“Estava dando uma olhada no SymphonyOS, projeto que nada mais é que um Debian com um XFFM muito configurado (dêem uma olhada em http://www.symphonyos.com/) e vi uma "promoção" estarrecedora. Computador a U$$99,00. O preço do título é com um monitor 17" (míseros U$$50,00) e entrega no Brasil (U$$30,00). A configuração não é das melhores, mas (infelizmente) é o que eu uso aqui em casa, e roda até KDE (com perda de desempenho).
O que fico me perguntando é por que as lojas brasileiras não fazem isso? Porque projetos como o OLPC (Ou 2B1) ou outras coisas se empenham em reinventar a roda em vez de usar tecnologias existentes? Esse computador é mais barato que muita televisão e nãoo tem nenhuma tecnologia inovadora, pelo contrário, não saiu de um laboratório, mas de uma loja.
Fica o recado para os comericantes que tem coragem de cobrar R$300,00 um monitor de U$$50,00 e para os pesquisadores da inclusão digital.”
Qual das tecnologias empregadas no OLPC X0 é de outro mundo ou não existiam há um bom tempo em toda indústria?
Pelo que sei uma das premissas que o Negroponte usou para justificar o seu projeto foi justamente esse, o emprego de tecnologias já existentes e baratas para a criação de um laptop para FINS EDUCACIONAIS, e não para a venda em lojas de departamento.
Ele percebeu há muito tempo que já existe a tecnologia necessária para o projeto OLPC que consta de outras coisas mais que apenas um laptop "barato" para ser distribuído como videogame para alunos de escolas públicas de países pobres (pra não usar outro termo). Estrutura de comunicação e principalmente desenvolvimento de aplicações educacionais que levem em consideração as capacidades dos equipamentos e principalmente dos alunos, essas são apenas alguns dos "adicionais" que o OLPC contempla, e não apenas mais um "notebook da Xuxa" anabolizado, como muitos têm pensado ultimamente e como a grande mídia vai querer fazer acreditar. Esperem e verão.
Saúde e Paz a todos.
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Carlos Wagner - São Luís / MA
Assista e divulge: documentário sobre os poderes da Rede Globo, produzido pela Channel 4, de Londres (Obrigado,jm)
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/08/260618.shtml