o Linus iria desenvolver o kernel dele? Terceiro, sem GNU, PARA QUE o Linus iria querer desenvolver um kernel? Talvez para vender para a MS... Quarto, sem GPL, o que impediria a MS de pegar o código do kernel, adicionar uns comentários e uns printf("ALL YOUR BASE ARE BELONG TO US") e patentear como "novo kernel *nix da MS"? Quinto, graças a esses "chatos filósofos" o movimento "pró-vamos patentear tudo" não teria sofrido tanta pressão a ponto da Comunidade Comum Européia repudiar a patente, por exemplo, de software. Já imaginou os programadores/desenvolvedores de software SEM os "chatos filósofos" berrando no meio da rua "ViVA O SOFTWARE LIVRE!"? Provavelmente não iriam poder programar/desenvolver muita coisa sem ter que pagar royalties para usar o "duplo clique do mouse" ...
É triste ver o quanto a visão estreita de alguns pode colocar em perigo o bem de todos.

Comentário de brain
Erro comum: Software livre não é apenas aquele sob a GPL, ao contrário do que você afirmou em maiúsculas. A própria Free Software Foundation lista dezenas de licenças que ela considera livres em http://www.gnu.org/philosophy/license-list.html
Comentário de George Kihoma
Ser compatível com a GPL: Ser compatível com a GPL não quer dizer ser GPL. Não posso dizer que o FreeBSD é GPL. Possui uma licença específica que é considerada compatível com a GPL mas não é GPL
Comentário de brain
Mas não foi isso que você disse: De fato, software BSD não é software GPL. Entretanto, ambos são livres.
Comentário de George Kihoma
Sei que foi uma pergunta: Sei que foi uma pergunta para levar o sujeito à reflexão. Mas como essa questão para mim já está fechada há um tempo, devo dizer que entre Software Livre e Open Source, fico com o Software Livre. Por que a liberdade de ler, usar, modificar e copiar/redistribuir qualquer coisa que seja do universo da capacidade de abstração do Homem para mim vale muito mais que o direito de ler um código antes de usá-lo.
Fico imaginando se Descartes tivesse patenteado o método científico, em que era de trevas não estaríamos hoje. E software nada mais é que uma abstração da realidade. O procedimento lógico interpretativo que resulta numa funcionalidade específica não pode jamais ser considerado como propriedade de alguém. Por exemplo, o programador/desenvolvedor faz um software "Olá mundo". E patenteia a funcionalidade "exibir em qualquer meio digital/analógico, físico/imaterial a mensagem "Olá mundo". Que bom que ele conseguiu abstrair a mensagem e codificá-la numa linguagem qualquer, mas o que impede de um cidadão do outro lado do mundo, SEM ver o código-fonte do sujeito, desenvolver o mesmo raciocínio lógico? Nada. A capacidade de raciocínio lógico não é exclusiva. Por que os resultados dela deveriam ser? Se o exemplo acima, do "Alo mundo", fosse real, qualquer pessoa que conseguisse fazer o mesmo raciocínio ficaria privado do seu direito de codificar o raciocínio sem a prévia autorização do detentor da patente.
É algo completamente absurdo e inaceitável.
Comentário de escovadordebit
Duas abordagens: Software Livre é sobre Liberdade.
Open source é sobre modelo de desenvolvimento.


São duas abordagens sobre um mesmo tema: software.

Você pode tratar de liberdade sob várias formas. No nosso caso
a liberdade tem um foco:software. Ele (software)é o fundamento da coisa e é por ele que a gente tem sede de liberdade.

Respondendo sua pergunta eu diria o seguinte: Opto por um movimento solidário onde os desenvolvedores se unem trabalhando e alterando código em conjunto para que se possa conseguir o melhor resultado.

Se os fundamentos do SL, fornecem a base necessária para que este desenvolvimento se torne possível; ótimo.

Se este movimento não se consolida e a partir dele não se obtém aquilo que queremos: software ;fica-nos apenas a filosofia...

e cá entre nós... meu Athlon é movido a código e não a filosofia pura.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Não.... SL aborda liberdade.: Software livre é aplicar princípios libertários (!=libertinos) a prática do software, permitindo o uso livre, como em liberdade. O único pré-requisito do SL é a liberdade. Afinal, para ser software livre ele tem que ser unicamente livre. Bons conceitos, utilidade, popularidade estão em segundo plano.

Seu programa não roda com filosofia, mas toda vez que vc abre o bash, usa o cd/ls ou compila um programa você está, metafóricamente falando, rodando a "filosofia". Afinal, vc está rodando aquilo por que alguém trabalhou em cima de uma filosofia que tem como alicerce a nossa querida liberdade. ;)

A sua resposta mostra que você acompanha mais o lado Open Source. Não existe vergonha nisso, pois é uma boa forma de se portar quanto a SL.

Eu não concordo com esse papo de "abaixo a filosofia". Ela é importante, pois se alguém não tivesse filosofado a um tempão, não estaríamos por aqui conversando sobre SL.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
Sua visão sobre as coisas.: A sua resposta mostra que você acompanha mais o lado Open Source. Não existe vergonha nisso, pois é uma boa forma de se portar quanto a SL.

Não Medina. Sua visão é que faz a coisa parecer do jeito que você menciona.

Você vai manipulando o assunto com afirmações que partem exclusivamente da sua cabeça.

Quem falou em abaixo a filosofia? Eu não fui!

Eu até entendo seu "modus pensanti" sobre SL. Para você é filosofia acima de tudo. Mesmo que ela não gere nada anos e anos...

Não tem nada a ver com open source não (que eu entendo bem o que é).

Tem a ver com obter resultados práticos e algo que funcione a partir da tal "filosofia".

Seu programa não roda com filosofia, mas toda vez que vc abre o bash, usa o cd/ls ou compila um programa você está, metafóricamente falando, rodando a "filosofia"

O compilador funciona? cd funciona? ls funciona? Sim. Então são bons resultados do movimento de SL. Você usa o HURD? Não? Porquê? Ele tem bases mais "filosóficas" que o Linux.(sem flames... foi só um exemplo)

Não se preocupe. Não existe vergonha nenhuma nisso. Afinal de contas você no fundo deseja o mesmo que eu... software livre e que funcione.

A base filosófica forneceu meios para que pudessemos reutilizar, alterar e redistribuir codigo. O código não era livre e isso nos incomodava. A filosofia resolveu esse problema para nós.

O que a filosofia sozinha não produz é o tal "software maravilhoso".

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de CWagner
"O que a filosofia sozinha: "O que a filosofia sozinha não produz é o tal "software maravilhoso".

Sei não mas acho que alguns filósofos tremeram em seus túmulos após esse post.

A Filosofia apenas não é capaz de produzir o tal "software maravilhoso", mas sem ela sequer haveria ciência.

Creio que discutimos aqui o sexo dos anjos, para saber quem veio primeiro, "a machadinha ou a necessidade dela".

O SL é um fenômeno tecnológico, cultural, econômico, filosófico e pode chegar a ser social, caso seja encarado com seriedade por certas autoridades.

A discussão, para esclarecimento de determinados pontos é necessária, desejada e pelo visto perseguida por muitos de nós. Só não devemos deixar que as nossas convicções nos ceguem, impedindo-nos de vislumbrar, sob a ótica dos outros, novas nuances de todo esse assunto.

Espero que possamos chegar a consensos à cerca dos assuntos tratados aqui. Um resultado é muito mais proveitoso, bem mais que a discussão em si e às vezes acontece de termos mais certeza do que pensamos e queremos à medida que o debate avança. Às vezes chegamos à conclusão que nosso ponto de vista é um "ponto cego", que não consegue enxergar tudo que queríamos, mas uma coisa é certa: se quisermos ser respeitados enquanto debatedores devemos respeitar a opinião e vontade dos outros interlocutores (não que esteja dizendo que alguém faltou com respeito ao outro aqui, pelo menos nesse debate).

Saúde e Paz a todos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

Assista e divulge: documentário sobre os poderes da Rede Globo, produzido pela Channel 4, de Londres (Obrigado,jm)
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/08/260618.shtml
Comentário de nemesis
claro: "Acho que um possível ponto de partida seria o LFS (Linux From Scratch) contruído sobre as bibliotecas e compiladores da Intel (icc e ifc), substituindo a dupla GCC/Glibc."

o único problema é que icc/ifc não são software livre e, portanto, não podem ser usados para a base de um sistema GPL, pelo menos no caso da ifc. Além disso, vc estaria se restringindo à plataforma Intel.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de George Kihoma
"Você usa o HURD? Não?: "Você usa o HURD? Não? Porquê? Ele tem bases mais "filosóficas" que o Linux."
Que diabos você quis dizer com isso?
O hurd segue um princípio de kernel (micro kernel) muito mais complexo de ser implementado que o kernel monolítico. Por isso o Linus resolveu aproveitar a estrutura do kernel do minix e partir para um kernel monolítico, ao invés de tentar desenvolver, DO ZERO, um sistema micro kernel. Esse último foi a opção do Stallamn e companhia. Talvez tenham sido ousados demais. Talvez apenas tenham a percepção de que quem sonha grande, realiza grande.
Mas aqui não existe nada de filosófico. Existe uma opção deliberada por algo que, tecnologicamente, é superior (microkernel). O probelma é o grau de complexidade. Mas se a NASA, vendo que se tratava de uma tarefa difícil e perigosa, tivesse desistido de ir à Lua, talvez hoje estivéssemos ainda sem estação orbital. Assim funciona o progresso tecnológico. À custa da ousadia de alguns, e do descrédito de muitos.
Fica aí no teu cantinho fazendo writeln.

Comentário de MisterTC
0% de GNU sobre o Linux: Na verdade até existira... Bastaria que você utilizasse as ferramentas e softwares BSD no lugar da GNU. Você até poderia relicenciar as ferramentas e softwares...

Já pensou em utilizar o CC e a libC do BSD ? Pq não fazer um fork deles e criarmos uma licença assim LPS -- Liberadade Para Sempre.

Ou LE -- Liberdade Eterna.

Ou usar a versão brasileira da GPL que o Governo Federal adotou como oficial para seus propósitos (políticas): "Licença Creative Commons GNU GPL [Brasil]" ?

Eu acredito que é possível ter 0% de GNU sobre o Linux !

PS: Segue o link casa alguém queira ler sobre "Licença Creative Commons GNU GPL [Brasil]": http://www.softwarelivre.gov.br/Licencas/
Comentário de escovadordebit
Printf: O problema do HURD não é a complexidade do SO baseado em micro kernel...
É ter gente com a cabeça "monolítica" que manda os outros ficarem no cantinho deles.

Tenha certeza de que se a NASA mandou o homem à lua, foi com muita colaboração, entendimento e respeito por todos que participaram no projeto.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Sobre Microkernel e Homens na Lua: Escovador, por mais que você queria jogar isso como culpa de fator X ou Y, a verdade é que são duas coisas diferentes. O Design do HURD é mais ousado e inovador realmente. Também é fato notável que a dificuldade é maior ao fazer desta forma.

A "Filosofia" do HURD é simplesmente algo que é melhor, mas na prática é muito complexo de fazer. Mas de desafios que a humanidade continua.

Para saber mais sobre isso, leia: http://en.wikipedia.org/wiki/Microkernel :)

Que eu saiba a nasa fez aquilo tudo brigando com os Soviéticos! ;)

[]s!

PS: Não confunda a sugestão de leitura com arrogância de minha parte. Não foi minha intenção.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
Me referia a este tópico.: Ainda em estágio de desenvolvimento, os próprios (e pouquíssimos) desenvolvedores pedem ajuda à pessoas conhecedoras da Linguagem C (tanto para o desenvolvimento do kernel, quanto para o porte de aplicativos), assim como pessoas que tenham disponibilidade para efetuar testes e reportar bugs.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hurd

Me referia a este tópico da wikipedia. O projeto não anda, não apenas por ser complexo. Não anda porque tem pouca gente participando dele.

Agora... por que tem pouca gente participando dele...
Deixo para outros responderem...

PS:Deixo bem claro que não tenho absolutamente nada contra este projeto.Torço para que ele (como um projeto de SL) dê certo assim como muitos outros.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Luzes da ribalta.: Tem gente que prefere apontar diretamente a projetos mais comerciais, que dão mais cartaz e já estão prontos.

Prefere outra que se encaixe nas suas crenças?

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
Farpas desnecessárias.: Assim como você e eu, acho que cada um deve ter sua opinião sobre este tema.

Como são apenas suposições e "achismos", penso que externa-las só trará farpas das quais não precisamos.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
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