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UCA: Edital de compra do laptop educacional pelo Brasil é um absurdo, segundo representante da Encore

Menos de uma semana antes da licitação que escolherá o notebook educacional a ser usado no Brasil (embora em apenas ~200 escolas públicas) durante 2008, o fabricante de uma das três soluções analisadas pelo Governo atacou o processo elaborado pelo Ministério da Educação questionando especificações escolhidas pelo órgão.



"Acho que o edital é um absurdo. Existe uma série de perguntas que não foram respondidas", ataca Jackon Sosa, sócio e diretor-executivo da RF Telavo, empresa brasileira responsável por montar o portátil Mobilis, desenvolvido pela indiana Encore, em sua fábrica em São José de Campos.

Entre os itens questionados por Sosa estão a falta de exigência para portáteis com tela sensível a toque (usado na educação em todo o mundo, segundo ele), na estrutura de suporte que o MEC exige em todas as cidades e a necessidade de suporte a redes mesh.

A suposta não participação do Mobilis na licitação federal coloca o notebook educacional indiano em posição delicada, com cadeia de distribuição apenas para colégios privados pelo Brasil já que a RF Telavo voltou atrás nos planos de vender o equipamento para o público em geral pela PoliShop.

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).

Comentários dos leitores

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Comentário de puelocesar
Acho que eles foram muito: Acho que eles foram muito burros em não entrar no mercado brasileiro através do Polishop. Agora o EeePC vai entrar de sola no mercado brasileiro sem concorrência nenhuma.

Com a idéia que eles tinham de vender sub-notebook por 700 reais com tela sensível ao toque ia vender como água aqui no brasil.

www.darwinawards.com
We salute the improvement of the human genome
by honoring those who remove themselves from it.
Comentário de AlphaZine
Cartas marcadas: Essa licitação foi feita para inglês ver. Eles exigem justamente o hardware e recursos do XO.
Comentário de tiaggs
Faltou só: pedirem as orelinhas verdes
Comentário de Lucas Arruda
Alguns comentários: Também acho que a Ncore (o nome correto da empresa) devia ter entrado no mercado sim, mas te digo uma coisa. O problema do Mobilis é o teclado dele. Não é muito legal ficar digitando numa tecla menor que o de uma calculadora. Fora que nem @ (arroba) tem no teclado!! Absurdo.

Me parece, por uma foto que vi na Internet, que o novo Mobilis virá com um teclado externo de borracha, o que eu acho ideal em termos de peso, preço, praticidade e tamanho. E nele, existirão apenas alguns botões ao invés do teclado. É claro, o teclado precisa estar em Português, ao contrário da versão inglesa que vinha com o Mobilis.


Quanto aos comentário abaixo, acho que o pessoal está um pouco desinformado para ficar falando isso. O governo, por parte de alguns educadores, prefere sim o XO, apesar de tentar esconder a todo custo. Mas a comissão do UCA é formado por diversos educadores, estes com opiniões diversas.

Porém, até o momento, pelo que pude testar, o XO, Classmate, estão bem. O Classmate é muito bem cotado e todos parecem gostar. Ele parece um mini-notebook e é bem protegido (todo encapado com borracha e "couro"). Provavelmente seria um dos que resistiria a uma queda de 1 metro, prevista pela comissão e coisa comum na sala de aula, se contarmos que estaremos lidando com alunos de todos os tipos.
Comentário de Koolosh
Projeto educacional: As normas de licitações no Brasil proibem que se escolha modelos específicos, a saída que os burocratas governamentais tem é exatamente exigir particularidades que só existem em um único produto, uma vez fiquei sabendo que ao licitarem canetas esferográficas, exigiram que se tivesse um furo de segurança na lateral, e na época apenas uma marca de caneta tinha (aquela mais famosa mesmo, velha de guerra).

Agora neste caso é simples, das três opções que existem, duas são meramente comerciais (classmate e o da Ncore), surgiram apenas pra abocanhar parte do mercado, ja o XO é antes de tudo um projeto educacional onde o menos importante é o sub-notebook, entre outras palavras tudo no XO é resultados de um projeto criado por educadores, nos outros são técnicos que se aconselham com educadores para criarem suas soluções comerciais. E acreditem um educador sabe muito bem do que o aluno precisa. Este é o diferencial, e com este diferencial as demais soluções podem até serem mais fortes em termos de hardware, podem até ter um preço menor, mas infelizmente são computadores sem um sistema operacional (tanto faz se é GNU/linux, Windows®, Mac/OS, BSD's, etc) específicamente feito para educação não tem muita serventia.

Comentário de pksato
Desde o surgimento do OLPC,: Desde o surgimento do OLPC, me perguntava, governos não podem sair comprando o que quiser de quem quiser, tem que fazer uma licitação, assim, caso o governo queira algo especifico, tem que fazer uma licitação incluido as caracteristicas únicas que o produto desejado possui, além de talvez tal nivel de detalhamento não seja permitido, vai gerar protesto dos outros fornecedores.
Na minha opnião o que deveria já ter ocorrido ea OLPC ter liberado as especificações do X0, talvez cobrando um taxa*, aos fabricantes interessados, assim os Governos poderiam pedir na licitação diretamente o XO, assim, todos os fabricantes teriam as mesmas oportunidades.

Enquanto isso:
CADÊ o meu eeepc? :)

Comentário de Jaime Balbino
O XO é livre: Mas o XO é livre, meu amigo. Todas as especificações dele estão disponíveis no seu Wiki. Se qualquer fabricante quiser reproduzir o projeto não há nada que impeça isso. Se quiser fazer um hardware diferente e portar o Sugar e demais programas para lá, esteja à vontade! Se quiser fazer o contrário, portando programas para o XO, cobrando ou não o usuário final ou o governo por isso, tudo bem!

É claro que algumas tecnologias, como a rede Mesh, o Ioio para carregamento manual, o design e os nomes XO e OLPC... precisam de licenciamento, mas até onde foi possível foi feito um sistema livre.

É complicado este negócio de licitação. Se o governo não faz uma prospecção fica sem saber o que de fato há no mercado e por qual preço, corre então o risco de comprar errado e mais caro. Por isso o governo tem que primeiro ver o que o mercado oferece, analisar as tendências e o que é compatível com as suas necessidades. Os técnicos tem que avaliar e chegar a algumas conclusões importantes: se vale a pena pagar mais caro por uma determinada tecnologia, se é possível deixar em aberto alguma um ou outra coisa e o que deve-se exigir de todos.

O governo fez o dever de casa ao analisar as opções que foram surgindo, através do projeto UCA. A partir daí pode definir as características que quer ver em seu projeto (rede Mesh, software livre, etc...). Pode também afirmar quanto está disposto a pagar por isso. A OLPC é um ótimo marco do que há de melhor em mobilidade para a educação, um dos fatores desta referência é o fato de ser um projeto educacional e não comercial. Exemplo: enquanto a Intel tenta vender seus produtos para rede WiMax junto com o Classmate a OLPC pode escolher algo melhor e muto mais barato: a rede Mesh. Interesses comerciais também ditaram a escolha do sistema operacional e consequentemente do hardware do equipamento, o apelo do mercado fez com que o Linux tomasse o lugar do Windows XP na maioria dos casos.

Licitar é uma arte difícl de exercer e saber distinguir com sabedoria o que é de fato melhor para determinado projeto daquilo que é apenas firula comercial é uma outra arte mais complexa ainda.
Comentário de sem@email.org
"uma vez fiquei sabendo que: "uma vez fiquei sabendo que ao licitarem canetas esferográficas, exigiram que se tivesse um furo de segurança na lateral, e na época apenas uma marca de caneta tinha"

Soa como verdadeiro. Mas contado depois da licitaçao vira apenas folclore.

Tem que pegar as mutretas antes de correr a licitaçao e publicar na net. Depois de corrida a licitaçao sobra so a choradeira de quem perdeu.
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