“Um professor do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense , em Niterói/RJ, adquiriu mais um computador da Dell para o grupo de Física Nuclear. A Dell tinha, até então, um bom nome no instituto, tendo fornecido várias máquinas. O que mudou nesta compra foi a exigência da assinatura de uma carta compromisso que o computador não poderia ser utilizado por ninguém de "Cuba, Irã, Coréia do Norte, Sudão e/ou Síria", nem mesmo de dupla nacionalidade. Um dos professores do grupo (todos são aprovados em concursos públicos, seguindo os moldes da legislação brasileira) é cubano e em processo de naturalização. O professor então se negou a assinar o documento e pediu o ressarcimento do valor pago.
A alegação da necessidade da carta era porque aquela conversa estava sendo gravada e o fato de ser um Instituto de Física exigia a mesma, numa clara atitude discriminatória contra físicos e cientistas em geral. Tal atitude está desencadeando um boicote dos professores que têm projetos aprovados para compra de computadores à referida empresa, esta mesma oriunda do país que desenvolveu e utilizou, por mais de uma vez, a primeira arma de destruição em massa no planeta.
É lamentável que uma instituição que há pouco acenava com alguns sinais de liberdade, ao distribuir computadores com sistemas operacionais alternativos, agora venha com esta postura discriminatória.”
Mas o que custava o camarada assinar a carta? Pronto, ninguem iria ficar sabendo que ele estava utilizando o computador.
Não sei pq ficar criando caso.