Exatamente uma semana após o assessor da Presidência da República encarregado do Computador para Todos
declarar à imprensa que o Governo Federal não dispunha de números oficiais sobre as máquinas comercializadas por meio do programa em 2006 (e que pretendia tornar a disponibilização destes números obrigatória aos fabricantes em 2007), e estimar - baseado no "número de licenças de software livre distribuídas pelos fornecedores" - que o número ultrapassava os 800.000 equipamentos, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica veio em seu socorro.
Segundo a ABINEE, o
Computador para Todos vendeu 530 mil unidades em 2006. Somando aos demais computadores com Software Livre (não participantes do programa) vendidos em 2006, o que provavelmente inclui até mesmo os micros pré-instalados com o FreeDOS, o número chega a 1,5 milhão de máquinas, equivalente a 18% do mercado formal no ano passado, que vendeu 8,3 milhões de máquinas.
Segundo o texto do IDGNow, "Em 2006, o mercado brasileiro de PCs cresceu 43%, impulsionado pelos brasileiros que realizaram a primeira compra de um computador. A previsão é que o mercado brasileiro de PCs venda 10 milhões de máquinas em 2007."