“"A agência Lusa afirma que a companhia poruguesa Cnotinfor - que desenvolve softwares educacionais - e a indiana Encore - produtora de PCs avaliados em 165 dólares - firmaram nesta quarta-feira (17/01) de um acordo que define o Brasil como sede para a fabricação de computadores educacionais de baixo custo. O texto da reportagem diz ainda que, de acordo com a parceria, o País vai receber investimentos de 300 milhões de dólares para produzir as primeiras máquinas".
A mesma notícia, na forma como foi veiculada ontem na Folha, menciona a idéia de fabricação inicial de dois milhões de computadores, com o aporte de US$ 330 milhões e esclarece que a Cnotinfor tem dois projetos de inclusão na área educacional no Brasil, negociados com o governo brasileiro, com a intenção de repetir a experiência na Índia.
O acordo firmado entre a Cnotinfor e a Encore foi firmado em 17/01/07 durante a realização do Partnership Summit 2007, evento que reúne milhares de empresários no país asiático. Resta saber uma série de detalhes de implementação: o local onde será instalada a fábrica, quantos empregos serão gerados, quais os componentes físicos a serem desenvolvidos e fabricados aqui - ou se serão todos importados.
De qualquer modo, significa expansão do parque industrial brasileiro, progresso e know-how...”
Quantos empregos serão gerados: 300, incluindo os cargos administrativos.
Quais os componentes físicos a serem desenvolvidos e fabricados aqui: PCBs, capacitores e caixas de papelão.
O que será importado: chips e todo o resto.
Obs: Na minha concepção, fábrica é onde os componentes são fabricados e não apenas montados e embalados. Não existe nenhuma "fábrica" de computadores no Brazil, e provavelmente não teremos nenhuma nas próximas décadas.