Não há razões para temer um desmembramento do Linux e nem mesmo para esperar uma migração para a licença GNU General Public License (GPL) versão 3, assegurou o mantenedor do kernel do Linux 2.6, Andrew Morton, durante o LinuxWorld Conference & Expo, em São Francisco.
Reconhecendo o temor que aparece de tempos em tempos de que o Linux se ramifique em diferentes linhas, Morton disse que isso não é possível porque nenhuma organização contribui o suficiente para o kernel ao ponto de ser possível desmembrá-lo.
Com uma ramificação, linhas distintas do kernel surgiriam, o que poderia causar fragmentação e comprometer a padronização da plataforma. Essa é minha sutil tentativa de dissipar esses rumores. Não vejo nenhuma caminho para que isso aconteça, disse Morton. A Intel, que acredita-se ser a maior contribuinte para o kernel, tem uma participação de apenas 4%, segundo ele.
Para ele, isso só seria possível se um grupo de organizações controlando 40% do kernel unisse forças para fazer a ramificação.
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