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CTO da Sun discute agenda para a liberação Open Source do Java

No portal Linux World, Paul Krill (InfoWorld) acrescenta uma nota em que o CTO da Sun, Robert Brewin, discute a agenda para a liberação das partes ainda não disponibilizadas da plataforma Java em licença Open-Source (aparentemente contrariando noções anteriores, não se fala em momento algum em GPL). O processo deve ser incremental, sendo a primeira entrega prevista para Junho de 2007. A abertura envolve a implementação da Sun da JVM, ferramentas, Web Services stack e Componentes Swing.” A nota foi enviada por Copernico Vespucio (copernico·vespucioΘgmail·com), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.

Comentários dos leitores

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Comentário de nemesis
huhuhuhu: "A abertura envolve a implementação da Sun da JVM"

eu não estou nem aí se a empresa vai se tornar open-source! eu quero é a JVM da sun open-source! ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de jczucco
To cansado...: Acho que a Sun só quer fazer notícia em cima disso. Um dia dizem que talvez liberem, outro dizem que vão liberar um dia, outro dia dizem que tem planos de liberar, outro dia dizem que tem medo de liberar, outro dia dizem que vão liberar mesmo, outro que vão liberar nas condições XYZ, agora dizem que querem discutir quando vão liberar...

Que ladainha, enxendo linguiça. Parece até o Alkmin falando. Fala, fala, mas não diz nada... Falas vazias de político.

Jeronimo Zucco
http://jczucco.blogspot.com
Comentário de Copernico Vespucio
verdade?: Sejamos honestos...

"Vc." (não pessoalmente, na verdade) não quer a JVM da Sun Open Source. Vc. quer é o código dela de graça e liberado pra vc. poder fazer estripulias com ele ou usá-lo pra melhorar outros produtos.

É uma forma alternativa de "free beer".

Ninguém que reclama do código fechado da JVM quer melhorar nada. Eles querem é rapinar o código... Pouco depois da abertura, vai haver no mercado uma enxurrada de implementações de GC generacional de qualidade para VMs Ruby ou Python, etc. tudo copiado de Java.

Mas sim, a abertura vai facilitar o pessoal que está desenvolvendo JVMs abertas. É isso q importa.
Comentário de nemesis
hmm: Dar e receber. É assim que funciona a comunidade de código aberto. Da qual a plataforma Java já se beneficiou bastante com projetos open-source como Tomcat, Struts, Hibernate, Eclipse e centenas de outros. é hora de dar um pouco em troca do que já recebeu...

"uma enxurrada de implementações de GC generacional de qualidade para VMs Ruby ou Python"

não acho que GC de qualidade vão fazer muito pela performance de Ruby ou Python...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
RE: hmm: Da qual a plataforma Java já se beneficiou bastante com projetos open-source como Tomcat, Struts, Hibernate, Eclipse e centenas de outros. é hora de dar um pouco em troca do que já recebeu...

Eu sei que "jogar na cara" é uma coisa muito desagradável, mas vc. está citando projetos open-source construídos dentro da própria comunidade java, feitos por e para programadores Java.

O que nós, comunidade java, recebemos das comunidades SL, por exemplo, foi sarcasmo, descrédito, fofocas de corredor, críticas agressivas et al.

Eu acredito que isso esteja mudando hoje em dia. Ainda dá pra encontrar boa parte do antigo ranço, mas acho que essas atitudes tendem a sumir aos poucos.

Se, ao invés da comunidade java em si vc. está falando da Sun em particular, a política do "dar e receber" funciona muito bem. Segue uma pequena lista de projetos abertos que foram construídos e liberados pela Sun ou seus colaboradores:

- IDE Netbeans: Antes chamado Forte4Java. A Sun comprou a empresa que desenvolveu o produto e liberou o código imediatamente. Hoje, é uma das principais IDEs da plataforma, tendo dado um tiro na cabeça do Borland JBuilder, por exemplo.

- IDE Java Studio Creator: IDE corporativa que utiliza o conceito de RAD para construção de aplicações JEE.

- Cerca de 30% dos projetos abertos mantidos no repositório www.java.net são implementações de referência de especificações do JCP, cuja maioria senão todos os EG (Expert Groups) têm a presença de funcionários da empresa.

- Fora do âmbito Java, a Sun liberou projetos de processador, o StarOffice, o Solaris, etc.

Em tempo: Não, Java não depende mais da boa vontade da Sun. Mas ela tem ajudado bastante.

Em termos de VM, melhores projetos de GC beneficiam todo o código que dela depende. Se trabalha com objetos e não faz coleta manual, usa GC. Se usa a arcaica GC incremental, fica leeeento...

P.S: Desculpem o tom deste comentário, mas não tô no melhor humor. Não obstante, em essência é isso mesmo: Quem deseja a abertura da plataforma Java bem que poderia começar a colaborar com ela ao invés de difamar e reclamar...
Comentário de nemesis
re: re:: já eu estou num humor ótimo, de férias... por isso vou perdoar essa... :P

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Manoel Pinho
Já deveria ter liberado há muito tempo: Já deveria ter liberado há muito tempo, principalmente depois que a M$ perdeu aquela ação movida pela Sun por causa das extensões que ela fez ao Java e resolveu então clonar o Java com o C# e a plataforma .Net. Perdeu a oportunidade de conquistar os desenvolvedores de SL, alavancar ainda mais o Java e ainda deu espaço para o M$ .Net e Mono.

Seria muito mais importante para a empresa e o mundo do software livre do que a liberação também tardia do código do Solaris.

------------------------------
Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
http://mandrivabrasil.org

Comentário de miguel
Já está aberto.: Só para corrigir, o código fonte da JVM ESTÁ ABERTO HÁ ANOS.

Portanto, dizer que a Sun vai abrir código fonte é uma grande mentira.

O que a Sun está tentando fazer é liberar esse código usando uma licença realmente LIVRE. Hoje, a licença SUN COMMUNITY SOURCE LICENSE basicamente diz que o código da JVM pode ser usado apenas para finz acadêmicos, e não podem ser distribuídas versões compiladas. Estamos falando que a Sun vai deixar o código LIVRE. Recentemente a Sun flexibilizou a licença para distribuições Linux e BSD, mas continua sendo uma licença NÃO LIVRE. O Debian e FreeBSD já contam com a JVM 1.5 nos seus repositórios, e os pacotes são compilados do fonte, e não são redistribuições de binários da Sun.

http://java.sun.com/j2se/1.5.0/scsl_5.0-license.txt

Se você quizer baixar
http://www.sun.com/software/communitysource/j2se/java2/download.xml

Pacote Debian:
http://packages.debian.org/unstable/devel/sun-java5-jdk

Port FreeBSD:
http://www.freebsd.org/cgi/cvsweb.cgi/ports/java/jdk15/
Comentário de brain
Não: No caso das notícias em questão, o que se afirma é que haverá uma liberação no modelo Open Source, conhecido no Brasil como Código Aberto. Segundo a definição adotada pela Open Source Initiative, a licença que que você descreveu não se qualifica como código aberto.
Comentário de miguel
O que é aberto então?: Acho que caímos em um problema de conceitos.

O código fonte na minha opnião é aberto, ou seja, o mínimo de se poder olhar é possível. Agora o que se pode fazer ao olhar o código, é outra história. Só olhar e não poder fazer nada não tem graça.

É que ler "A Sun vai abrir o código", parece que o código é algum mistério comercial e tecnológico, sendo que na verdade ele já é disponível, obiviamente não do jeito que nós gostaríamos.
Comentário de brain
quem define do seu jeito?: Na verdade o título da notícia já dá uma pista clara: "CTO da Sun discute agenda para a liberação Open Source do Java". Acho que não há outra entidade mais habilitada a delimitar o conceito de Open Source, no momento, do que a Open Source Initiative.

Nada contra você adotar seus próprios conceitos pessoais, mas neste caso acho que não há o tal "problema de conceitos".
Comentário de Marco Aurélio G. Silva
Na verdade, este tipo de: Na verdade, este tipo de "abertura" que a SUN faz de sua JVM é muito mal vista pela comunidade de software livre. O fato do código estar disponível torna tentador que as pessoas leiam o código e tentem fazer igual em implementações livres (o que, em muitos países, é apenas uma forma disfarçada de violação de copyright). Pior ainda, mesmo que um código seja feito de modo independente, se o mesmo possuir uma cara muito parecida, sempre vai pairar a dúvida se o código não é uma cópia modificada do código disponibilizado pela SUN.



Comentário de Paulo Pontes
algo se perdeu no movimento open source: Se vc considerar que o movimento open source tem a ver com a possibilidade de vc poder ver e estudar o código fonte de uma aplicação, e dessa forma não sofrer "abusos" do desenvolvedor, o Open source Initiative está sendo incoerente em sua definição de Open Souce, pois a licensa da SUN permite isso faz tempo.

a única ressalva é que, ao estudar e melhorar o código, não é permitido a vc repassar este código por si mesmo, pois isso poderia gerar um fork da plataforma. Vc teria um canal formal para fazer a sua distribuição, o JCP.

o pessoal SL está muito xiita!
Comentário de brain
visão restrita: Não, o movimento open source nunca se restringiu a apenas estes itens que você mencionou.

Na verdade, a liberade de redistribuição consta em primeiro lugar na lista de atributos da definição de open source. A possibilidade de distribuir trabalhos derivados é o terceiro item, de um total de dez que devem ser atendidos para uma licença ser considerada open source.
Comentário de Copernico Vespucio
Propósito de disponibilizar sem abrir: O propósito original que norteou a disponibilização do código-fonte (originalmente, apenas o código das core-apis (escrito em Java). O código dependente de plataforma - código nativo da JVM e os pacotes com.sun.*, escritos em java não estavam disponpiveis até pouco tempo) é permitir ao usuário final duas possibilidades principais:

a) Ao pairar dúvida sobre a confiabilidade e segurança da plataforma que tem em mãos, o usuário final (programador ou companhia que utiliza o JDK) pode revisar todo o código disponível e depois recompilar esse código revisado.

b) Possibilidade de o próprio usuário final implementar mudanças no código para seu próprio uso e recompilar.

Não obstante, a licença não permitia distribuir trabalhos derivados, ou seja, distribuir suas modificações.

Isso foi feito para evitar a distribuições de "clones do Java", numa época em que toda grande empresa proprietária queria fazer isso, pra começar a própria M$. Inclusive, isso foi uma época em que o SL e o Open Source não eram tão populares quanto hoje em dia.

O M$ .NET tem como base o JDK1.2 ao qual a Micro$oft teve acesso na época em que licenciava à tecnologia junto a Sun. O abuso sobre a propriedade desse código (alguém aí lembra do Micro$oft J++? Uma distro Java "amarrada" ao Windows?) fez com que a M$ tivesse seu licenciamento revogado, a própria Sun começasse a distribuir a implementação para Win e a M$ processada judicialmente, mais de uma vez.

A medida que o tempo passa, a plataforma Java tem sido cada vez mais disponibilizada. O processo é extremamente cauteloso, para que se possa verificar o feedback do mercado. Com tanta coisa em jogo, um único passo em falso pode azedar o caldo.
Comentário de leonardo_lopes
São 10 itens superficiais,: São 10 itens superficiais, que os 4 da FSF não só atingem como reforçam :)

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Leonardo Lopes Pereira
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