As escolas públicas brasileiras precisam de políticas de informatização fortes para reduzir a exclusão e criar uma cultura digital nas entre os estudantes. A constatação é do estudo Lápis, Borracha e Teclado Tecnologia da Informação na Educação Brasil e América Latina, divulgado hoje (3) pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), em parceria com o Ministério da Educação e o Instituto Sangari.
O estudo se baseou em informações sobre a situação das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC), na América Latina e no mundo, para saber as diferenças entre as pessoas que têm e as que não têm acesso à informática e à internet, especialmente na educação. De acordo com o levantamento, dos 162 países pesquisados, o Brasil aparece em 49º lugar, com 16 computadores para cada 100 habitantes - a Suíça está em primeiro lugar, com 86 para cada grupo de 100. Entre os países da América Latina, a Costa Rica aparece à frente do Brasil, em 33º lugar, com 23 computadores para cada 100 habitantes.
Para o coordenador da pesquisa, Júlio Jacobo, o governo precisa promover o acesso das pessoas que têm menos recursos aos centros públicos gratuitos de informática. Ele ressalta que a criação desses centros deve fazer parte de uma política social pública.
Saiba mais (info.abril.com.br).