E o melhor: são todos livres e gratuitos. Escolher um CMS - o software que você instala no seu servidor e que gerencia o visual dele, o conteúdo e outros aspectos da sua manutenção - é uma decisão crucial, e muitas vezes tomada sem conhecimento de causa. Softwares de instalação simplificada, como o
Wordpress (uma das escolhas mais populares para blogs) muitas vezes são até mesmo instalados automaticamente pelos provedores, e são excelentes escolhas para a maioria dos casos.
Mas às vezes você precisa de opções a mais, para um site de maior porte, para algo que vá além de um blog, ou para ter acesso a algum recurso específico. E como as opções em CMS livres com recursos que superam às necessidades mais comuns dos blogs não faltam, a Linux Format publicou na sua edição de janeiro, que recebi na virada do ano, uma seleção (com notas e conceitos) de alguns dos principais nomes nesta arena.
Para ver a lista detalhada você vai precisar olhar a revista, mas eis um resumão expresso, em ordem decrescente da nota dada pelos editores:
- Drupal (nota 9) - Este foi o escolhido da redação da Linux Format, e é também o CMS por trás do BR-Linux desde o final de 2005. A conclusão da revista cabe em uma frase, colocada como legenda da matéria: "Simples o suficiente para um blog, poderoso o suficiente para um portal de alto tráfego". Segundo a matéria, o Drupal define os padrões para diversos outros CMSs de código aberto, e continua a manter-se à frente.
- Joomla (nota 9) - Segundo os editores da Linux Format, o Joomla - nascido de um fork bastante barulhento há cerca de um ano, quando a maioria dos desenvolvedores originais abandonaram o Mambo e fundaram um novo projeto a partir da base de código existente - começa a superar o impulso do Mambo original, enquanto começa a divergir na aparência, interação e no número de módulos desenvolvidos e mantidos pela comunidade.
- Mambo (nota 8) - Descrito como um CMS muito amigável com os seus usuários (fácil de instalar, inclusive), o método de instalação de módulos e a documentação foram muito elogiados, mas ao mesmo tempo a ausência de versionamento e de cache interno de conteúdo fizeram os editores não recomendarem o Mambo como solução para sites de maior porte. Para um site com o volume de conteúdo e de acessos diários do BR-Linux, por exemplo, ambas as características são essenciais.
- Typo3 (nota 7) - O foco do Typo3 é o conteúdo, sem a preocupação em facilitar a participação dos usuários, como é o usual nos CMSs populares entre os blogueiros. Ele foi elogiado pela qualidade dos sites montados com ele, mas a usabilidade por parte dos desenvolvedores e administradores foi bastante criticada.
- Plone (nota 6) - A flexibildade do Zope e do Python foram bastante elogiadas, mas a curva de aprendizagem por fugir do modelo tradicional LAMP (o Plone depende da disponibilidade do Zope no servidor) e a complexidade com que se deparam novos administradores e desenvolvedores de conteúdo fizeram a pontuação se reduzir. Claro que isto conta pontos a favor de quem domina o Plone, entretanto, já que o mercado parece gostar dele ;-)
- Midgard (nota 6) - se destaca pela simplicidade de operação, mas a ausência de alguns recursos comuns e o processo pouco usual de instalação e alteração fizeram perder pontos. Mas para sites de tráfego incomumente alto, o seu funcionamento como um módulo binário do Apache pode fazer do Midgard uma boa opção.
Agora é só escolher! Veja também:
The CMS Matrix.
A documentação disponível no site oficial é um espetáculo a parte. O sistema é muito maleável e trabalha a partir de template tags para facilitar a construção de layout.
Além disso tem uma comunidade enorme e milhares de plugins disponíveis. Dá de 10 a 0 no Joomla e no Drupal.