“Você compartilharia seu acesso banda-larga via WiFi se tivesse a possibilidade de usar wireless gratuitamente em milhares de hotspots espalhados pelo mundo? Ou você quer ganhar um 'trocadinho' liberando WiFi para turistas, hóspedes ou geeks que estão na sua vizinhança? Ou ainda pagar apenas 3 euros para um passe de WiFi válido por um dia? É a proposta da FON, que se intitula a maior comunidade WiFi do mundo. Um mapa com os hotspots disponíveis pode ser visto em http://maps.fon.com/ . Europa, Ásia e América do Norte estão repleto deles. E alguns começam a surgir no Brasil.

A FON possui três modelos de acesso:

. 'Linus': você compra um roteador WiFi por 30 euros e libera o acesso a outros participantes da comunidade. Em contrapartida, você ganha o direito de acessar livremente os demais hotspots de usuários FON.

. 'Bill': você compra um roteador WiFi por 30 euros e recebe metade do valor cobrado dos 'Aliens' (veja abaixo). No entanto, você não poderá acessos outros hotspots FON de forma gratuita.

. 'Alien': você é um usuário que descobriu um hotspot FON. Um passe de um dia custa 3 euros. Caso o hotspot que você acessa seja de um 'Bill', metade do valor é repassado para ele.

O roteador chama-se 'La Fonera' e é vendido pela própria FON. O equipamento parece ser bem capaz, pois possui um firmware para acesso com SSID privado e outro público, oferece um 'captive portal' para acesso externo e além de integrar com a rede FON automaticamente (pelo que li googleando por aí, é baseado no OpenWRT). A wikipedia ( http://en.wikipedia.org/wiki/FON ) dá mais detalhes sobre o serviço e também traz possíveis problemas relacionados cláusulas impeditivas de provedores, o surgimento do WiMax (uma espécia de WiFi metropolitano) e a questão da responsabilidade legal caso um usuário do hotspot provoque um incidente. Wikipedia também informa que FON recebeu aporte da Google, Skype e outras empresas.

Só não fiz as contas para saber se é viável trazer um destes 'La Fonera' para Brasil neste momento. Mas achei a idéia muito interessante e até, porque não, um pouco Web 2.0 ou Web Social, seguindo a mesma linha criativa que nos trouxe Flickr, Digg e del.icio.us .”