“"Para Zitter, CTO da rede televisiva HBO, a melhor alternativa no momento seria mudar o nome do DRM, que já é malvisto pelos consumidores, que poderiam aceitar o conceito com um nome e mensagem diferente. A sugestão seria utilizar o nome "Digital Consumer Enablement" (algo como "Permissão Digital ao Consumidor"), que passaria a mensagem de que é possível "usar o conteúdo de maneiras não permitidas anteriormente"."
Há algum tempo aqui no BR-Linux sugeri uma mudança do termo DRM, quando empregado nas ocasiões onde o uso dessa tecnologia fosse lícito. Ou seja, não para restringir os direitos dos usuários, mas dar segurança ao mesmo em certos nichos. Por exemplo:
- Redes capazes de identificar um equipamento de forma inequívoca, para só então permitir o acesso do usuário (uma forma de autenticação).
- Proteção de equipamentos móveis (como smartphones e outros que dependam de serviços externos) contra roubo.
- Restrição de documentos confidenciais, de acordo com o ponto de acesso.
- Votação eletrônica.
etc. Mas parece que produtores e distribuidores de mídia tiveram a mesma idéia, só que para perpretar o mesmo uso lamentável dessa tecnologia.
Eles tentam inverter o jogo, tentando fazer o usuário acreditar que ele está ganhando um novo direito, quando na verdade o está perdendo.”
Para executar esse procedimento deveria haver uma entidade que encarrega-se de dizer que isso aqui é "DRM" e acolá é um "DCE". Se deixar isso na mão do produtor, ele usará o que for mais conveniente comercialmente.