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Ubuntu é paroxítona - breve análise do Ubuntu 6.06 LTS Dapper Drake

O Ubuntu é uma distribuição de Linux derivada do Debian, com forte foco nos desktops, embora venha crescentemente procurando se expandir para os servidores. Lançado em outubro de 2004, o Ubuntu é patrocinado pela empresa Canonical, do milionário sul-africano Mark Shuttleworth, e pela Ubuntu Foundation.

Mesmo sendo uma das mais recentes entre as distribuições de Linux mais conhecidas, a popularidade do Ubuntu surpreende. No final de 2005, esta distribuição foi escolhida como a melhor de todas na votação anual do tradicional Linux Journal, e ganhou por larga margem como a distribuição desktop favorita do público brasileiro na votação anual do BR-Linux, entre vários outros títulos semelhantes.

O Ubuntu 6.06 'Dapper Drake', lançado há poucos dias, é uma novidade na evolução deste sistema, por adotar a sigla LTS (Long Term Support, ou suporte de longa duração) junto a seu título. Isto significa um compromisso de que continuará havendo suporte, atualizações e correções por um prazo superior aos 18 meses usuais, se estendendo a 3 anos nos desktops e a 5 anos nos servidores. Isto faz pouca diferença para mim ou para usuários que instalam novas versões várias vezes por ano, mas é mais um passo do Ubuntu (que permanece completamente gratuito) em direção aos usuários corporativos.



Venho usando o Ubuntu há cerca de 6 meses em um dos notebooks que uso diariamente para trabalhar, e o recente lançamento do Dapper Drake me levou a fazer uma atualização completa (formatando do zero") para ver as novidades. Gostei do que vi, e abaixo segue meu breve relato da instalação do Ubuntu 6.06 LTS em um notebook HP Pavilion DV1000.


Instalando a partir do Live CD



A instalação do Ubuntu em ambiente desktop continua sendo a partir de um único CD, e nesta nova versão algo muito interessante aconteceu: o Ubuntu implementou o comportamento típico dos Live CDs derivados do Knoppix e posteriores, e agora é possível instalar a partir de um boot pelo Live CD.

Isto é particularmente interessante porque você passa a ter condições de ver o sistema em execução exatamente como irá parecer depois de instalado, bem antes de realizar qualquer alteração no seu disco rígido.

Assim, tive uma instalação bastante diferente do que ocorreu com o SUSE que tenho nos outros desktops, por exemplo. Para começar, é apenas um CD - no tempo de fazer um bom café para tomar durante a instalação, o download se completa, e o tempo de gravar o CD mal chega a ser suficiente para fazer um backup dos dados do Pavilion num Lifedrive.

Depois de queimar o CD e fazer um bom backup, é aquela rotina típica de Live CDs: insere no drive, liga a máquina e espera um longo boot com reconhecimento de hardware. O reconhecimento foi completo: ao fim do boot, sem responder nenhuma pergunta, todos os itens de hardware que eu uso no dia-a-dia estavam configurados, e até a rede sem fio (chipset Centrino) estava operacional, conectada a um access point sem senha do prédio ao lado.



O ambiente do Live CD é caprichado, mas com um tema típico do Ubuntu que é apreciado por muitos, e rejeitado por outros tantos. Claro que há vários temas alternativos disponíveis, basta selecionar no menu (na tela acima, selecionei um tema com cores em desacordo com o wallpaper). A quantidade de softwares completos em um único CD mostra o valor de fazer boas escolhas: no Live CD estão disponíveis o OpenOffice.org 2.0.2, Gimp, ekiga, Firefox, Evolution, Gaim, cliente de terminal server, vários aplicativos multimídia (mas sem suporte a formatos patenteados) e vários jogos.

Uma idéia interessante, mas não sei se é original, foi a inclusão de uma pasta com exemplos de vários tipos de documentos, permitindo demonstrar e experimentar rapidamente como é a interação com arquivos de texto, planilhas, apresentações, músicas e outros. Tem arquivos completos e outros claramente inacabados, convidando o usuário a completá-los e ter assim uma experiência prática. Tem até um vídeo do Nelson Mandela explicando o que significa Ubuntu, que serve inclusive para acabar com as dúvidas de como se pronuncia Ubuntu - é paroxítona!

Para instalar, basta clicar no ícone "Install". O instalador abre como mais uma janela no seu ambiente, sem impedir o funcionamento ou a abertura de outros aplicativos. Naturalmente, o instalador passou a ser 100% gráfico, rodando um uma janela própria, e fazendo o mínimo de perguntas: idioma, nome do usuário, fuso horário e qual o disco onde o sistema deve ser instalado.

Dar ao usuário algo para fazer durante a instalação do Linux não é uma idéia nova: o Corel Linux já fazia isso antes do estouro da Bolha Pontocom no século passado, oferecendo a possibilidade de jogar Tetris enquanto os arquivos eram instalados. Mas no Ubuntu 6.06, você pode usar o sistema completo enquanto ele se instala - passei alguns minutos lendo sobre o próprio Ubuntu e as notícias de domingo no Firefox, e deu até tempo de uma partida de paciência antes de eu ser convidado a remover o CD e dar boot pelo sistema completamente instalado no HD - incluindo partes obtidas via Internet sem intervanção minha.

O sistema instalado



Falar sobre o ambiente do Ubuntu é chover no molhado, pois há grande consistência entre as versões, com visual e sons que lembram a origem da distribuição. O menu de contexto do desktop permite alterar outros temas do GNOME, e fãs do KDE podem preferir usar o instalador do Kubuntu (cuja versão 6.06 também foi lançada) para ter o KDE como ambiente padrão desde antes da instalação ;-)

A organização e o visual são limpos sem serem minimalistas. Nos menus default não há duplicidades, e cada tarefa comum de desktop é representada por um aplicativo popular: Gaim, Firefox, OpenOffice.org, Gimp e assim por diante.



Acima você vê as opções do menu "Preferências" do Dapper. A única opção em que eu de fato fiz alterações foi a de Gerenciamento de Energia, para definir que queria que o laptop entrasse em Suspend sempre que a sua tampa for fechada. Em todas as outras opções, os defaults estão me atendendo bem.



E acima estão as opções do menu "Administração". Também não alterei nenhum default por aqui, mas acessei o Synaptic para instalar o Gwenview e o ImageMagick. Aliás, o brasileiro Synaptic continua muito claro e fácil de usar, e os repositórios do Ubuntu são bastante bem supridos.

O automatix



O script Automatix já está disponível para o Dapper, e ele é uma forma muito prática para quem deseja instalar diversos softwares não-livres disponíveis para Linux. Basta dar 3 comandos e selecionar em um menu gráfico vários plugins de navegador, navegadores, codecs, suporte a formatos multimídia patenteados, fontes TrueType fechadas, e muito mais. Se você deseja ter suporte a Flash, Java e MP3 e não se importa com a questão do licenciamento, pode ser uma boa dica.

Concluindo



Para um sistema lançado em 2004, é impressionante que o Ubuntu tenha caminhado tanto. A instalação é fácil, a comunidade de usuários se dedica a oferecer formas práticas de atender às demandas do desktop, e ainda por cima há bastante documentação disponível para facilitar a vida de quem está acostumado a outra distribuição e considera a idéia de mudar.

Popularidade nem sempre é sinônimo de qualidade, mas no caso do Ubuntu aparentemente o sucesso se baseia mesmo em critérios reais. Se você ainda não experimentou, mais do que recomendo fazer o download do Live CD e tirar suas próprias conclusões!







Comentários dos leitores

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Comentário de KurtKraut
Paroxítona: O texto é corretíssimo em afirmar que Ubuntu é paroxítona, mas quase sempre quando o nome é pronunciado dessa forma (/ubúntu/) as pessoas tendem a entender ubunto, com a letra 'o' no final.

Para evitar esse tipo de confusão, prefiro falar /ubuntú/ na maioria das vezes para deixar claro que no final temos a letra U.
Comentário de Antoine
Fiquei sabendo que era: Fiquei sabendo que era paroxítona esses dias, quando fui ler o FAQ da distro; antes eu falava Ubuntú e achava que os loucos que falavam Ubúntu é que estavam errados! E, como li antes de ouvir, não entendia por que tantas vezes lia em fóruns galera pedindo ajuda pro Ubunto, etc... com o comentário acima que fui me tocar do problema! Agora que eu sei vou falar certo, mesmo achando mais audível um Ubuntu oxítono! E desculpa não falar do review, hehe!
Comentário de André Gondim
Automatix: Gostaria de tirar uma dúvida, o automatix pode ser usado em parelelo com o apt-get, pois li que ou se usa um ou outro senão o ubuntu pira...

Desde já agradeço.
Comentário de Wilfredo
apt-get: Não instalei ainda a versão 6.06 para experimentar o Automatix. Mas acho que ambos podem ser usados normalmente, desde que não sejam *executados* ao mesmo tempo. Isto é, execute um programa de cada vez, conforme a conveniência.
Comentário de Bruno Gonçalves
Automatix: O Automatix se parece muito com os ícones mágicos do Kurumin.

São scripts de instalação automática de programas, a maior parte deles são instalados pelo apt-get ou feito o download em .deb e instalado via dpkg, o que faz ele ir para o apt também.

-------------------
www.biglinux.com.br
www.programaslinux.com.br
Comentário de fzero
EasyUbuntu: Além do Automatix existe também o EasyUbuntu, que apesar de ter menos opções é bem mais redondo.

http://easyubuntu.freecontrib.org/

Fora isso, minha experiência foi exatamente igual à do Brain: instalei o Dapper (beta ainda) num notebook Toshiba centrino e TUDO foi detectado automaticamente, incluindo wireless sem uso do ndiswrapper (ele usa drivers nativos do linux - madwifi se não me engano). Instalei o network manager para poder usar encriptação WPA na rede wireless e rodei o EasyUbuntu para ter codecs fechados, flash, java etc.

Algum tempo depois fiz o upgrade do Breezy para o Dapper no meu desktop (Athlon XP 1600). Fiz pelo apt mesmo, sem usar o Update Manager. Tive que mandar um apt-get -f install para ajeitar o sistema depois por conta de alguns pacotes instalados "por fora", mas tudo ficou redondinho depois disso.

Eu também achava que Ubuntu era oxítona, pelo simples fato de ser a regra da gramática portuguesa (aliás, urubu, tatu e c* não têm acento justamente por isso), mas como é uma palavra africana... ;-)
Comentário de Renato
Sepultei o suse 10.1: Depois de uma grande decepção como o suse 10.1, mudei para o (k)ubuntu. Não tive a mesma facilidade do Brain, pois o instalador não detectou o uso de adsl e ficou algumas horas no processo de conexão. Depois, quando o deu o timeout(em horas!), concluiu a instalação numa boa. Estou rodando desde sexta-feira. O kde apresenta alguns problemas, como fechamento de alguns programas e já tive de fazer um fsck, mas estou achando que o hd deve ser o responsável, pois o mesmo acontecia com o suse.
O que chama a atenção é o tempo de boot, muito rápido.
Comentário de thluxx
Tô satisfeito!: Já havia testado o Beta 2 e fiquei muito satisfeito. No dia do lançamento baixei a versão final e resolvi colocar definitivamente no meu PC e meu Note. No PC tava rodando o Suse 10.1. Apesar de todas as características do novo Suse, formatei a máquina e coloquei o Ubuntu. Sem dúvida foi uma ótima troca. Após ler sobre o Automatix aqui no BR-Linux, procedi a instalação e agora minha placa Nvidia tá funcionando legal, dentre algumas outras funcionalidades que este script proporciona. Fiz alguns refinamentos no sistema e baixei alguns programas úteis. Enfim, tudo muito bom.

Estou muito satisfeito com o Ubuntu. Já mencionei isto em outro comentário aqui e repito, o pessoal da Canonical tá demonstrando muita competência.


::: Mais valem as lágrimas de não ter vencido, do que a vergonha de
não ter lutado. :::
Comentário de nemesis
paroxítona: ;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário duplicado e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
paroxítona: pois é, tmb me surpreendi vendo o Mandela pronunciar. :))

mas, cá entre nós:
"outros claramente inacabados, convidando o usuário a completá-los e ter assim uma experiência prática"

eu ainda acho é que o pessoal de marketing dormiu no ponto. :P

Pessoal, tmb instalei o poderoso Xgl e compiz -- tendo que fazer uso do driver fechado da nvidia, infelizmente -- e meu desktop agora parece um Macintosh! Transparências de menus, barras de titulo, popups que parecem gelatina quando saltam -- devido ao plugin wobbly, que desabilitei para Dialogs e Normal no gconf-editor, pq não funciona direito -- e mudança de ambiente e task switcher incríveis! Me pergunto se um dia vou voltar a ser feliz apenas com um terminal texto sem fontes com anti-aliasing, temas e transparências... :D

Eu eventualmente vou levar uma galera lá em casa pra fazer um test-drive e ver se consigo remover de suas cabeças a idéia de instalar o Vista. Pena que o LiveCD não venha por padrão com a tecnologia já habilitada, mas estou convencido que ela estará madura o suficiente para ser padrão já no próximo release, ainda antes do Vista sair...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de santo
totalmente off topic: Tai por que é importante a acentuação da lingua portuguesa
enche o saco mas tem seu valor.
Comentário de anakinpendragon
Infelizmente ainda falta amadurecer um pouco o XGL: Eu gostaria que a tecnologia estivesse madura a ponto de vir como padrão.
Mas quando testei meus jogos com o XGL ao inves do X.org normal, meus jogos
ficaram extremamente lentos, inclusive o meu emulador zsnes de super nintendo
que consome pouco processador. Acredito que seja coisa de compatibilidade
que sera resolvido, mas por enquanto , ainda não aconselho o uso do XGL como
padrão, esperem os apressadinhos acharem os defeitos e instalem apenas pra
reportar os bugs, quando estiver redondinho com todas as aplicações então
recomendem a seus amigos leigos. Mas por enquanto se quiserem mostrar para eles
não faz mal algum :)
Comentário de nemesis
jogos: "meus jogos ficaram extremamente lentos, inclusive o meu emulador zsnes de super nintendo que consome pouco processador."

gozado. Encontrei lá no repositório do Ubuntu um frontend gráfico muito bom para o snes9x e funcionou redondo com o Xgl e compiz habilitados. Mesmo StarFox e Yoshi's Island. :) Ainda não tive a oportunidade de testar emulação do Playstation...

Meu processador é um P$ 2.66 + nvidia FX 5000 e tanto. Vc habilitou aceleração 3D?

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de anakinpendragon
Habilitei claro, tanto que: Habilitei claro, tanto que tudo que usa opengl no micro esta um foguete, minha placa de video é uma riva tnt2 de 32MB, o driver não é
mais atualizado pela Nvidia, pode ser isso. Mas comentei por que vi que outras
pessoas tiveram mesmo problema em um forum que eu entrei aonde procurava informação de como configurar o xgl
Comentário de nemesis
na verdade: Li em um fórum pouco antes que aparentemente jogos usando a biblioteca SDL podem ter problema com Xgl no momento. Talvez zsnes use e snes9x, não.

De qualquer modo: TNT2 era meu padrão apenas há alguns meses atrás. Mas uma legítima GeForce moderna faz o seu "foguete" parecer um kart, acredite-me... ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de anakinpendragon
Acredito!: Realmente os chips da Nvidia atuais estão muito bons, ouvi ate comentarios
que usam os seus processadores de video em alguns cluster para alto
desempenho.
Comentário de Anderson Silva
XGL e reconhecimento de Hardware: No meu DV1000 (mais exato o DV1315) nao reconheceu o leitor de SD Card, to procurando la no forum e não
estou encontrando solução. Fora isso o resto funcionou beleza.. ate o hibernate funcionava, mas depois que instalei o XGL ele para de funcionar, mais um bug pro pessoal depois dá uma olhada, vou mandar um reply pro pessoal do desenvolvimento dá uma olhada no que ocorre!.
Comentário de alex-gurgel
Excelente....: .... distro, mas tive que baixar duas vezes... O CD padrão, mesmo com o md5sum verificado, não instala na minha máquina, congelando quando vai abrir o particionador para que eu selecione as partições que vou usar. Interessante é que o particionador (Gparted) abre e funciona normalmente pelo Live-CD !! Eu costumo trocar de distro com uma certa frequencia e esta é a primeira vez que isso ocorre !! Cheguei a gravar a ISO em 2 CDs diferentes (um RW e outro R-only) sem sucesso. Acabei tendo que baixar a versão alternative, apenas para fazer a instalação em modo texto, o que não é possível com a imagem padrão. Gravei essa ISO no mesmo CD-RW que tinha usado antes e a instalação ocorreu sem problemas. Só demora bem mais que a instalação feita com a imagem padrão. Mas isso é informado no próprio site do Ubuntu.

Mais alguém teve algum problema do tipo ?

Antes que alguém pergunte: minha máquina é um Athlon XP 1.7+, com 256Mb de RAM, Chipset VIA (tudo onboard: vídeo, som e rede), HD Maxtor de 40Gb, com 4 partições: 20Gb NTFS para WinXP, 9Gb FAT-32 para backup, 10,7Gb ReiserFS para o Linux e 300Mb de swap. Fora o combo CD-DVD da LG.
Comentário de Phantom X
O zsnes wip agora tem: O zsnes wip agora tem suporte para opengl, talvez isso melhore o uso dele com o XGL.

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Onde estiver Linux, leia-se GNU/Linux
Comentário de mmendes
Justificativa: O que não justifica falar errado, é ubuntu como "ooBOONtoo", nem mais, nem menos.
Comentário de curioso
Também tive que tirar o chapéu...: ... de luser, mas resolvi com o desktop cd mesmo - ô peia! (sim, eu sou teimoso :). Aqui congelou umas quatro vezes, em setores/locais distintos da instalação - sim, chequei o md5 antes e depois de gravar o cd em mídia CDR. Minha configuração é similar a sua e pelo que li aqui o problema é falta de memória quando se usa um locale não EN.

Depois de muita briga matei o gdm e alguns gettys desnecessários pra poder fazer via X limpo-e-seco (53M ocupados, segundo o free), só com o ubiquity mesmo. Outro problema que tive foi que, eu utilizo desde o hoary uma partição única pro sistema com xfs (tá, tá... tive preguiça e falta de espaço/discos pra fazer backup e arrumar a casa... :) e quando o deb-install chegava no gestor de boot, detectava logo a incompatibilidade do grub com este fs e indicava o lilo como substituto - o mesmo não ocorreu com o dapper. Só peneirando nos logs gerados tive uma vaga idéia do que poderia ser o problema. Consegui concluir a intalação montando o /boot como ext3 na minha partição de swap.

Resumindo a novela: PC com memória RAM disponível pro SO entre 200~256MB, sem possibilidade de swap (partição dedicada ou criando um arquivo_de_troca em alguma partição fat32), usando o Dapper Desktop:


- CTRL + ALT + F1
- sudo killall -9 gdm
- sudo killall -9 libera_minha_ram
.
.
.
- xinit
- sudo ubiquity (ô nomezin :)
- Next, Next, Finish


Lembrando aos usuários de xfs - criem pelomenos o /boot separado com qq outro fs que o grub trabalhe sem problemas - altere depois se desejar.

Tirando esse _pequeno_ detalhe, o desktop cd é "o que há de mais muderno".
Comentário de fzero
Você claramente não é o público alvo deles. :-): Até porque saca o bastante de linux para se virar em qualquer outra distro, se necessário. O Ubuntu realmente tem várias vantagens, mas não é das distros mais econômicas em termos de espaço em disco e uso de memória.
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