Jonathan Schwartz aproveitou o momento complicado por que passa sua grande rival para dar seu empurrãozinho, lançando também suas colheradas de dúvidas no caldeirão, ao contar que no passado recente, ao se deparar com a dificuldade de concorrer contra o código aberto na arena dos sistemas operacionais, chegou a considerar a possibilidade de processos contra usuários, e que duas empresas diferentes lhe procuraram para propor algum tipo de parceria neste tipo de ação - mas ele não disse quais, sabendo que boa parte de seus leitores irá pensar nas mesmas duas.
A Sun optou por não fazer isso - optou por inovar, e não litigar. Abriu o OpenOffice. Contribuiu com o Mozilla, com o Linux e com vários outros projetos abertos. Está há tempos abrindo o Java, e já lançou o OpenSolaris.
E agora ele dá o conselho a quem está pensa na alternativa litigiosa: o medo não vai reduzir o ímpeto do software livre, nem parar o relógio da adoção deste tipo de solução em governos, escolas elementares, ONGs, universidades e nem nas maiores empresas do mundo. A criatividade e a motivação do ecossistema de código aberto são um gênio que nenhum processo conseguirá colocar de volta na garrafa.
A Linux Foundation também faz
questionamentos interessantes: quem a Microsoft processaria? A maioria dos usuários de Linux no ambiente corporativo também são clientes da Microsoft, e processar seus próprios clientes não é bom para os negócios. Resumo da ópera: isto é algo que a Microsoft pode começar, mas ela não sabe como irá terminar.
Saiba mais (lwn.net).