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BR-Linux analisa: uma semana usando o brasileiro Metasys Desktop 2 - Linux em computadores populares

Em uma recente análise de laboratório, ainda não publicada, de um PC popular aqui no BR­-Linux, recebi o equipamento – a meu pedido -­ com o disco rígido vazio, ao contrário do que ocorre com os que são comercializados no varejo, que vêm com o Metasys Linux. Minha intenção era analisar apenas o hardware, mas a oportunidade de analisar uma distribuição típica dos PCs populares brasileiros não poderia passar em branco.

Assim eu pedi à empresa que cedeu o equipamento para análise (a Ilha Service) que me colocasse em contato com a mineira Metasys para agilizar o teste, e em poucos dias recebi pelo correio um DVD oficial com o Metasys 2.0 - a versão mais recente do sistema, juntamente com a chave de registro, necessária para ter acesso aos serviços de suporte e atualização do software.



A conclusão, que detalharei a seguir, é que os usuários dos PCs populares com Metasys têm acesso a um desktop que em sua configuração default é bastante funcional e completo (para um PC popular), com os aplicativos básicos necessários, bom suporte a multimídia e bom reconhecimento e suporte a hardware. Trata-se de uma distribuição fortemente derivada do OpenSUSE (89% dos seus pacotes vieram diretamente de uma árvore de desenvolvimento do OpenSUSE 10.2, sem alterações) e que traz consigo uma forte herança no desktop, portanto.

Ao mesmo tempo, trata-se de um conjunto de pacotes não tão recente quanto a maioria dos usuários de software livre está acostumado a esperar: 89% dos softwares da versão corrente da distribuição foram empacotados até agosto de 2006, e mesmo assim não há nenhuma atualização disponível no serviço de atualizações provido pela própria Metasys, o que gera preocupação não apenas pelas novas funcionalidades que deixam de ser incorporadas ao produto, como também pela segurança do desktop de seus usuários.

A questão das atualizações foi discutida com a própria Metasys ao longo desta análise, e os resultados destas discussões serão apresentados ao longo do texto.

Leia a análise completa.





Usando o Metasys 2



Passei alguns dias usando apenas o Metasys 2 para realizar a maior parte de minhas tarefas (exceto as que exigiam acesso autenticado via web, por razões que detalharei adiante). O sistema é todo baseado no OpenSUSE, um desktop renomado, e portanto herda bastante usabilidade por default. Para completar, há documentação em português provida pela própria Metasys (um manual em PDF acessível via menu e via desktop) e muitas opções e aplicativos expostos claramente no desktop do KDE.

Há também configurações raramente encontradas em distribuições internacionais, e que devem ser valorizadas. Isto inclui o suporte a alguns modems on-board comuns para acesso a linha discada, e opções de configuração de discagem (via KPPP) pré-instaladas para 4 provedores de acesso populares: IBest, Click21, Oi e iG.



Os ícones no desktop identificam os aplicativos pelo seu nome, e não pela função. Assim, o usuário de PC popular com Metasys precisa dar um jeito de descobrir que o ícone de um lobo azul, cujo título é Amarok, corresponde a um tocador de áudio, enquanto que o ícone de uma elipse dourada, cujo título é Kaffeine, corresponde a um tocador de vídeo. Os nomes e ícones escolhidos pelos projetos livres não são responsabilidade da Metasys, mas fica a sugestão de que em edições futuras de seu produto, quando o público-alvo não forem os entusiastas do software livre, os atalhos no desktop sejam identificados pela sua funcionalidade.

Um ponto bastante positivo para usuários domésticos em geral é que as configurações de multimídia para algumas tarefas usuais "simplesmente funcionam" (praticamente o melhor elogio para aplicativos voltados ao usuário não-técnico). Isso inclui aquela tarefa que mais raramente está presente em distribuições internacionais: a exibição de DVDs comerciais. Bastou inserir um DVD da 6a. temporada do seriado Arquivo X, e ele foi imediatamente reconhecido, e o player (o kaffeine, no caso) começou a exibi-lo.

O mesmo aconteceu com os arquivos de vídeo que eu usei nos testes (com extensões AVI, MPEG e WMV): todos funcionaram sem nenhum tropeço. Já com os arquivos de áudio MP3, houve sim um tropeço: eles foram abertos por default no Amarok, que por alguma razão não os executou (e nem gerou nenhuma mensagem de erro). Quando optei por simplesmente deixar o Amarok de lado, forçando a abertura dos arquivos no Xine, eles tocaram normalmente. A questão de configuração do Amarok certamente é fácil de resolver para qualquer usuário experiente de Linux, mas provavelmente poderia ter sido evitada.

O OpenOffice é o 2.0.2 Novell Edition, e se ele não tem os novos recursos incluídos nas versões mais recentes desta suíte de aplicativos, certamente pode ser usado sem maiores dificuldades para as típicas atividades domésticas. O próprio OpenSUSE 10.2, no qual o Metasys 2 se baseou, incluiu em sua versão definitiva o OpenOffice.org 2.0.4.

Entre os aplicativos básicos incluídos no Metasys, acredito que o problema mais sério está no Firefox, cuja versão instalada é a 1.5.0.7, de setembro do ano passado. O Firefox já foi alvo de um grande upgrade desde então, com o lançamento do Firefox 2.0 (que ocorreu ainda antes do lançamento do Metasys 2), e a versão 1.5.0.7 expõe seu usuário a uma série de riscos conhecidos e já resolvidos pelos desenvolvedores e a maioria dos distribuidores. Oferecer um ambiente de navegação seguro é importante para todos os usuários, especialmente para aqueles que navegam livremente pela Internet e ocasionalmente acessam sites de bancos - e manter instalado o Firefox 1.5.0.7 não é uma forma de alcançar a segurança na navegação.

Um avanço do Metasys 2.0 em relação à sua versão anterior, que era baseada no Fedora, é que agora o usuário recebe na tela um aviso quando conecta um pen drive (ou o cartão de memória de sua câmera digital) ao computador, e este aviso oferece a ele várias opções sobre o que fazer. Na versão anterior, o sistema se limitava a criar um ícone dentro de um ambiente especial (nem mesmo era no desktop), potencialmente confundindo os usuários.

Um retrocesso, por outro lado, está relacionado ao suporte a teclado multimídia. O teclado do PC Legal que o BR-Linux recebeu para os testes tinha suas teclas especiais (para abrir calculadora, e-mail, navegador, etc.) suportadas por default pelo Metasys anterior, e elas são ignoradas pelo Metasys 2 em sua configuração default (a Metasys informa que o fabricante só homologou o teclado com o Metasys 1). Em compensação, o botão de scroll do mouse do PC Legal era ignorado pelo Metasys 1, e agora funciona bem.

Não tive qualquer problema com a configuração de vídeo, áudio ou rede local.



Origem dos pacotes: 89% OpenSUSE beta + 11% de modificações



Do ponto de vista do conjunto de pacotes incluídos na distribuição, o Metasys toma como base o OpenSUSE 10.2 (lançado em dezembro de 2006). Mas as informações dos pacotes deixam claro o seu histórico: o mais recente dos pacotes originais do OpenSUSE incluídos na distribuição foi empacotado pelos desenvolvedores originais em outubro de 2006, praticamente 2 meses antes da data em que esta versão do OpenSUSE foi lançada, o que leva a crer que o Metasys é uma obra criada a partir de uma versão preliminar (2 meses antes do lançamento) do OpenSUSE 10.2.

E a extensão desta herança merece ser descrita com clareza: o sistema instalado em meu computador tem 867 pacotes RPM, dos quais 771 foram assinados originalmente pelo projeto OpenSUSE e não foram modificados. Trocando em miúdos, 89% dos pacotes do Metasys foram empacotados diretamente pelos desenvolvedores do OpenSUSE, enquanto eles avançavam rumo ao desenvolvimento do OpenSUSE 10.2, e incluídos diretamente no Metasys, sem alterações.

Mas as alterações realizadas pelo pessoal do Metasys foram importantes também: o produto conta com algumas adições que o tornam bem mais próximo dos desktops populares brasileiros, especialmente na área de suporte a hardware (modems comuns no Brasil, por exemplo), multimídia (inclusão de CODECs diversos, aplicativos adicionais, suporte a DVDs comerciais...), fontes true type adicionais, softwares não-livres comuns (como o Flash Player) e provedores de internet nacionais (Click21, ibest, oi e ig), além da documentação, contratos, licenciamento.



Há uma série de modificações que evidenciam a intenção de remover também as referências mais óbvias e diretas ao "branding" (logos, referências e similares) original do projeto OpenSUSE, e para incluir o "branding" do Metasys. O sistema de atualização de pacotes da SUSE também foi desativado e substituído pelo da própria Metasys.

Se você tem o Metasys instalado, experimente digitar "rpm -ql atualiza" para ver uma lista de arquivos básicos do OpenSUSE que são sobrepostos pelo pacote atualiza.rpm apenas após a instalação do Metasys Desktop, de forma a não precisar alterar o arquivo RPM empacotado originalmente pelo OpenSUSE. Uma lista bem mais interessante: digite "rpm -qa --qf '%-20{NAME} %{BUILDTIME:day} %-25{BUILDHOST} %{PACKAGER}\n' | sort -k6 | grep -v suse" para ver a lista de todos os pacotes que não vieram diretamente do projeto OpenSUSE, incluindo aqueles obtidos em repositórios da comunidade e os empacotados (ou alterados e reempacotados) pelo pessoal da Metasys. Tem até um pacote atribuído ao Avi Alkalay, da IBM Brasil!

A idade dos pacotes instalados conta pontos contra a segurança do Metasys. Por exemplo, o Firefox 1.5.0.7 já foi atualizado pelo OpenSUSE original para corrigir uma longa série de bugs - os quais continuam presentes na versão distribuída e não mais atualizada pela Metasys. Mesmo que o usuário do sistema tome todos os cuidados e use o computador apenas para navegar na Internet, com linha discada, ele ainda estará em risco a cada vez que usar seu navegador para entrar em um site desconhecido.

Segundo os metadados da base de dados RPM da distribuição, a maioria dos softwares empacotados pela própria Metasys foi fechada até novembro de 2006, com alguns poucos retoques (em apenas 3 pacotes) em fevereiro de 2007 - por alguma razão, aparentemente a distribuição foi concluída e ficou mais de 2 meses guardada até ser publicamente lançada, e não tem atualizações disponíveis desde então.

Ao longo da produção desta análise entrei em contato algumas vezes com representantes da Metasys, enviando perguntas a respeito da ausência de atualizações disponíveis para pacotes que já contavam com correções de segurança disponibilizadas por seus desenvolvedores, recebendo a resposta de que realmente não havia esta disponibilidade, mas que os usuários que desejassem fazer atualizações de pacotes em intervalos mais curtos de tempo do que os praticados pela Metasys, podem baixá-los diretamente dos sites dos desenvolvedores e fazer as atualizações manualmente, recorrendo ao suporte da empresa caso haja dúvidas.

Ao final da análise entrei em contato novamente a respeito do mesmo tema, expondo minhas observações, e recebi do diretor técnico da Metasys, Antônio Augusto da Silva, a informação de que a empresa iria oferecer aos seus clientes uma resposta às questões levantadas, produzindo rapidamente uma nova versão do Metasys 2, atualizando principalmente o Firefox e patches de segurança.


Panorama do produto - de onde vem e para onde vai



A versão inicial do Metasys era baseada no Fedora Core, e a transição para uma base OpenSUSE ocorreu na versão 2 do produto - exatamente a que foi objeto deste teste. Segundo informou ao BR-Linux o diretor executivo da Metasys, Carlos Alberto Senna de Lima, o Metasys 2, que está no mercado desde novembro de 2006 e até hoje, foi uma resposta à demanda de clientes que clamavam por melhorias no Metasys 1, mas foi desenvolvido em paralelo ao envolvimento da Metasys com uma distribuição para o Classmate PC, e desde o princípio havia o plano de lançar uma versão aprimorada - o Metasys 2.1 - só em 2007.



Ainda segundo ele, o Metasys 2.1 já está saindo do forno, e corrige os pontos mencionados nesta análise. Os planos da empresa incluem para breve mais um componente na linha baseada no OpenSUSE, mas voltado especialmente para o crescente mercado de notebooks.




Concluindo



Usuários de PCs populares com o Metasys 2 têm à sua disposição um desktop moderno e funcional, equivalente ao que usuários de Linux em geral (e entusiastas do OpenSUSE em particular) podiam dispor em outubro de 2006, até o momento sem possibilidade de atualização pelos recursos da própria Metasys.

Estes desktops oferecem as funcionalidades básicas necessárias para atividades de escritório doméstico (edição de textos, planilhas eletrônicas, etc.) e multimídia (inclusive filmes em DVD). Ao mesmo tempo, no que diz respeito à conectividade, é melhor aguardar a empresa lançar uma atualização de seus pacotes, ou no mínimo atualizar manualmente o Firefox tão rapidamente quanto possível, antes de realizar outras navegações na Internet.

O atendimento de suporte é rápido, cortês e pessoal, embora os serviços sejam oferecidos apenas a quem dispõe de um número de registro do produto - e as atualizações de pacotes do Metasys 2 até o momento sejam inexistentes.



Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de popolony2k
Eu gostei ....: ...da versão anterior, baseada no Fedora Core.

Talvez tenham melhorado, mas tem o agravante de ser baseado no Su$e No Thanks !!

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Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/NetBSD/Linux - My dream team

Comentário de chronos
Bela análise.: Gostei da análise, e, exceto pelo Firefox, instalaria ele pra uma titia usar se pudesse sem problemas, pois ela mesma não faria tais atualizações e estaria contente.

Entretanto, um ponto crítico além da idade de pacotes críticos (leia-se mais usados) ao sistema é o problema de não se poder atualizar facilmente, isto é um grande agravante e com ctz um motivo para colocar outra distro nos primeiros dias de uso já que sou um usuário experiente.

No fim, dou um 5, ta bom, mas tem mto a melhorar :].

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Felipe 'chronos' Prenholato.
Linux User nº 405489
www.gentoobr.org

Comentário de wendell
Metasys nas escolas: O Governo de Minas vem implementando através da Secretaria de Educação a adoção do Linux no ensino público a mais ou menos um ano e meio. As escolas estão sendo contempladas com laboratórios e recebendo computadores com Linux (Metasys), no qual os funcionários/professores recebem capacitação por parte da Secretaria. Estou evolvido num projeto onde, através de minha faculdade, estamos desenvolvendo um curso de capacitação para nove funcionários em uma cidade vizinha. A versão utilizada pela empresa é o Metasys 1 e os computadores são da Positivo. Numa avaliação preliminar notei que a versão 1 é basicamente o Fedora com apenas modificações no layout e sistema de atualização, conforme descrito na análise acima. Outra observação é em relação a usabilidade do sistema, ou seja, existem poucas informações sobre os programas (descrição), o que deixa os usuários bastante confusos - durante as aulas venho percebendo essa dificuldade. Apesar de alguns pequenos problemas como travamentos inesperados, o sistema mostra que tem grande potencial e que está no caminho certo, ainda mais agora que adotou o OpenSuse como base. Porém, muito tem que ser feito ainda. Uma sugestão seria disponibilizar a distro com pacotes básicos ao dia-a-dia de um escritório ou desktop caseiro, ou seja, enxugar o sistema deixando apenas o essencial conforme é feito no Ubuntu.
Comentário de Zenonimo
Só querem vantagem: Como comprador de um computador que veio com essa distribuição e até que ações reais mostrem algo diferente, eu acho que eles estão nessa apenas porque se abriu uma oportunidade de negócio com a instituição do PC para Todos e outros programas governamentais.

Por que penso assim?

Como queria avaliar a distribuição e se de alguma maneira as regras adotadas pelo programa do governo dariam frutos, mantive a distribuição instalada no micro por uns 6 meses.

No geral, tudo estava bem configurado: drivers, codecs de video, flash, java e até teclas especiais do teclado. A exceção foi para a placa de rede que eu mesmo corrigi e troquei os drivers que eram para outra placa. Devia ter tentado o suporte, mas deixei passar a oportunidade.

A avaliação negativa fica por conta das atualizações mesmo. Durante todo o período, nunca houve qualquer atualização. Antes que alguém pergunte, sim, houveram muitas correções de segurança que se aplicariam a diversos pacotes que vieram instalados. Nunca nem ouvi ou li a respeito de qualquer coisa que empresa tenha contribuído de volta a projetos de que tanto faz uso.

Trabalhos originais que eu tenha notado: talvez alguma documentação, temas como é costume e o software de atualização que nunca serviu e que de repente nem era totalmente original (o sistema não é baseado em uma distribuição a que estou acostumado), mas era a maneira de verificarem se a licença de uso era válida. A propósito, tudo licenciado com licença própria não livre.

Eu não precisei realmente desse computador durante esse período e ao final dos seis meses, desisti de continuar avaliando a distribuição. Quando realmente fiz uso do micro instalei a distribuição da minha preferência e que sei que não vai sumir da noite para o dia ao sabor dos incentivos do governo. Não aprovei, muito menos recomendo.
Comentário de romano
É baseado no OpenSuse ,que: É baseado no OpenSuse ,que é desenvolvido pela comunidade.


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Rodrigo Romano Moreira
Comentário de Leonardo
Linux nas Escolas - Você acha que é a solução?: Eu tb faço parte deste projeto da secretaria e não sou a favor da implantação do Metasys em questão para uso nas escolas. Este sistema é voltado apenas para a área administrativa e isso impossibilita e muito o uso dele nas escolas. É fato que a intenção da Secretaria em implantar esse projeto é digna de parabenizações, só que ainda tem muito que evoluir. Não é simplesmente colocar um sistema "OpenSource" (que é fechado) no caso da metasys e capacitar... "Quero instalar algum software específico na área de Biologia, Matemática... para alunos da 5º série" Primeiro problema... no linux não se encontra muitos... e os poucos que são encontrados não instalam no Metasys. Sugeri a secretaria até que alterasse esse sistema nas escolas. Uma solução seria a instalação do Edubuntu (http://www.edubuntu.org), uma distro baseada no Ubuntu voltada para a educação, com esses softwares. Eu acredito que seja uma solução ideal para as escolas, mesmo defendendo ainda a implantação de um servidor windows com terminal services ao invés de linux (Linuxfãs... antes de atirar a primeira pedra sobre licenciamento, http://www.meiobit.com/quot_windows_nem_de_gra_ccedil_quot) Pois, aluno não quer fazer suas apresentações no Powerpoint 2007 da casa dele e ter que ficar arrumando e colocando "novos efeitos" de acordo com o open office... se é que me entendem, linux como servidor é perfeito, rápido e prático, mas para usabilidade ainda é defasado.
Comentário de Didi
Por que não o Ubuntu?: Confesso que não sei se isso é legalmente possível, de qualquer maneira, baseio meu argumento dizendo que é. :-)

Por que não distribuir com Ubuntu?
Não digo basear-se no Ubuntu, como o Metasys 2 é baseado no Suse. Digo distribuir O Ubuntu.
É a distribuição mais conhecida, tem uma base de usuários ENORME, é voltada para o público leigo, sofre atualizações incessantes, tem uma comunidade extremamente ativa e a Metasys poderia modificar a versão inserindo os pacotes para os modems populares do brasil e todo o resto mas continuar recebendo as atualizações da própria Canonical, bem como enviar suas próprias.

Concordo que o argumento é bem frágil já que um "legalmente impossível" possa surgir. Mas ainda estou curioso.

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GEAR - Grupo de Estudos Avançados em Robótica
http://www.gearusp.com

Comentário de Didi
Servidor Windows?: Assim você descaracteriza todo o projeto.

E depois, o usuário não sabe o que quer e se adapta (com certa morosidade) ao seu redor.
Se você disponibiliza um servidor para que ele rode o seu PP 07 você comete dois erros:
1- Apoia a pirataria pois um programa para computadores de escola pública atinge uma base de usuários que não paga a licença do Windows, veja lá do Office;
2- Desestimula a busca de alternativas já que suporta o circulo vicioso.

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GEAR - Grupo de Estudos Avançados em Robótica
http://www.gearusp.com

Comentário de laurocesar
Office 2007?: Não entendi essa sua argumentação!
Quem tem o MS Office 2007 em casa? Quero dizer, sem recorrer ao camelô da esquina... Outra, é muito simples, basta o dito aluno fazer a sua apresentação usando o OpenOffice/BrOffice em sua casa, que é livre e tem custo zero que não terá problema algum ao apresentá-la no Openoffice da escola.

Cada uma que me aparece, ao invés de combater a pirataria e estimular o uso de software legal, livre e com custo zero você quer que as escolas utilizem software proprietário gastando compro com dinheiro de nossos impostos e incentivando a pirataria!
Sem mais para o momento...
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LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Comentário de popolony2k
Sim....: ...e a Novell não apita nada nessa "comunidade"...sei, sei !!

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Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/NetBSD/Linux - My dream team

Comentário de popolony2k
É verdade, ....: ...achar software para esse MetaSys é dureza.

Experiencia própria.


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Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/NetBSD/Linux - My dream team

Comentário de popolony2k
Porque aí ....: ...indústria nacional de software estaria na mão de outro estrangeiro, da mesma forma que está nas mãos da M$ hoje.

E até onde sei o plano de incentivo a softwares do governo federal é para contemplar e estimular a indústria de software nacional.

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Popolon Y2k
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Comentário de hamacker
O que foi dito acima é: O que foi dito acima é "porque não usar o ubuntu, bla, bla,..."
Qualquer que fosse a distro, nacional ou estrangeira ainda o suporte técnico, manual e afins teriam de ser nacionalizados.

Se a distro nacional for apenas "ripar" uma distro extrangeira e fazer alguns comesticos eu concordo com o colega, usa logo um ubuntu, mandriva, redhat, suse, ... e deixa o suporte, addons (winmodems, manuais impressos,...) por conta da empresa nacional.

Se vai fazer uma customização a partir de uma distro então por favor não quebre as dependencias com os repositórios originais.

Esse negocio de desenvolver uma distro nacional não vinga, é melhor usar uma distro mainstream, só não vê isso quem não quer.

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http://hamacker.wordpress.com
Comentário de The Darkness
Como já foi comentado aqui: Como já foi comentado aqui é uma pena que as empresas nacionais ainda não aprenderam a fazer as coisas direito.
Não tenho nada contra a Metasys ou o OpenSuse, mas da forma como tudo foi feito ficou muito feio. Usar pacotes (muito) antigos e quebrar a dependencia com a distro original sem fornecer as atualizações é muito ruim para o usuário final.

Sou a favor do uso do Ubuntu e acho que seria um modelo muito melhor de se trabalhar.
Seria muito mais fácil, simples e eficiente para qualquer empresa nacional fazer uma parceria com a Canonical e distribuir o Ubuntu aqui no Brasil, fazendo as adaptações necessárias para a nossa realidade.
Precisariam investir apenas em fornecer suporte local e em AJUDAR a melhorar a documentação. E ainda teriam o suporte de sugundo nível da Canonical caso precisassem.
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[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]

Usuário Linux #407232
http://counter.li.org/

Comentário de Joca Street
Já tentei instalar esse: Já tentei instalar esse Metasys em um notebook. Ele não reconheceu quase nada. No mesmo hardware, coloquei o Ubuntu e rodou normalemente...
Comentário de popolony2k
Ainda bem que .....: ....um tal de Mark Shuttleworth, não pensou que "desenvolver uma distro nacional" não vingaria, pois afinal quem iria utilizar uma distro nova, completamente obscura com um nome totalmente estranho ao invés de utilizar a mainstream Debian ?!?!?!

E até onde sei o UBUNTU não era o que é hoje em seus primórdios.......o mesmo podendo ser dito do próprio Linux de maneira geral.


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Popolon Y2k
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Comentário de hamacker
Um tal de Mark Shuttleworth: Um tal de Mark Shuttleworth também pensou em oferecer um SO que qualquer pessoa possa utilizar sem dificuldades, independente de nacionalidade, conhecimento ou limitações físicas, além disso totalmente constituído de software gratuito e livre. Até mesmo oferecendo CDs gratuitamente para qualquer pessoa em qualquer parte do planeta, por isso esse nome estranho que significa aproximadamente "humanidade para todos".

Ubuntu nunca foi uma distro nacional e nunca foi paga desde o inicio, muito diferente duma distro que não possui inovação ou apenas uma oportunidade conveniente para vender máquinas com subsídios, muito, muito, mas muito longe do primórdio do Ubuntu.
Comentário de popolony2k
Ubuntu é uma distro nacional....: ...Sim Senhori Positoni !!!!!!

Me diga se ele "gera divisas" para o resto do mundo ???

Mas certamente ele gera mais divisas para seu País de origem do que para qualquer outro.

E sobre o papo furado da "humanidade para todos"....marketing, até o Bill Gates faz....e muito bem, por sinal, pois conseguiu monopolizar um sistema operacional ruim, que não é o caso do Sr. Shuttleworth.

Sobre o Ubuntu, ainda bem que vc citou software gratuito, pois sabemos que nem tudo nele é livre.

Sobre os CD's gratuitos e o fato de Ubuntu não ser pago desde o início......"peixe tem que nadar, ave tem que comer", ou seja, alguém subsidiou esse ato caridoso de bondade para colher os frutos futuros. Se o Sr. Shuttleworth é milionário e tem dinheiro o suficiente para subsidiar a sí próprio, outros menos abastados como empresas terceiromundistas pequenas necessitam de auxilio governamental (e nesse quesito o Sr. Presidente Lula-Lá conquistou meu respeito).

Não se esqueça que a indústria aeronáutica americana foi e ainda é subsidiada pelo governo americano e talvez por essa "pequena" ajuda, a mesma seja a mais poderosa nesse segmento.

Não se esqueça que o Ubuntu era "bonzinho" no seu inicio, muito longe do que temos hoje e se não fosse o "subsidio" de seu homem forte milionário, não haveria evolução.

O mesmo acontecendo com o software livre em geral.

Se é para seguir o mainstream......vamos continuar com o M$ Window$ !! É Isso ?????


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Popolon Y2k
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Comentário de bebe
Inteligência artificial é para os fracos.: Muito bem colocado, vamos subsidiar a indústria Brasileira de distribuições linux baseadas em distribuições estrangeiras, com certeza é de grande relevância estratégica para a nação.
Comentário de popolony2k
Ubuntu .....: ...por acaso não é baseado no Debian ??

Vai me dizer que vc acredita mesmo que todo mundo, salvo raras excessões, não vai no repositório do KDE, Gnome, Kernel do Linux e das aplicações (como Pidgin, Amarok, Xine, ....), coloca uns papeis de parede legais, ícones fru-frus, empacota tudo e coloca uma marca !!!???

Não se esqueça de que o Linux, em seus primórdios, era de uma irrelevancia singular no mundo da tecnologia e se o Linus Torvalds, nos gélido ambiente finlandês, tivesse dado bola pra todo mundo que o contestava com questionamentos "brasileiristas" do tipo :

"Pra que vc tá fazendo isso ?? Já existe o Window$ !!!?"

ou perguntas como

"Pra que um Pidgin ??? Já tem o MSN !!!?"

Provavelmente esse site Br-Linux não existiria ...... não com esse nome.

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Popolon Y2k
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Comentário de matheusandrade75
Ausência de atualizações de segurança!: A ausência de atualizações de segurança é inadmissível e deveria ser punida com o descredenciamento do Computador para Todos.

Para manter o brand e sustentar um fork não disponibilizam a possibilidade dos usuários terem acesso a atualizações vitais.

Profundamente lamentável, quero ver quando o governo irá realmente fiscalizar o desrespeito aos usuários!
Comentário de Pod
Bonito strawman. Como não: Bonito strawman. Como não consegue defender um ponto de vista argumentando de forma lógica, caricaturiza a posição adversária.

Pela sua argumentação, devo supor que o Torvalds vendia o Linux em máquinas subsidiadas pelo governo finlandês. Ah, isso não aconteceu, que coisa...

Você critica os questionamentos "brasileiristas", mas é justamente quem reforça a cultura brasileira de sempre depender do governo. Ainda bem que o Torvalds não pensava assim, não é mesmo?
Comentário de popolony2k
Não viaja.....: ...pois em nenhum momento escrevi que o Linus Torvalds foi subsidiado pelo governo finlandes, mas não ignore o fato de que a partir de um certo momento ele passou a ser "subsidiado" por grandes corporações (OSDL - Open Source Development Labs - que por sua vez é subsidiada por empresas como IBM, Sun e Nokia - dentre outras) para continuar o desenvolvimento do Linux...isso é fato !!!

Sobre Linus Torvalds

http://pt.wikipedia.org/wiki/Linus_Torvalds

E sobre depender de governos, sou contra dependencia de governos , hajam vistas minhas opniões anteriores sobre tal assunto aqui mesmo no br-Linux, mas desconsiderar a importância do governo no desenvolvimento tecnológico de um País e principalmente a ajuda financeira que o mesmo pode proporcionar é loucura.

Não se esqueça que se dependermos apenas de empresas atualmente estaremos fadados ao Window$, pois sua cultura já está amplamente difundida na estrutura das mesmas e justiça seja feita, o governo do Sr Presidente Lula-lá foi quem abriu as portas e continua criando facilidades para a difusão do SL nas estruturas governamentais (mais um quesito em que o Sr. Presidente Lula-lá conquistou meu respeito).

Em nenhum momento caricaturizei a posição adversária, portanto, sem motivos para a minha caracterização como strawman, repense se vc não está fazendo o mesmo !!! Não viaja novamente !!!

Mas é claro que toquei em um ponto polêmico ou dois....o primeiro a simpatia de pessoas pelo UBUNTU e a segunda a simpatia de pessoas pelo Sr. Shuttleworth.....era de se esperar.


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Popolon Y2k
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Comentário de Leonardo
Acho que vocês não: Acho que vocês não entenderam a ironia do MS 07... Vocês acham mesmo que usuário em casa vai usar o open office 2.0 sendo que na esquina da sua casa ele acha o MS 2007 a R$5, Vocês acham que implantado linux nas escolas eles migrarão de sistema operacional?
Isso é hipocrisia gente. Quanto ao fato de "pirataria nas escolas" eu não me referi ao uso de um sevidor pirata e muito menos a pagar R$ 2.0000 "dos impostos" em uma licensa do Server 2003... Para os menos informados a microsoft tem um licenciamento muito, mas muito baixo simplesmente para instituições educacionais, ou você acha que as grandes facudades, escolas particulares pagam as mesmas taxas de licenciamento que usuários domésticos ou empresas?
Comentário de emanuelsan
Insustentável:
Vocês acham que implantado linux nas escolas eles migrarão de sistema operacional?


Mas seria um grande incentivo. Vamos usar o maria-vai-com-as-outras a nosso favor.

E não importa que os alunos não migrem, o que importa é que as escolas não induzam os alunos a usar em casa software proprietário ou que tenham que pirateá-los.

Usando tecnologias abertas, trocando arquivos em formatos abertos, fica tudo mais democrático.

Eu conheci escolas que estavam num movimento para usar linux, primeiro era aquela coisa de boot duplo, agora num maior engajamento, é uma coisa que está crescendo. É legal ver os estagiários novos, a galera que saiu destas escolas, falando de Linux, de Gentoo, de Ubuntu.

Acredito que no futuro a M$ terá que aumentar os incentivos para tentar barrar esse avanço do software livre, talvez dando o software e os computadores para as escolas.

Cabe a nós fazermos ver que com o window$ só, não se faz nada, precisa de um Office, precisa de compiladores, precisa de software gráfico, banco de dados, etc. etc. E mesmo que tivesse isso tudo fácil para escola, e como ficam os pcs dos alunos em casa?

Pq ficar disseminando estas tecnologias proprietárias, amarrando os usuários a elas? Criando exclusão (ou incentivando a pirataria)?

O certo é fazer com SL, que todo mundo possar ter e usar, inclusive os que tiverem seus windows legalizados (que raridade!) ou não, macs e o que mais tiver por'aí. O cara fica livre para usar o que quiser e puder.

O que vc acha mais justo? A escola diz: mande seu trabalho em .ODF, daí os alunos têm diversas opções, inclusive usar o M$ Office, ou qq outro que seja, para gerá-lo. Ou: a escola exige um .DOC, e o professor, é claro, notará se o trabalho não estiver com a formatação perfeita.

E aí? Vai ser .DOC? Se for, melhor a escola colocar como requisito antes do cara se matricular: só aceitamos alunos que tenham PCs em casa com no mínimo 1GB de ram, processador Intel de ??Ghz, Ruindows de Vista, e etc e mais etcs de exigências absurdas.

Ah! Mas é só usar um Xpirata, foi o que ouvi de alguns professores e alguns colegas de trabalho. Depois reclamam que a violência tá demais. Incentivam ao cara desde cedo a viver na ilegalidade, o que dirão quando ele estiver quebrando vidros de carros por'aí ou pegando bolsa de velhinha indefesa?


Comentário de hamacker
Esse é o mesmo argumento: Esse é o mesmo argumento para quem usa de estelionato :

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032007/14032007-11.shl

claro que existe um tamanho enorme entre essa noticia e um pirata de software confesso, mas o principio é o mesmo : obter vantagens egoístas.

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Comentário de terramel
Realmente concordo em um: Realmente concordo em um ponto. Se uma distro foi criada para área administrativa, escritórios etc, não é muito bom ser usado em escolas e operado por crianças. Mas isso não significa que se deve usar o Ruindows. Existem muitas distribuições ótimas para serem operadas por crianças como o Edubuntu ou então até mesmo o Kurumin.

Ruindows além de ter o altíssimo preço das licenças tem ainda o fato de viciar o aluno em uma plataforma fechada. Os alunos devem aprender sobre tecnologia no geral e não serem viciados em uma específica tecnologia de uma empresa.. Ah, não venha falar sobre a proposta da M$ de dar o Ruindows quase de graça para as escolas. De que adianta ter um custo baixíssimo ou até mesmo custo zero para a escola se depois que o aluno sai ele não vai poder ter um a menos que pague? Ou você acha certo piratear? Claro, de certa forma a M$ está incentivando a pirataria. Mas é isso que ela quer pois assim torna o usuário viciado e um ignorante digital. Se ele usar em casa pode usa pirata, mas se abrir uma empresa por exemplo com certeza terá que licenciar o software para não dar rolo.

Quanto a OpenOffice e PowerPoint, basta a M$ parar de ficar despadronizando e deixando o seu Office incompátivel (outra coisa que ela faz simplesmente para poder manter seu monopólio)... Mais uma coisa, existe Openoffice para Ruindows, basta o aluno instalar em sua casa se a máquina estiver com Ruindows... Mas com vários PCs e notebooks vindo com Linux ou até mesmo com o OLPC, se ele tiver um Ruindows em casa provavelmente será piratão...

E sobre softwares educativos, existem muito mais no Linux. Dificil de instalar? Só se for no Metasys... Por que em distros baseadas em Debian como Ubuntu e Kurumin é muito mais simples instalar programas do que no Ruindows (sem contar que você não precisa ficar pagando ou vendo mensagens que te mandar registrar o software pelo fato do mesmo ser Shareware).

Mais uma coisa, o Software Livre permite que as crianças possam ver o código, o que fará com que ela acabe tendo mais interesse em aprender e isso com certeza aumentará o nível intelectual de nossas crianças pois elas gostarão de aprender e começarão a ler mais e não terão mais preguiça de ler como grande parte dos usuários Ruindows tem...

E realmente Linux nos servidores é perfeitos. Pode até não ser perfeito nos desktops, mas já está beirando a perfeição e é muito melhor que o Ruindows

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