Forbes comenta a decisão da juíza: "SCO foi a nocaute"
Mais precisamente, a Forbes descreveu a situação da SCO como um nocaute técnico - que ocorre quando o lutador ainda está de pé, mas os árbitros interrompem a luta porque consideram que ele não tem mais condições de lutar.
A SCO afirma (e levou aos tribunais desde 2003) que possui direitos autorais sobre o Unix, do qual a IBM teria retirado trechos de código e incluído no Linux, violando não apenas os direitos autorais da SCO, como ainda contratos entre as duas empresas. O caso vem se arrastando desde então, com a SCO aproveitando toda oportunidade para torná-lo ainda mais lento.
Mas já em junho deste ano surgiu a primeira definição: 2/3 das alegações da SCO foram removidos porque a empresa não ofereceu qualquer evidência que pudesse permitir sua análise pelo tribunal. O juiz responsável declarou que é como se o dono de uma loja quisesse acusar alguém de roubar mercadorias, mas não fosse capaz de dizer o que foi roubado.
A SCO, como de costume apelou da decisão. E esta semana saiu a decisão da apelação. Ela foi negada - o que, nas palavras de quem julgou, "não deveria ser nenhuma surpresa para a SCO".
Não foi surpresa para mais ninguém, também. Linus Torvalds sintetizou a situação: "Há uma razão para ninguém acreditar em nenhuma palavra que a SCO está dizendo - é porque ela está mentindo."
O caso da IBM contra a SCO deve ir a julgamento apenas em 2008. Antes disso ela terá de enfrentar outro julgamento, em que seu desafio é comprovar que possui mesmo algum direito autoral sobre o Unix. Se perder este, naturalmente o caso contra a IBM ficará severamente prejudicado antes mesmo de ser julgado.
O Groklaw tem um relato mais preciso e completo contando o que aconteceu durante o julgamento, para os curiosos sobre os aspectos jurídicos. Quem prefere avaliar pela reação do mercado, pode levar em conta que as ações da SCO, já bastante combalidas, caíram mais 32 pontos nesta sexta-feira.
Claro que ainda não foi o último round, e é cedo para cantar vitória, mas todos os sinais já estão presentes. E quando esta acabar, a próxima luta vai ser contra um adversário bem mais forte.
A SCO afirma (e levou aos tribunais desde 2003) que possui direitos autorais sobre o Unix, do qual a IBM teria retirado trechos de código e incluído no Linux, violando não apenas os direitos autorais da SCO, como ainda contratos entre as duas empresas. O caso vem se arrastando desde então, com a SCO aproveitando toda oportunidade para torná-lo ainda mais lento.
Mas já em junho deste ano surgiu a primeira definição: 2/3 das alegações da SCO foram removidos porque a empresa não ofereceu qualquer evidência que pudesse permitir sua análise pelo tribunal. O juiz responsável declarou que é como se o dono de uma loja quisesse acusar alguém de roubar mercadorias, mas não fosse capaz de dizer o que foi roubado.
A SCO, como de costume apelou da decisão. E esta semana saiu a decisão da apelação. Ela foi negada - o que, nas palavras de quem julgou, "não deveria ser nenhuma surpresa para a SCO".
Não foi surpresa para mais ninguém, também. Linus Torvalds sintetizou a situação: "Há uma razão para ninguém acreditar em nenhuma palavra que a SCO está dizendo - é porque ela está mentindo."
O caso da IBM contra a SCO deve ir a julgamento apenas em 2008. Antes disso ela terá de enfrentar outro julgamento, em que seu desafio é comprovar que possui mesmo algum direito autoral sobre o Unix. Se perder este, naturalmente o caso contra a IBM ficará severamente prejudicado antes mesmo de ser julgado.
O Groklaw tem um relato mais preciso e completo contando o que aconteceu durante o julgamento, para os curiosos sobre os aspectos jurídicos. Quem prefere avaliar pela reação do mercado, pode levar em conta que as ações da SCO, já bastante combalidas, caíram mais 32 pontos nesta sexta-feira.
Claro que ainda não foi o último round, e é cedo para cantar vitória, mas todos os sinais já estão presentes. E quando esta acabar, a próxima luta vai ser contra um adversário bem mais forte.
(postado por Augusto Campos)
A SCO já deu o que tinha que dar. Agora preocupemo-nos com a Novell.