A V.Office é uma empresa que atua no setor de serviços de informática, e desde que ela se tornou parceira do BR-Linux, há cerca de um ano, venho percebendo uma especialização crescente dela nas atividades relacionadas a voz sobre IP e especialmente à solução livre Asterisk.

Por esta razão, fiquei muito feliz em receber hoje a mensagem do Flávio Gonçalves, que é diretor da V.Office e o primeiro profissional certificado em Asterisk (dCAP) no Brasil, e que compartilhou com os leitores do BR-Linux algumas dicas sobre esta certificação, para que os interessados saibam como proceder.

“Estou escrevendo este artigo para falar da certificação profissional para o Asterisk. A Digium disponibilizou desde o ano passado o dCAP (Digium Certified Asterisk Professional). A importância de um certificado desses é excepcional, principalmente em um mercado tão novo como o de centrais telefônicas baseadas em IP e software livre. O teste é feito durante a execução dos eventos Asterisk Bootcamp no último dia. O aluno não é obrigado a assistir o BootCamp para fazer o teste. Posso dizer que o teste é realmente muito duro. Quem apenas assistir o curso não deve fazer o teste, todos os que tentaram desta forma falharam longe e a um custo de US$ 275,00 é dinheiro jogado fora. Apenas duas pessoas passaram na primeira parte do teste quando eu o fiz em New Jersey – EUA no final de maio, de um total de quase 20 alunos. Faça o teste apenas se você for capaz de montar um servidor Asterisk completo com ramais, troncos e unidade de resposta automática em menos de duas horas sem olhar nenhuma documentação, abaixo disso é muito arriscado. A prova teórica também é bem difícil, o conteúdo é amplo. O nosso material de Asterisk, principalmente o novo que está sendo lançado no fim de junho é uma boa referência para o teste. O eBook gratuito da O'Reilly que pode ser encontrado em www.asteriskdocs.org também ajuda. Atualmente são pouco mais de 50 no mundo e isto deve gerar boas oportunidades para aqueles que conseguirem vencer o desafio. Quem se habilita? ” A nota foi enviada por Flávio Eduardo de Andrade Gonçalves, que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.