“De repente me sinto na redação de um jornal, onde estou escrevendo meu texto no processador de texto usual, esperando para ser publicado no outro dia, em bom e confiável papel. Aliás, até que considerando uma conferência de computação, ter a informação esperando para ser publicada no dia seguinte faz um enorme sentido. Ou não?
Bom, tem sido assim aqui a vida sem fio no FISL, mais de 10 redes wireless, alternando entre ad-hoc e master, e nenhuma funcionando bem de modo nenhum. Só os sortudos que tem acesso aos ínfimos cabos de rede conseguem suprir sua falta de net. Paciência.
No momento resolvi escrever de dentro da palestra de Ross Turk, do Sourceforge, que está colocando a todos os detalhes sórdidos de gerenciar uma pequena (tera)base de código, páginas e uma impressionante infraestrutura que envolve Postgresql, Mysql, subversion, cvs.
Dados interessantes em saber que o Brasil é o sétimo país em acesso e uso do SourceForge.net, a frente de países como Japão e Canadá. Isso me anima, mas ao mesmo tempo me preocupa, pois tendo um uso tão amplo de um sistema como sourceforge indicaria que temos muitos ( estamos falando de muitos mesmo ) projetos que estamos trabalhando ou no mínimo usando. Onde está então essa força de desenvolvedores ? Porque não temos mais pessoas aparecendo no cenário local e mesmo no cenário internacional?
Mas voltando brevemente ao ecossistema do SourceForge, deveria ser um exemplo para todo grupo que usualmente bate na tecla que uma coisa é melhor que outra. Basicamente eles usam de tudo, LAMP, Python, Perl,, Cacti, etc.. Agora a pouco Ross falou comigo no estande da Sun, e ali em volta todos chegaram a (óbvia) conclusão que há espaço e necessidade pra todos. Ou seja, a próxima vez que você precisar lidar com um ambiente heterogêneo, lembre que nem tudo que está ali pode ser substituído, porque tem motivo de sua existência. e a gente vai cada vez mais conviver com isso no dia a dia, considerando sistemas embutidos, videogames e todo o tipo de device maluco que estão criando conversando entre si...”