Comparando a popularidade do Fedora e Ubuntu
O Seopher buscou dados publicamente disponíveis - o índice de acessos no Distrowatch e o número de buscas no Google em anos recentes - para avaliar a popularidade do Ubuntu e Fedora.
O gráfico acima mostra uma das visões a respeito, fornecida pelo Google. Note que a linha do Ubuntu é uma ascendente contínua desde o seu lançamento em 2004, e que seus picos no momento do lançamento de novas versões têm se tornado mais intensos desde o ano passado. Curiosamente, o ponto em 2005 quando a linha do Ubuntu cruzou a do Fedora e do Debian foi poucos meses depois da principal inflexão de ambas as linhas, quando elas entraram em uma leve descendente, embora sem comprometer sua estabilidade, que é contínua até hoje, embora em leve declínio (com picos visíveis nos lançamentos de novas versões do Fedora).
O Slackware e o OpenSUSE também são claramente visíveis no gráfico, estavelmente posicionados em seus respectivos nichos. O gráfico pode ser alterado para também exibir o Gentoo, que tem uma linha tão estável quanto a do Slackware, e um pouco superior à dele.
Outro aspecto interessante é o gráfico da parte de baixo da imagem, que mostra a incidência de cada uma das distribuições no noticiário internacional. Note que o Debian, Ubuntu e Fedora se expandiram na mesma época, e que o Debian tem uma participação consistente, embora o Ubuntu consiga regularmente picos não ultrapassados por nenhuma das distribuições comunitárias populares.
Popularidade é apenas uma das métricas pelas quais é possível comparar sistemas diferentes, e certamente não é a mais importante. Ainda assim, analisar as diferenças e padrões é interessante e leva a reflexão.
Saiba mais (seopher.com).
O gráfico acima mostra uma das visões a respeito, fornecida pelo Google. Note que a linha do Ubuntu é uma ascendente contínua desde o seu lançamento em 2004, e que seus picos no momento do lançamento de novas versões têm se tornado mais intensos desde o ano passado. Curiosamente, o ponto em 2005 quando a linha do Ubuntu cruzou a do Fedora e do Debian foi poucos meses depois da principal inflexão de ambas as linhas, quando elas entraram em uma leve descendente, embora sem comprometer sua estabilidade, que é contínua até hoje, embora em leve declínio (com picos visíveis nos lançamentos de novas versões do Fedora).
O Slackware e o OpenSUSE também são claramente visíveis no gráfico, estavelmente posicionados em seus respectivos nichos. O gráfico pode ser alterado para também exibir o Gentoo, que tem uma linha tão estável quanto a do Slackware, e um pouco superior à dele.
Outro aspecto interessante é o gráfico da parte de baixo da imagem, que mostra a incidência de cada uma das distribuições no noticiário internacional. Note que o Debian, Ubuntu e Fedora se expandiram na mesma época, e que o Debian tem uma participação consistente, embora o Ubuntu consiga regularmente picos não ultrapassados por nenhuma das distribuições comunitárias populares.
Popularidade é apenas uma das métricas pelas quais é possível comparar sistemas diferentes, e certamente não é a mais importante. Ainda assim, analisar as diferenças e padrões é interessante e leva a reflexão.
Saiba mais (seopher.com).
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de dupotter
20/07/07 15:13 - usuário registrado #5858
por enquanto o Ubunto é a: por enquanto o Ubuntu é a bola da vez, mas sem tirar o mérito da distro (que é muito boa), será que ela teria essa popularidade se não fosse pelos cds enviados na faixa? Pelos pesados investimentos que recebeu, ja que o Ubuntu já nasceu grande?
Comentário de ini
20/07/07 15:24 - usuário registrado #5893
Extinção!: Posso ver distros mortas, ou agonizando no horizonte!
Pelo menos o código fonte do Debian vai continuar "vivo" no Ubuntu...
Futuro provável:
Redhat -- corporativo
Ubuntu -- desktop
Resto -- demais distros sobreviventes agonizantes e se debatendo por um lugar ao sol.
--
DW...
Pelo menos o código fonte do Debian vai continuar "vivo" no Ubuntu...
Futuro provável:
Redhat -- corporativo
Ubuntu -- desktop
Resto -- demais distros sobreviventes agonizantes e se debatendo por um lugar ao sol.
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DW...
Comentário de hamacker
20/07/07 15:47 - usuário registrado #168
se fosse assim, todos nós: se fosse assim, todos nós usaríamos como provedor (o falído) AOL.
--
http://hamacker.wordpress.com
--
http://hamacker.wordpress.com
Comentário de toko
20/07/07 16:19 - usuário registrado #192
Eterno...: IMHO *no-flames*
"
Futuro provável:
Redhat -- corporativo
Ubuntu -- desktop
Resto -- demais distros sobreviventes agonizantes e se debatendo por um lugar ao sol.
"
*/no-flames*
Enquanto:
Slackware -- eterno ;-)
--
Evandro Guglielmeli
Linux User 116549
"
Futuro provável:
Redhat -- corporativo
Ubuntu -- desktop
Resto -- demais distros sobreviventes agonizantes e se debatendo por um lugar ao sol.
"
*/no-flames*
Enquanto:
Slackware -- eterno ;-)
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Evandro Guglielmeli
Linux User 116549
Comentário de popolony2k
20/07/07 17:05 - usuário registrado #8136
Já vi ...: ...várias unanimidades no mundo Linux, desde Red Hat, Conectiva, Mandrake até o Caldera Linux (aka SCO). Agora é a febre Ubuntu.
Até ele criar a versão "Community" ......Ops.........acho que já aconteceu ....
....e fechar a sua versão mega power !!!!
#.D
--
Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/NetBSD/Linux - My dream team
Até ele criar a versão "Community" ......Ops.........acho que já aconteceu ....
....e fechar a sua versão mega power !!!!
#.D
--
Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/NetBSD/Linux - My dream team
Comentário de Dorival
20/07/07 17:53
Fedora the BEST !!!: Pra mim, claro que todos tem sua opinião, tenho o Fedora rodando desde Desktop nas empresas, até servidores / Firewall / DNS / EMAIL. Tudo vai da capacidade e do gosto do instalador. o Ubuntu é legalzinho, mas peguei um PC top Core 2 Duo com última placa de Intel e um servidor HP dual processador de última geração, e o Fedora foi mais compatível e mais performático.
Então no meu entender está bem longe de ser agonizante. Tenho em minha empresa todos terminais instalados desde o FC1,e não troco hj por nenhuma distro, ainda mais agora com o FC7.
Então no meu entender está bem longe de ser agonizante. Tenho em minha empresa todos terminais instalados desde o FC1,e não troco hj por nenhuma distro, ainda mais agora com o FC7.
Comentário de Morvan
20/07/07 19:59 - usuário registrado #19
Inferência: Pelo que pude inferir, a partir do gráfico apresentado e isento de qualquer crítica cordial (no sentido pejorativo, claro), o Fedora não está a agonizar. Pelo contrário; uma distro que mantém o mesmo perfil, a mesma curva, praticamente, desde 2003, mesmo com todas as novidades e "hipes", está com uma saúde perfeita. Sou usuário Fedora desde 2003 e não é por modismo. Não confundamos uma distro com uma calça nova ou azul e desbotada. Até mesmo porque esta afirmação subliminarmente fálica do "minha distro é melhor do que a sua" não aproveita a ninguém são. É bem melhor analisar o que pode ser comapartilhado entre os Linuxistas. Vida longa ao Linux. Viva o "Presente de Deuses" (Fedora).
Morvan - Usuário Linux #433640
Morvan - Usuário Linux #433640
Comentário de Xis
20/07/07 21:38
Só para adicionar uma: Só para adicionar uma informação, eu também já havia feito esse comparativo com a ferramenta do Google, e, se você trocar o "opensuse" por "suse", a linha é exatamente igual a Fedora Debian.
Muita gente ainda utiliza SUSE ao invés de opensuse.. por isso a diferença.
Na Alemanha, só da SUSE.
Muita gente ainda utiliza SUSE ao invés de opensuse.. por isso a diferença.
Na Alemanha, só da SUSE.
Comentário de Fellype
21/07/07 2:08 - usuário registrado #6953
Honra ao mérito...: Certamente a sacada do time do Ubuntu em distribuir cds gratuitamente ajudou esta distro a popularizar-se. Mas, felizmente, o que consolidou seu crescimento foi a competência do pessoal que está aperfeiçoando constantemente o produto que oferecem.
Se não me engano, o Ubuntu foi uma das primeiras distribuições a implementar um ciclo semestral de lançamento de novas versões, e logo em seguida outras distros também seguiram o exemplo.
Depois de ter instalado várias distros em meu pc, acabei preferindo usar distribuições como o Gentoo e o Slackware, com as quais posso aprender mais sobre o funcionamento do Linux. Porém, quando alguém, que não entende muita coisa sobre Linux, me pergunta o que recomendo eu indico o Ubuntu, sem dúvida, pois é muito fácil de instalar e usar.
Só mais um ponto que gostaria de ressaltar: o Ubuntu vem contribuindo grandemente para a popularização do Linux e seu reconhecimento, pelos leigos, como um sistema operacional confiável e fácil de usar. Observando o gráfico, percebe-se que não está havendo uma migração de outras distros para o Ubuntu, mas sim um crescimento da utilização de Linux, com opção pelo Ubuntu na escolha.
--
Beleza é fundamental. Mas não é tudo...
Tem que ser gostosa também!!!
Se não me engano, o Ubuntu foi uma das primeiras distribuições a implementar um ciclo semestral de lançamento de novas versões, e logo em seguida outras distros também seguiram o exemplo.
Depois de ter instalado várias distros em meu pc, acabei preferindo usar distribuições como o Gentoo e o Slackware, com as quais posso aprender mais sobre o funcionamento do Linux. Porém, quando alguém, que não entende muita coisa sobre Linux, me pergunta o que recomendo eu indico o Ubuntu, sem dúvida, pois é muito fácil de instalar e usar.
Só mais um ponto que gostaria de ressaltar: o Ubuntu vem contribuindo grandemente para a popularização do Linux e seu reconhecimento, pelos leigos, como um sistema operacional confiável e fácil de usar. Observando o gráfico, percebe-se que não está havendo uma migração de outras distros para o Ubuntu, mas sim um crescimento da utilização de Linux, com opção pelo Ubuntu na escolha.
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Beleza é fundamental. Mas não é tudo...
Tem que ser gostosa também!!!
Comentário de Alexandre_parente
21/07/07 8:52
Muito relevante esses dados :P: Achei muito relevante esses dados, posso ver que a mandrake e a suse ainda estão muito bem, alias a suse é bem mais "alguma coisa" do que o opensuse.
Mas o mais incrivel disso tudo é que o ubuntu já é "mais alguma coisa" do que jesus e Satan.
http://www.google.com/trends?q=ubuntu%2C+satan%2C+jesus&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Mas o mais incrivel disso tudo é que o ubuntu já é "mais alguma coisa" do que jesus e Satan.
http://www.google.com/trends?q=ubuntu%2C+satan%2C+jesus&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Comentário de alexandre_parente
21/07/07 8:56 - usuário registrado #54
Comparando Ubuntu com Jesus e Satan: Achei muito relevante esses dados (estou sendo ironico),mas o mais incrivel disso tudo é que o ubuntu já é "mais alguma coisa" do que jesus e Satan.
http://www.google.com/trends?q=ubuntu%2C+satan%2C+jesus&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
http://www.google.com/trends?q=ubuntu%2C+satan%2C+jesus&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Comentário de hardware
21/07/07 11:29 - usuário registrado #7759
muito longe: Por curiosidade, refiz a pesquisa substituindo o Slackware - que é usado somente pelos mais entendidos - pelo Windows para ver como estavam as distribuicoes Linux na parada. Foi um massacre: http://www.google.com/trends?q=ubuntu%2C+fedora%2C+suse%2C+debian%2C++windows&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Depois fiz a mesma pesquisa somente com o termo Linux e Windows e a situação melhorou um pouco: http://www.google.com/trends?q=linux%2C++windows&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Mas como Windows significa 'janela' e poderia haver influencia de outros termos na pesquisa, refiz novamente com as opções Linux e Microsoft; aí as coisas ficaram equilibradas: http://www.google.com/trends?q=linux%2C++microsoft&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Depois fiz a mesma pesquisa somente com o termo Linux e Windows e a situação melhorou um pouco: http://www.google.com/trends?q=linux%2C++windows&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Mas como Windows significa 'janela' e poderia haver influencia de outros termos na pesquisa, refiz novamente com as opções Linux e Microsoft; aí as coisas ficaram equilibradas: http://www.google.com/trends?q=linux%2C++microsoft&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
Comentário de MARCELO2007
21/07/07 21:58
Cultura inútil: Pra que servem esses dados? Se isso aí tem alguma importância, vamos todos usar Windows. Não existe "distro" mais popular nos últimos 15 anos, e deve ser a mais popular por mais uns 10 anos pelo menos. Isso aí parece rádio FM dizendo que é "a mais ouvida". E daí? E eu com isso?
O autor do post diz que "analisar as diferenças e padrões é interessante e leva a reflexão", mas não diz por que é interessante e que reflexão útil isso pode trazer. Interessante mesmo seria vê-lo(a) explicar isso.
O autor do post diz que "analisar as diferenças e padrões é interessante e leva a reflexão", mas não diz por que é interessante e que reflexão útil isso pode trazer. Interessante mesmo seria vê-lo(a) explicar isso.
Comentário de brain
21/07/07 22:23 - usuário registrado #1
Refletir não é obrigatório: Na verdade, não há nenhuma afirmação de que o fato de alguma distribuição ser mais popular do que as outras deva servir como argumento para que migremos para ela, como você busca concluir ao sugerir a migração para o Windows.
E me parece que um bom número de leitores nos comentários acima analisou os dados e a evolução da popularidade relativa das distribuições, e refletiu sobre o assunto.
Mas não vejo qualquer problema em você achar tudo isso irrelevante e indigno da sua reflexão.
E me parece que um bom número de leitores nos comentários acima analisou os dados e a evolução da popularidade relativa das distribuições, e refletiu sobre o assunto.
Mas não vejo qualquer problema em você achar tudo isso irrelevante e indigno da sua reflexão.
Comentário de M.J.T.
22/07/07 2:16
Com os dados tbm posso saber: Com os dados tbm posso saber qual distribuiçào é mais aceita no estado em que trabalho, focar nela e tal...
Comentário de MARCELO2007
22/07/07 2:46
Momentos de reflexão: Resposta de qualidade muito abaixo do que você é capaz, Augusto. Se você mesmo é o autor do post, não sonegue informação. Por gentileza, fazendo um favor, explique para mim e ao respeitável público que reflexão *útil* você consegue tirar disso e qual é a utilidade dela. Só porque eu não consigo não quer dizer que seja impossível, é claro. Pelo jeito com que você fala, parece que você consegue. Então faça o favor, esclareça. Eu também quero atingir a iluminação.
Comentário de brain
22/07/07 10:03 - usuário registrado #1
É só ver os exemplos: Marcelo, se você queria uma resposta específica, poderia simplesmente ter feito uma pergunta específica, ao invés de escrever que é cultura inútil e ironizar que seria interessante ver uma explicação da proposição dada, como se isso fosse lhe entreter.
Eu não posso lhe orientar sobre como refletir sobre algum tema, Marcelo, só posso convidar - e isso eu já fiz. Olhando os comentários acima e o texto, e considerando a métrica apresentada, percebi que as pessoas questionaram sobre o que fez uma distribuição ultrapassar as maiores do quadro em apenas um ano após o seu surgimento, notei que outra surgiu mais ou menos na mesma época e em tese com apoio corporativo e não teve nem de longe o mesmo impulso no índice, que algumas estão tão firmemente fixadas em seus nichos que as alterações no mercado (mesmo aquelas provocadas internamente, como o lançamento de novas versões) não abalam seu índice (que tem leve inclinação negativa, possivelmente vegetativa), e que para uma das que estão em declínio, os picos periódicos na época do lançamento de novas versões não é suficiente para inverter o sentido da sua linha como um todo. Notei também que o Ubuntu está quase atingindo hoje a soma dos índices do Fedora e do Debian à época em que os ultrapassou, e que os picos das menções em notícias já foram maior no passado do que são hoje, mas que "explodiram" simultaneamente para várias distribuições, portanto como parte de um fenômeno maior.
Tudo isto me provoca reflexão para identificar como agir, como me posicionar ante as tendências percebidas, me permite fazer correlações, ajuda a interpretar outras notícias vistas, e me é útil de diversas formas.
Este pode não ser o índice de interesse ou popularidade mais perfeito para análise, mas ao menos é um índice que está disponível para todas as distribuições, com a mesma metodologia, publicado e compilado por uma entidade externa a elas, sem depender de preenchimentos voluntários ou de intervenção dos próprios objetos pesquisados. Conhecer a série histórica de dados variados muitas vezes é útil para interpretar outros dados relacionados no presente, e permite identificar interações e mesmo ocorrências não percebidas no passado. E refletir sobre elas.
Mas só porque eu reflito, acho interessante e convido os demais a fazê-lo, você não precisa se sentir obrigado. Fique à vontade para continuar achando tudo isso irrelevante.
Eu não posso lhe orientar sobre como refletir sobre algum tema, Marcelo, só posso convidar - e isso eu já fiz. Olhando os comentários acima e o texto, e considerando a métrica apresentada, percebi que as pessoas questionaram sobre o que fez uma distribuição ultrapassar as maiores do quadro em apenas um ano após o seu surgimento, notei que outra surgiu mais ou menos na mesma época e em tese com apoio corporativo e não teve nem de longe o mesmo impulso no índice, que algumas estão tão firmemente fixadas em seus nichos que as alterações no mercado (mesmo aquelas provocadas internamente, como o lançamento de novas versões) não abalam seu índice (que tem leve inclinação negativa, possivelmente vegetativa), e que para uma das que estão em declínio, os picos periódicos na época do lançamento de novas versões não é suficiente para inverter o sentido da sua linha como um todo. Notei também que o Ubuntu está quase atingindo hoje a soma dos índices do Fedora e do Debian à época em que os ultrapassou, e que os picos das menções em notícias já foram maior no passado do que são hoje, mas que "explodiram" simultaneamente para várias distribuições, portanto como parte de um fenômeno maior.
Tudo isto me provoca reflexão para identificar como agir, como me posicionar ante as tendências percebidas, me permite fazer correlações, ajuda a interpretar outras notícias vistas, e me é útil de diversas formas.
Este pode não ser o índice de interesse ou popularidade mais perfeito para análise, mas ao menos é um índice que está disponível para todas as distribuições, com a mesma metodologia, publicado e compilado por uma entidade externa a elas, sem depender de preenchimentos voluntários ou de intervenção dos próprios objetos pesquisados. Conhecer a série histórica de dados variados muitas vezes é útil para interpretar outros dados relacionados no presente, e permite identificar interações e mesmo ocorrências não percebidas no passado. E refletir sobre elas.
Mas só porque eu reflito, acho interessante e convido os demais a fazê-lo, você não precisa se sentir obrigado. Fique à vontade para continuar achando tudo isso irrelevante.
Comentário de MARCELO2007
22/07/07 20:39
Obrigado: Sim, tudo isso ainda me parece irrelevante, mas a resposta foi boa. Obrigado.
Comentário de hardware
23/07/07 1:34 - usuário registrado #7759
Verdade: Sim, tanto é verdade que quem distribui software proprietario já comeca a disponibilizar instaladores ou binarios adaptados às distribuicoes mais populares. É só ir no site do Skype e ver que o programa tem instalador proprio para Ubuntu, Fedora e OpenSuSE. Assim é com vários programas como o VLC, por exemplo. Havendo uma superioridade de qualquer distribuição que seja, mais empresas irao focar nesta distribuicao e alavancar o seu uso, o que facilitará sua adocao pelo usuário final - pois os programas que ele quer tem fácil instalação, gerando um circulo virtuoso ou uma bola de neve.
É por causa da popularidade do Ubuntu (pesquisas servem para medir o real interesse por uma distribuição), que a Dell o adotou oficialmente, a HP também considera adotar (abandonando sua parceria com o Mandriva para desktops na Europa e America Latina), a SUN e outras que virao na sequencia.
Se pesquisa, qualquer que fosse, nao fizesse sentido, talves não ouvesse direcionamento e nao teriamos foco, nem perspectiva e futuro.
O que acontece hoje com o Linux vejo como algo natural. No inicio, haviam diversos ambientes desktops para o DOS, até que o Windows dominou, o que foi benefico para todos os fabricantes de computadores por permitir que o padrao adotado permitisse que tudo conversasse com tudo. O Linux nasceu em vários sabores, mas chegou o momento daquele que melhor se adaptou às necessidades do mercado (desenvolvedores, empresas e usuários) se sobressair, e ao que parece será o Ubuntu.
É isso que esta pesquisa no Google mostra.
É por causa da popularidade do Ubuntu (pesquisas servem para medir o real interesse por uma distribuição), que a Dell o adotou oficialmente, a HP também considera adotar (abandonando sua parceria com o Mandriva para desktops na Europa e America Latina), a SUN e outras que virao na sequencia.
Se pesquisa, qualquer que fosse, nao fizesse sentido, talves não ouvesse direcionamento e nao teriamos foco, nem perspectiva e futuro.
O que acontece hoje com o Linux vejo como algo natural. No inicio, haviam diversos ambientes desktops para o DOS, até que o Windows dominou, o que foi benefico para todos os fabricantes de computadores por permitir que o padrao adotado permitisse que tudo conversasse com tudo. O Linux nasceu em vários sabores, mas chegou o momento daquele que melhor se adaptou às necessidades do mercado (desenvolvedores, empresas e usuários) se sobressair, e ao que parece será o Ubuntu.
É isso que esta pesquisa no Google mostra.
Comentário de ini
23/07/07 21:30 - usuário registrado #5893
Veja esse comparativo:: Ubunto x Microsoft - é impressionante!
http://www.google.com/trends?q=ubuntu%2C++microsoft&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
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DW...
http://www.google.com/trends?q=ubuntu%2C++microsoft&ctab=0&geo=all&date=all&sort=0
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DW...
Isso é bom, pois quanto mais pop, mais midia e quanto mais midia, mais pop!