“O manda-chuva de Linux na IBM Brasil publicou em seu blog alguns comentários sobre uma (relativamente) recente pesquisa internacional sobre o uso do OOo. Ele comentou especialmente a correlação entre uso do OOo e sistema operacional, e a maior adoção em ambientes domésticos. Um trecho fala sobre o papel que a pirataria tem neste contexto:
"O OpenOffice ainda tem muito espaço a percorrer...Vemos seu uso muito incentivado em governo e em empresas públicas.Nas privadas seu uso está mais concentrado nas empresas de pequeno a médio porte, com raras exceções de empresas de grande porte...Acredito também que seu uso irá aumentar à medida que a padrão ODF se dissemine. O OpenOffice é um dos diversos softwares que suportam o ODF.
Para usuários domésticos é claramente um atrativo, pois não demanda compra de licenças.Entretanto, devido à alta incidência de pirataria no Brasil, as diferenças de custo acabam ficando pequenas...Compara-se um custo zero contra cinqüenta ou sessenta reais de um Office pirata. Aliás, pirataria é uma sombra que paira sobre a indústria de software é a pirataria, prática ilícita, que é simplesmente o uso, ou a cópia e distribuição de produtos comerciais sem autorização. É uma atitude ilegal, mas infelizmente muito popular, ocorrendo com freqüência na indústria de computadores cinza, montados por empresas de fundo de quintal.
De maneira geral algumas estimativas apontam que a pirataria no Brasil prejudica fortemente a indústria de softwares de consumo, que deixaria de faturar algumas centenas de milhões de dólares. A diferença entre os softwares instalados (demanda) e o software legal (fornecimento) é igual à estimativa de softwares pirateados. A pirataria é medida como a quantidade de softwares instalados sem licença oficial."”
Por isso, acredito que o marketing em cima do custo não é a melhor alternativa quando direcionado a usuários domésticos.
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