“Tramita em caráter conclusivo no congresso federal o projeto de lei No. 7109/06, que propõe a criação de conselhos federal e regionais regulamentadores da profissão de informática, computação, processamento de dados e correlatos. A (PC)² publicou em sua seção de artigos o texto 'As amarras da burocracia', no qual se opõe à criação de tais conselhos e cria algumas situações hipotéticas, caso o referido projeto de lei seja aprovado. ”
"Isso sim que é reserva de mercado. Se não querem regulamentação para a informática, que a tirem também de outros setores."
"Que argumento estranho. 'o zézinho tem uma bola. também quero'."
"Acho que ninguém em sã consciência é contra um conselho de medicina, até porque é difícil você encontrar cadáveres para praticar por conta própria."
Caso o projeto de lei seja aprovado, uma de suas conseqüências mais imediatas será a corrida a cursos superiores de computação baratos, rápidos e, na maioria das vezes, de baixa qualidade, montados para satisfazer um pré-requisito meramente burocrático: o diploma em computação. Dessa forma, em algumas dezenas de anos, teremos no Brasil um mar de profissionais especializados e incompetentes.
Do outro lado, inúmeros matemáticos, físicos, engenheiros, químicos, que tomaram um rumo alternativo em suas carreiras e adotaram a computação como sua principal ocupação, serão punidos pela nova legislação. Este profissional, que deveria ser valorizado por ter conseguido se adaptar ao mercado e encontrar seu meio de trabalho,
será obrigado a retroceder de dois a quatro anos para fazer um novo curso de graduação na área especifica.
Que fiquei claro que ser contra a regulamentação e a instituição de conselhos regionais não significa desmerecer os profissionais diplomados em computação, muito menos as instituições acadêmicas que lecionam e formam profissionais deste ramo. Este é um
equívoco tendencioso
deverá ser cruel com os jovens que iniciam a sua vida
profissional fazendo bicos, como montar peças, verificar erros, instalar e configurar programas, trabalhos extremamente simples, que não justificam um curso superior.
No entanto, esses jovens - que começam a trabalhar antes mesmo de concluir o ensino médio e nem sempre têm acesso ao ensino superior seriam obrigados a ter um diploma universitário e registro no órgão regulamentador para atuarem como técnicos em informática.
"O exercício de atividades profissionais relacionadas com a informática"
Se o fulano não for contratado pela "Linux Kernel Inc.", o trabalho é amador, por mais qualidade que tenha.
Profissional é quem tem carteira assinada e etc.
Fiz um texto criticando a posição da SBC aqui:
http://alexrosa.blogspot.com/2005/08/crtica-ao-pl-156103.html