Ué, mas não fazem mais testes com ratos? hauah: O problema, que não se os pesquisadores levam em conta, é que testes destes tipos não podem dizer com certeza se o novo método funcionará realmente. Não há garantias de que o comportamento das crianças em teste será aquele na prática. Porque? Um motivo: Estes testes duram pouco tempo. Assim, as crianças, não estando habituadas à ferramenta, ainda a verão com muita curiosidade, principalmente nos países pobres, onde muitas vezes o acesso comum à informática é difícil. Assim os testes mostrarão que elas se distraem na sala de aula, o que acarreta uma diminuição da concentração e aprendizado das crianças. Resultado: computadores na escola prejudicam o aprendizado.

O teste real seria se o computador virasse algo rotineiro na vida escolar destas crianças. Depois de um tempo elas passariam a ver o computador como algo comum, um caderno ou um livro. Neste momento sim o computador estaria fazendo seu papel real no processo educacional.

O problema é que neste teste - que duraria um ano ou mais - as crianças seriam tratadas como verdadeiras cobaias, pois se o resultado não fosse o esperado, lá teriam ido um ou dois anos da vida escolar delas.

E sacrificar ratos é fácil - dizem que nem dói. Normalmente os colocam numa "câmara de gás" e tals... ;-) -, mas crianças não.. hauhaua

"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria." - Legião Urbana

Casos de uso continuado: Tenho nos bookmarks 2 matérias sobre casos de uso continuado de laptops em escolas, não tão positivos:

- http://www.nytimes.com/2007/05/04/education/04laptop.html?_r=2&pagewanted=all&oref=slogin
- http://online.wsj.com/article_email/SB115698378733250090-lMyQjAxMDE2NTM2MTkzODEzWj.html