Matt Asay publicou na CNet um interessante posicionamento sobre as distribuições de Linux, abordando especialmente as mais populares. Segundo ele, Linux é Linux é Linux, e há cada vez mais em comum entre as distribuições básicas dele.
Eu acrescento: como se fossem irmãs gêmeas, elas têm similaridades que saltam aos olhos, e também diferenças fundamentais. Mas o Matt vai além em sua análise (citando Brian Profitt e aproximando-se do que prega Ian Murdock, fundador do Debian, segundo ele): "Penso que as distribuições estão ficando cada vez mais similares em sua construção, e as diferenças entre elas tão sutis, que a própria noção de superioridade de distribuições está se tornando duvidosa."
Claro que algumas são mais iguais que as outras. Quando aplicado a conjuntos restritos, como (Red Hat Enterprise, CentOS e Oracle Linux), ou (SUSE Enterprise, Red Hat Enterprise), ou mesmo (Debian, Ubuntu, Linux Mint), podemos encontrar menos diferenças internas do que se abríssemos um pouco mais o leque. Mas mesmo em boa parte dos casos em que há diferenciação profunda, as diferenças já foram maiores no passado.
Pontos interessantes para refletir.
Saiba mais (blogs.cnet.com).
Que nem o gOS, que é só o Ubuntu com o enlightenment instalado - tá, umas frescurinhas a mais no Desktop, uma tela de boot diferente, e assim vai -, mas só mudanças superficiais!
Por isso estão ficando cada vez mais parecidas: por serem "a mesma coisa".
No passado, com o tempo estas distros com base comum iam se diferenciando. Foi assim com a RedHat que deu origem à Mandrake e Conectiva.
Ou O Debian que deu origem ao Ubuntu, Knoppix e tal. Hoje elas são distros diferentes entre si (com exceção da Mandrake e Conectiva ;-)).
Aí sempre que a versão da distro base é atualizada, o pessoal pega esta nova versão como base, "começando tudo do zero". Por isso nunca saem do lugar. Não buscam um diferencial.
Não sou à favor de uma uniformização total das distros, onde no final uma reinariam absoluta - embora vários usuários desta distro que vocês estão pensando queiram :-). Mas sou a favor de, quando você está descontente com uma distro, em vez de ramificar ela, que tal sugerir uma mudança? Ou então implementar esta mudança no seu micro, e distribuí-la como se fosse um "patch", para quem quisesse usar. Um script ou sei lá o que.
Mas não inflar ainda mais o ranking do distrowatch hauahua.
"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria." - Legião Urbana