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Como lidar com a questão do respeito às licenças no local de trabalho?


“Moro numa cidade que é pólo de desenvolvimento de software, atualmente trabalho na universidade em que estudo, tenho amigos no mercado, muitas empresas estão ou baseando por completo suas soluções em software livre e aberto, ou usando alguma tecnologia livre, mesmo que não utilizem o Linux como base. Gera uma grande preocupação perceber que nem todas as empresas sinalizam entender ou respeitar as licenças dos softwares que utilizam. Seja uma biblioteca que seus sistemas usam, seja uma modificação feita numa distribuição na qual se baseiam, ou um conjunto de classes em PHP.

A minha pergunta é, como agir se você perceber que entrou para uma empresa que não respeita as licenças? É realmente complicado, porque pode existir ignorância ou má fé.

Perceber isso no mercado não me desanima das intenções que compartilho com amigos de faculdade, de abrir um negócio e investir em idéias que vêm amadurecendo ao longo desses anos utilizando e trabalhando com software livre, mas com certeza isso deixa um certo receio sobre o comportamento do mercado perante a empresas que adotam o modelo de desenvolvimento aberto: como obter sucesso sabendo da existência desse tipo de empresa? O tão famoso "jeitinho brasileiro" pode botar tudo a perder? O tipo de pensamento de que "algumas leis pegam, outras não" pode ser motivo de problemas? Liberar todo seu código de uma vez, liberar parte dele, esperar suas soluções ganharem reconhecimento e liberar?

Não sei se alguns de vocês têm esses pensamentos de vez em quando, escrevi porque gostaria de saber das histórias que outros profissionais têm, principalmente as positivas. Independente das preocupações, tenho fortes convicções de que o modelo aberto é extremamente benéfico para as empresas que o adotam, para o usuário final, e para o nosso país.”


Enviado por Lauro C. (dcc6lcgbΘjoinville·udesc·br).

Comentários dos leitores

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Comentário de ricardomoc
Ouvidoria: No caso da empresa onde trabalho, existe um mecanismo de ouvidoria, que nada mais é um recurso ao qual se pode apelar caso você se depare com uma situação anormal. Empresas grandes tem vários "braços", sendo impossível para o principal gestor ter conhecimento de todos os passos dessas ramificações em tempo real. Porém, através da ouvidoria o problema é relatado para a área específica e, caso não seja resolvido, para o presidente da empresa, caso necessário.
Portanto, procure saber se na sua empresa existe um sistema de ouvidoria. Caso não tenha, procure seu superior imediato e puxe assunto sobre o tema, sem mencionar a sua situação específica. Com certeza a ficha acabará caindo...


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Nossa Senhora Rosa Mística
Rogai por nós.

Comentário de Animal-X®
Abertura de consultoria de SL: Estou pensando em abrir uma consultoria e também tenho essas dúvidas, conversando recentemente com alguns colegas, percebi que alguns projetos terão que ser bem pensandos na licença que irá ser utilizada, muitos poderam ser 100% livres, mas muitos terão que ser 100% fechados, dependendo do contrato com o cliente...
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Sergio Augusto Vladisauskis (Animal-X®)
Jabber: sergiovl@jabber.org | gTalk: sergiovl@gmail.com
Linux User: 305281 | Linux, OpenSolaris, BSD's & Haiku
http://sergiovl.sytes.net

Comentário de fabio.mazzarino
Avisar e Esclarecer: Já me encontrei numa situação dessas. A empresa onde eu trabalhava utilizada uma biblioteca licenciada sob a GPL, oq, em teoria, transformava o software em GPL tb.

Em uma conversa com meu chefe esclareci das implicâncias de utlizar uma biblioteca GPL, e como isso poderia gerar problemas no futuro. Oq eu achei mais bacana é que o assunto foi levado a diretoria da empresa, e medidas foram tomadas para resolver o problema. Vou até explicar as medidas por não haver nenhum problema com a confidencialidade do software.

Havia dois perfis de softwares, um que ficaria o tempo todo em posse da empresa, nunca passando para nenhum parceiro, e outro que poderia, num futuro próximo ser utilizado por parceiros.

Assim, o primeiro tipo manteve-se como GPL, uma vez que seria somente de uso interno. O segundo tipo não pode mudar para outro licenciamento e teve suas bibliotecas GPL substituidas por versões desenvolvidas internamente.

Achei muito bacana a atitude da empresa, se valeram da GPL quando era interessante, e até aprovaram o envio de modificações executadas para o projeto original.


Comentário de joaoemanuel
Neste caso utilize a BSD,: Neste caso utilize a BSD, onde você pode deixar o código aberto ou fechado se quiser. Claro não utilize bibliotecas GPL, pois as mesmas podem gerar complicações futuras.
Comentário de lauro
e até aprovaram o envio de:
e até aprovaram o envio de modificações executadas para o projeto original.


esse é o problema, ter que convencer a fazer a coisa certa, como se fosse um favor liberar as alterações, brasileiro pensa que licença, termos de uso de serviço, que tudo isso é enfeite. quem é da comunidade foss não pensa assim, porque provavelmente fez algum trabalho, ajudou em algum, mas os outros..
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