“Navegando em alguns blogs que acesso regularmente me deparei com esse texto escrito pelo pizza (José Pissin), que está alinhado com alguns dos últimos assuntos bastantes discutidos aqui no BR-Linux, o artigo anterior sobre a "bolha" no governo e a questão de números do Software Livre no governo. Vale a pena ler.”
Surge então a pergunta que não quer calar:
Onde estão os números?
Quantos são e onde estão estes projetos?
Quais os benefícios para o governo e para o cidadão?
Qual o montante de recursos economizados?
Qual o real ganho do Governo Federal com o Software Livre?
Projetos de inclusão Digital, quantos são? Onde estão?
Quantas pessoas já capacitadas no Brasil para o uso de aplicativos Livres?
Quais as aplicações mais utilizadas? Em que área estão?
Quais os resultados práticos de trabalhos como a criação da E-PING?
Porque não se realizaram mais planejamentos estratégicos de Software Livre deste porte e com essa abrangência?
Onde está o planejamento estratégico de Software Livre para 2007?
E mais:
Qual o valor gasto pelo governo na compra de licenças de Software Proprietário nos últimos 2 anos?
Quais os principais Contratos de Software Proprietário no Governo Federal?
Quais os principais fatores que levam o governo a comprar Software Proprietário?
Mas foi neste ponto que ficou claro que muitos estavam apenas procurando se adequar a situação, agindo pela pressão do momento, colocando no papel projetos que serviriam apenas para responder quando fossem questionados sobre o que estavam fazendo em relação a migração para Software Livre. Os projetos não recebiam incentivo técnico ou financeiro, o que impossibilitava qualquer evolução. Em muitos destes lugares estavam os hackers e técnicos colhidos da comunidade, cheio de expectativas, com os motores ligados e as turbinas aquecidas, só esperando o momento de acelerar, mas este momento nunca chegava, para alguns nunca chegou.
Para completar o quadro, muitos indivíduos se aproveitaram desse momento para adquirir fama instantânea, utilizando o reconhecimento por mérito, que é tradicional na comunidade, para propagar feitos fictícios, verdadeiros embustes técnicos, e se tornarem papas da comunidade brasileira, aproveitando-se da ingenuidade e da falta de experiência (pra não dizer pouca idade) de grande parte dos membros mais ativos. Alguns até hoje colhem os frutos ( inclusive monetários) destes contos da carochinha. Alguns são até mesmo responsáveis diretos por projetos terem sido descontinuados ou paralisados, pois prometeram algo que não tinham como cumprir, pois lhes faltava conhecimento, e como estavam com sua credibilidade fossilizada junto aos ingênuos membros da comunidade puderam transferir a culpa para alguém, e ainda conseguem palestrar sobre o assunto em eventos e conversas de bar.
Olha, será que é realemnte necessários mais números, mais pesquisas (mais gastos para obter esses números??)
assim não vale :(