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Entrevista com desenvolvedores do PC-BSD

O PC-BSD lançou recentemente sua versão 1.0, e vem impressionando por sua facilidade de instalação e uso, ao mesmo tempo em que preserva orgulhosamente sua herança do FreeBSD. O site FOSS Engineer publicou uma entrevista com Kris Moore, fundador do projeto, e Charles A. Landemaine, que a partir de Curitiba coordena e centraliza os esforços de internacionalização e tradução do sistema, que já suporta mais de 50 idiomas.

Veja o texto completo em What’s Cooking? » The PC-BSD interview.

Comentários dos leitores

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Comentário de gilberto nunes
Impressionante?: Olha!

Que me perdoe quem utiliza *BSD...

Isto tudo tem no Kubuntu por exemplo....
Nâo vejo nada de impressionante ou novo...

Gilberto Nunes
Comentário de Manoel Pinho
Impressionante: Impressionante não é o sistema em si mas a mudança de mentalidade de alguns dos usuários e desenvolvedores dos BSDs. Acho ótimo começarem a surgir alternativas amigáveis baseadas em kernels *BSD e, quem sabe, no do OpenSolaris.

O que sempre me irritou em relação às comunidades *BSD era aquele sentimento derrotista de que Unix só serve mesmo para servidores e por isso nunca se preocuparam muito com detalhes de amigabilidade e usabilidade. Alguns diziam até aquela frase ridícula "Linux is for those who hate Microsoft, BSD is for those who love Unix". Se bobear muitos usuários BSD usam os BSDs nos servidores e depois recorrem ao windows e M$ Office nos seus computadores desktop.

Se a Microsoft conseguiu colocar grande parte dos conceitos do VMS nos windows baseados em NT e a Apple conseguiu colocar código do FreeBSD no MacOS X, por que é besteira acreditar que não se pode ter um sistema eficiente e amigável para Desktops baseado no linux, *BSD ou OpenSolaris ?


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Participe (finalmente inaugurado):

Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
http://mandrivabrasil.org

Comentário de IGNUMATICKS
Novo e impressionante: Só não acha novo nem impressionante quem nunca experimentou um BSD. O mais impressionante dos BSDs é como eles são extremamente bem feitos. Mas só a parte que eles querem: para servidores. Esforço de aprimoramento para usuários desktop simplesmente não existe, a não ser um port do Gnome ou do KDE. No resto, você se vira. O resultado é que os BSDs são extremamente bem feitos e extremamente DIFÍCEIS. Não têm NADA de amigável. Quem fala mal de Slackware tinha que encarar um BSD básico pra ver o que é bom pra tosse.

Foi exatamente o que eu fiz. E isso foi muito útil no meu aprendizado. Eu achava Linux difícil e fui me meter com BSD durante uns 20 dias. Queimei pestana. Suei. Xinguei. Chorei. Senti falta de tanta coisa boa que eles simplesmente não põem porque consideram supérfluo, como scroll na linha de comando ou Vim em vez de Vi. E nada de Bash, né. Só csh e ksh. O FreeBSD e o OpenBSD não têm rp-pppoe (NetBSD tem), fazer funcionar minha ADSL naquelas ratoeiras levou um dia inteiro, em cada um. Todo purismo possível e imaginário, até eu começar a xingar todas as gerações dos desenvolvedores e me perguntar por quê mesmo eu estava perdendo meu tempo com aquilo. Já nem me lembrava mais.

Resultado: quando voltei pro Linux, tudo pareceu fácil, fresco, aprazível. E olha que era Slackware. Arf! Que alívio! Era como descer de um ônibus super lotado em uma tarde de janeiro. A sensação de alívio nunca mais foi embora e Linux ficou fácil para mim.
Comentário de kr3
Um bom oculista poderia: Um bom oculista poderia abrir essa tua visão muito obscurada.
Ufs, jails, kernel, licenca etc etc etc...
Tudo no kubunto.

Comentário de kr3
-ports ( quase 15000, tudo: -ports ( quase 15000, tudo bem nao e debian mas quem liga para muitas besteiras, se quiser cria o ports e pronto )
-portupgrade ( atualiza todo os pacotes )
-make world ( NUNCA em 4 anos problemas em atualizar o sistema por completo )
-pkg_add (package binarios )
-make install ( compilaçao, con toda a flexibilidade possivil )

a slack vendo dessa forma é bem mais "chata"
parece que voce foi pro bsd com intençao de achar um linux...

Acha dificil procurar no handbook como fazer uma conexao pppoe? ta super claro.
vim /etc/ppp/ppp.conf e so trocar duas coisias e ta ali funzionando -.-


Comentário de Teppic
Complementando o kr3: (falando só sobre o FreeBSD)

- O bash existe sim, ele só não é o padrão. Basta instalá-lo e dar um "chsh -s /usr/local/bin/bash", como informa a página sobre shells do handbook.
- O vim também existe, basta instalá-lo.
- O "esforço de aprimoramento para usuários desktop" é o mesmo que existe num Slackware ou Gentoo, por exemplo. Particularmente, prefiro assim.
- Outra vantagem do FreeBSD é que a documentação é extensa e fácil de ler e achar informação, ao contrário de boa parte das distros Linux. O mesmo vale para as man pages.
Comentário de IGNUMATICKS
Obstáculos: Uma coisa de cada vez:

1) Estou vendo que você está falando do FreeBSD pois falou em handbook. Não gostei do FreeBSD, os outros dois (Open/Net) me pareceram mais organizados, apesar de menos amigáveis, e o FreeBSD me causou vários problemas. Primeiro não instalava no meu HD particionado de jeito nenhum, mesmo eu dando uma partição primária bem grande para ele. O NetBSD e o OpenBSD se instalaram naquela mesma partição sem nenhum problema. O FreeBSD só instalou quando dei um HD inteiro só pra ele, e depois de instalado travou várias vezes. Sempre com ambiente gráfico. Pode ser problema do X ou do KDE, mas travou várias vezes em 2 dias.

2) A receita do handbook para fazer uma conexão pppoe não é milagrosa, não funcionou comigo, precisei caçar vários arquivos de configuração no Google até achar um ou vários combinados que funcionassem. E assim como o ambiente gráfico, minha conexão se encerrava sozinha com muita frequência.

3) ports: OK, instalar programas em BSD é bem fácil mesmo, mas tem umas armadilhas, por exemplo o CD do NetBSD não instala pppoe. Como vou entrar na internet e instalar pacotes sem o pppoe? E muita coisa boa pra Linux não tem nos ports, tem que compilar manualmente, e nem sempre funciona. E quando fizer upgrade provavelmente vai deixar de funcionar e tem que compilar tudo de novo.

4) Toda essa conversa parece pressupor um sistema todo instalado bonitinho, o FreeBSD chega perto disso, mas o mundo não é feito apenas de FreeBSD. Os CDs do NetBSD e do OpenBSD instalam sistemas muito reduzidos, o básico do básico, o usuário então tem que se virar com aquele ambiente mínimo para instalar a perfumaria. Da instalação básica até um sistema completo é uma briga de foice no escuro, muito sofrimento.

5) O esquema de particionamento dos BSDs é muito ruim, tem slice e partição, é partição dentro de partição, é muito ruim de administrar. No Linux eu deixo meu /home em outra partição e posso formatar a partição raiz e o /home fica preservado, mas com BSD se deixar formatar a slice inteira na hora da instalação, a partição que tem /home está dentro da slice e também é formatada e eu perco tudo. Se não formatar a slice inteira, daí ele também não formata a partição raiz e a partição /usr, e fica lixo da instalação anterior. Fica ainda mais claro que BSD é feito pra servidor, gente que usa o disco inteiro e faz backup em fita. Não é nada conveniente para os métodos mais comuns de usuários desktop.
Comentário de IGNUMATICKS
Manual: Sim, também achei os manuais melhores que os do Linux e em todos os BSDs. Pelo menos isso, para compensar a complicação adicional de tudo nos BSDs.

Sei que tem Bash, mas até conseguir instalar o Bash a gente tem que fazer várias coisas, como instalar e configurar conexão, criar contas etc. E tudo isso é feito numa shell super básica e roda presa que nem tem histórico e auto completar. Um inferno.
Comentário de Teppic
Bash: Sei que tem Bash, mas até conseguir instalar o Bash a gente tem que fazer várias coisas, como instalar e configurar conexão, criar contas etc.

Não, ele já vem no CD de instalação, basta marcá-lo pra instalar no Sysinstall e depois rodar o comando de que falei.

E eu concordo com o argumento da dificuldade de configurar a conexão, foi o único ponto que o handbook não resolveu. Mas agora já tenho o /etc/ppp/ppp.conf salvo em outros lugares e é trivial movê-lo para a partição do FreeBSD.
Comentário de kr3
1) Olha, os bsd são famosos: 1) Olha, os bsd são famosos pelo fato que "nao travam" acontece, claro, mas tem sempre um bom motivo. Nao teriam os uptime de anos como mostra o netcraft.

2)Tem que espesificar o "no timeout" da conexao sem uso se nao cai. ( fiquei maluco com isso. )

3) Netbsd nao pe minha area :p no free vem, então problema resolvido.

4) Sinceramnete, acho orrivel instalar gnome o kde no freebsd, me deram sempre probleminhas bobos. Alem do mais fazer uma instalaçao completa não é muito a filosofia do fbsd. Pessoalmente so instalo o basico do basico ( 200mb ) e depois monto ele como mais me agrada )

5)Ai discordo completamente. Acho estremamente logico, mas tudo bem.
O fato que o free usa todas aquelas partição tem uma esplicação: performance, sem entrar em detalhes sobre memoria e filesystem, o conceito é mais o menos inerente a leirura e escritura de dados ( no handbook provavelmente es?ica em detalhes )
Não entendi o que voce quer dizer com lixo...
Para mim o free é como um carrao que voce fica alisando, mexendo e tudo mais, se quiser um bmw pego uma suse e tenho tudo prontinho e bem feito, o melhor ainda um mac os x, com obvias desvantagem a nivel de personalização, performance e flexibilidade, ganharia em menos dor de cabeça e tempo isso sim. :p

Em fim, melhor o nao melhor não era o que queria dizer, mas sim é "facil" se voce dedicar tempo e fica sempre mais facil. Usei o slack e se tivesse que reutilizalo ficaria maluco. ( sem contar que ele nao reconheceu meu hd s.ata. No debian tive varios problemas com a conexao, tive ate que recompilar o kernel por culpa das apic... Em fim é quase normale nesse tipo de ambiente encontrar erros, que quase sempre são cometidos por o proprio usuario nao pelo o.s em si.)
Comentário de IGNUMATICKS
Lixo: Suponha uma slice com 5 partições (/, /home, /usr, /var e /tmp) e um BSD já instalado. Você quer desinstalar o que está lá e instalar outra versão ou até outro BSD, mas não quer formatar a partição /home e por isso não formata a slice. Simplesmente instala o novo por cima.

O que acontece nas partições / e /usr? A instalação vai escrever por cima de muita coisa, mas muita coisa vai ficar. Isso é lixo.
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