"Enquanto a indústria está distraída pelo atual cabo de guerra entre Microsoft e OOo sobre formatos de documentos, o projeto KDE está discretamente preparando a próxima geração de sua suíte de escritório, o KOffice, para Linux, Windows e Mac OS X."
O KOffice 2.0, a ser lançado no primeiro semestre de 2008, será cross-platform como várias outras aplicações da suíte KDE construídas com o toolkit Qt4.
Com o OOo recebendo a parte do leão do suporte comercial e reconhecimento do mercado sobre uma suíte livre, o KOffice 2.0 tem o potencial de desafiar esta dominância, com recursos inovadores e uma base de código mais magra.
O sistema usa o padrão ODF por default e consiste de 11 aplicativos, desde os básicos processador de texto e planilha até o editor de imagens Krita e o editor de diagramas Kivio, e incluindo um manipulador da bancos de dados, o Kexi.
Saiba mais (computerworld.com.au).
Sempre gostei do Koffice pelas suas características próprias, sem querer imitar programa algum. Tem seus recursos próprios e pronto. É claro que tem algumas limitações, mas está de bom tamanho para o usuário doméstico (e até para os mais avançados, pois permite códigos em LaTeX nos textos, planilhas, etc), com um bom programa de planilhas, gráficos, etc ; e também tratar cada elemento do texto como um objeto, podendo cada um destes ser manipulado e localizado facilmente no texto.
Só peca no programa de apresentações (kpresenter), no krita e no karbon, que ainda são um bocado lentos se comparados aos concorrentes.
Mas tem pérolas como o kivio, e até o karbon, que é um programa de edição de gráficos vetoriais que suporta um número bem grande de formatos, tanto para importar quanto exportar.
O krita já tem uma cara de PhotoShop, tendo só que melhorar a quantidade de plugi-ins, efeitos prontos, além de diminuir o tempo de aplicação de efeitos, que são lentos, se comparado ao GIMP.
Ah, e assim como todo e qualquer programa do KDE, exporta facilmente qualquer documento para PDF, além de suportar os protocolos do KDE, (como digitar um endereço de uma música ou documento na web, ftp, etc, e ele ser aberto como se estivesse na máquina local). Tem também boa integração com o konqueror, mas não sei se isso faz alguma diferença no Windows ou OSX, ou mesmo no Linux e outros *IX, já que o konqueror será substituído gradativamente pelo dolphin, que é um nautilus disfarçado ;-)
Enfim, é uma boa para quem não gosta muito do OO, ou tem uma máquina com menos recursos (mas que suporte o KDE - tipo este celeron 700, com 128 de RAM aqui ao lado, com FreeBSD ;-) ).
"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria." - Legião Urbana