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Análise do openSUSE 10.2


“Publiquei no GuiaDoHardware.net uma análise sobre o openSUSE 10.2:

O openSUSE é uma distribuição que não faz tanto sucesso no Brasil mas é uma das mais utilizadas lá fora. Por que será? Nesta análise, vamos demonstrar todas as exclusividades desta distribuição, e os motivos pelos quais é uma das mais usadas no mundo: praticidade e robustez são duas palavras chave para esta distro."


Enviado por Júlio César Bessa Monqueiro (julioΘguiadohardware·net) - referência (guiadohardware.net).

Comentários dos leitores

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Comentário de RenatoO
A minha distro: Já testei o K/Ubuntu 6.10 e não gostei. Resolvi então dar uma chance ao openSUSE 10.1 e dele não larguei mais e hoje estou com a versão 10.2. Facílimo de configurar e manter embora as atualizações de programas pelo Yast, no meu caso, sejam muito lentas. A facilidade de instalação também é outro ponto forte do openSUSE. Talvez seja a distro que, em termos de configuração, comodidade e facilidade mais se aproxima do Windows XP ou do MacOS. Parabéns para o time de programadores openSUSE pela excelente criação.
Comentário de popolony2k
Novell Open Suse .......: ...No Thanks !

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Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/Linux - My dream team

Comentário de Emerson Gomes
O melhor desktop: Sou usuário exclusivo de Suse desde a versão 9.3.
Falo sem medo de errar que o Suse é a melhor distro atualmente para uso em desktop corporativo e mesmo pessoal, principalmente no que tange novos usuários.

Por que?
* Instalação simples, porém poderosa.
Pode ser utilizada por qualquer Winuser, sem problemas, nem mesmo no que se refere a redimensionar partições.
* Excelente suporte a hardware: Como exemplo, ele foi a única distro que conseguiu configurar todo o hardware do meu notebook Acer WMi3004, logo de cara na instalação. Sem falar de muitas outras experiências semelhantes em vários outros hardwares.
* YAST: É algo que fazia muita falta, principalmente quando consideramos uso corporativo. Concordo que ele pode ser lento, e que por essas e outras, usuários fãs de LFS, Gentoo e outros amaldiçoam essa ferramenta, mas a principal diferença é que estes estudam/brincam com Linux nos PCs. Para o uso corporativo (e para qualquer usuário que não quer se preocupar com detalhes técnicos), é muito pouco viável se preocupar, se por exemplo, você faz instalar um programa com rpm -abc ou apt-get ou outro comando "alien". Ou se pra configurar o video você terá que editar o arquivo /etc/xyz e mudar a linha ptyklz para o valor alfa. Não é prático, não é viável. Ter um lugar que dê pra agregar todas as configurações do micro é algo ótimo.
* Facilidade de instalação de software: SUSE é uma das distros mais completas no que se refere a repositórios de instalação. Não adianta negar que exista a famosa dor de cabeça que as dependencias provocam quando o usuário tenta instalar um programa. Falar que basta o usuario usar apg-get install xxx e todos os seus problemas serão resolvidos, também é fantasioso. Seja no Ubuntu, Debian ou Slackware (onde a coisa piora muito nesse último), instalar software pode parecer simples, mas achar: a) repositórios que tenham o software que você quer; b) que as versões do repositório não conflitam com as suas; c) sejam da mesma linhagem: etch, stable, etc; é algo muito complicado. Um repositório errado na sua configuração, e BUM, o apt-get remove 500 pacotes essenciais e o seu sistema para de funcionar.
Bom, não preciso falar muito, com certeza quem passou por isso sabe como é. Atulizar o KDE ou o Gnome, por exemplo, se torna uma missão quase impossível.
Com o Suse, nunca tive problemas assim.
Os repositórios são numerosos e de boa qualidade. A instalação se torna simples com o Yast.

* Tem uma empresa por trás que pode dar suporte - Não necessário para usuários domésticos, mas indispensável para corporativos.


Comentário de Manoel Pinho
Mandriva: Concordo com tudo isso mas tudo o que foi descrito se encaixa também no Mandriva Linux, que também tem uma ferramenta semelhante ao Yast (sim, talvez com alguns recursos a menos).

O maior problema do Suse é justamente ela agora ser da Novell, uma empresa que parece não ter esquecido dos tempos em que ganhava muito dinheiro com software proprietário e anda tendo umas recaídas como esse acordo com a M$. Ela parece ficar louca para colocar algo no seu linux que o torne exclusivo, nem que seja algo patenteado e proprietário. Fez acordo até com o diabo.

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Usuário Linux #100343

Comentário de hamacker
Usuários apaixados +: Usuários apaixados + comentários apaixonados = erros

Falar que basta o usuario usar apg-get install xxx e todos os seus problemas serão resolvidos, também é fantasioso. Seja no Ubuntu, Debian ou Slackware (onde a coisa piora muito nesse último), instalar software pode parecer simples, mas achar: a) repositórios que tenham o software que você quer; b) que as versões do repositório não conflitam com as suas; c) sejam da mesma linhagem: etch, stable, etc; é algo muito complicado. Um repositório errado na sua configuração, e BUM, o apt-get remove 500 pacotes essenciais e o seu sistema para de funcionar.

OK. Eu uso apt-get install xxx, e devo ser fantasioso porque funciona. Alias, nem sempre é o apt, as vezes é aptitude ou o frontend como synaptic. Funciona para mim, se o repositório tá quebrado alguns pacotes somem. Alias, mesmos em distros baseadas em rpm eu me dava bem com apt4rpm, uma grande contribuição da conectiva.

Se um pacote requer a remoção das 500 pacotes excenciais a culpa não deve ser transferida para o apt, culpe as dependencias desse pacote. Alias, um processo de instalação normalmente dependencias são adicionadas e raramente pacotes são removidos. Os pacotes debian-like são os mais bem testados, se algum dia isso não funcionou para voce tenho certeza que talvez tenha sido usado um repositório não-oficial onde fulano achou legal dispor daquele pacote sem verificar inconvencias de dependencias/lsb/bla/bla/bla... outra vez culpe o pacote e não a ferramenta. Dependencidas de instalação onde requer remoção/instalação de outros pacotes não é uma solução apenas apt, todas as outras ferramentas resolvem de forma parecida, se um pacote .rpm tiver as mesmas falhas gravissimas de dependencias o mesmo problema vai ocorrer. Não teve um fulano na semana passada que saiu do fedora por causa disso ?

O seu "porque" é exatamente o "porque" de alguns usuários escolherem suas devidas distros. Voce não acha que talvez haja alguem que usa Kurumin justamente porque foi a que funcionou com ele, ou Fedora, ou Ubuntu, ou tantas outras assim como do "porque" voce escolheu "opensuse" ?

Não escondo meu prazer pelas distros debian-like (mas já passei por todos os outros sistemas), mas há diferenças, minhas criticas vão ao endereço certo. Se o problema é um pacote (rpm ou deb), critico o pacote. Se o problema é o GNOME então lenha no GNOME, se a falha foi do KDE lenha no KDE. Não sei porque ser apaixonado por um sistema deveria acentuar suas vantagens e encolher seus defeitos.
Comentário de Emerson Gomes
Teoria vs Prática: Se um pacote requer a remoção das 500 pacotes excenciais a culpa não deve ser transferida para o apt, culpe as dependencias desse pacote. Alias, um processo de instalação normalmente dependencias são adicionadas e raramente pacotes são removidos. Os pacotes debian-like são os mais bem testados, se algum dia isso não funcionou para voce tenho certeza que talvez tenha sido usado um repositório não-oficial onde fulano achou legal dispor daquele pacote sem verificar inconvencias de dependencias/lsb/bla/bla/bla...

O problema pode ser específico da ferramenta, sim, mas uma vez que a distro simplesmente depende dessa ferramenta, logo é algo que afeta a distro em si, não pode ser tratado como problema isolado.
A minha bronca é como o apt trata as dependências. Remover 500 pacotes por causa de uma única dependência, é algo que não poderia acontecer. O Yast e demais ferramentas de gerenciamento RPM tratam disso de uma forma bem mais sensata.
Sim, ele funciona lindamente se você usar estritamente os repositórios oficiais, e do mesmo release.
Mas aí você fica extremamente limitado em escolha de software.
Adicionar qualquer repositório externo é por sua conta e risco.

Não escondo meu prazer pelas distros debian-like (mas já passei por todos os outros sistemas), mas há diferenças, minhas criticas vão ao endereço certo. Se o problema é um pacote (rpm ou deb), critico o pacote.
Cai naquela analogia: Armas não matam pessoas, apenas fazem o buraquinho.
O mesmo vale aqui. O problema é com o pacote. Mas a distro depende do pacote. Se o pacote tem um problema, a distro tem um problema.

Já usei vários debian-likes por vários anos. Não faço essa crítica do mesmo ponto de vista de um adolescente que usou o Kurumin no cd por meia hora e achou ruim.
Comentário de Emerson Gomes
Usei Mandriva por um bom: Usei Mandriva por um bom tempo, e é ainda hoje a minha segunda distro predileta. A razão pelo qual ela se tornou "segunda", é devido a atitudes da própria Mandriva.
Lança o Mandriva 1.0 boring edition "de grátis", e depois lança o Super Mandriva 2009 Ultra Mega Plus Pack +++ Reloaded Extreme para os usuários pagantes.

A Novell, apesar de tudo, sempre disponibilizou todas as suas releases gratuitamente.

Sinceramente, eu não consigo entender toda essa raiva pelo Suse.
OpenSUSE é da comunidade, não da Novell.
Novell paga desenvolvedores para o seu Suse, cujas melhorias são aproveitadas pela comunidade.
Preconceito é algo horrível.

Comentário de hamacker
Já escreví pacotes no: Já escreví pacotes no formato .rpm, e posso tranquilamente escrever um meta pacote que baixe ou remova 500 pacotes para sua distro. Sua distro só não removerá 500 pacotes se resolver ignorar os conflitos, aí nesse caso voce tem uma feature a menos.

É que voce ainda não percebeu o que eu disse, tanto faz .rpm ou .deb, o defeito (ou acerto) é no pacote, não é de sua distro. Eu instalo o pacote gnome-desktop e vem 300 pacotes, acho isso ótimo, mas se eu remover o gnome-desktop, os 300 pacotes não saem, apenas aquele meta-pacote é removido, porque ? Porque o empacotador o fez pensando apenas em acrescentar e não adicionou seções de "conflitos". Essa idéia funciona com os meta-pacotes do debian, funciona com os metas do Mandriva, funciona com metas do OpenSuSE, funciona com todos os tipos de pacotes que tratem de dependencias e conflitos.

Se um pacote (novamente seja .rpm ou .deb) acrescenta uma seção de conflitos então voce tem que ser inteligente o suficiente para decidir ficar com o pacote (e remover as dependencias exigidas) ou resolver dizer "não" para prosseguir.

Acredite se a ferramenta apontou 500 remoções como sendo necessárias é porque realmente o programador do pacote inclui 500 conflitos.

Tanto .deb ou .rpm fariam a mesma coisa.
Nem Ubuntu, nem SuSE ignorariam seu próprio formato resolvendo questionar a legitimidade do empacotador. Se o que ele fez tá no repositório e voce aceitou então ferramenta nenhuma pode priva-lo de sua decisão. Só tome cuidado com repositórios não-oficiais que podem bagunçar a sua distro linda.

Quando voce perceber que não é a sua distro, mas pacotes bem cuidados que a tornam especial voce perceberá o que eu disse.

Pode haver outros problemas bem piores em qualquer distro, mas defitivamente o gerenciamento de pacotes tanto rpm quanto deb está perfeito. Eu gostaria que pacotes fossem como um rio, em fez de cada distro fazer o seu próprio pacote, retirava-o dum local único. Vai demorar para esse dia chegar (se chegar), mas até deixem o rpm/deb em paz. Se for necessário remover 500 pacotes, certamente o pacote é ruim, ou minha distro é inadequada para aquele pacote, apenas isso.
Comentário de Manoel Pinho
Mandriva++: A grande verdade é que brasileiro não gosta de pagar por nada quando se trata de software, mesmo que seja um preço razoável e justo. Muita gente ainda confunde SL com freeware e o fato de algo ser pago não torna o software menos livre.

Assim como o Fedora e qualquer outra versão "Free" de alguma distribuição grande, softwares proprietários e codecs patenteados sempre ficam em repositórios extras. Assim também é com o Mandriva. Se você adicionar os repositórios corretos pode usar a versão Free (gratuita), que usa exatamente os MESMOS pacotes que as versões ++ e complementa o que falta com medidas simples. Leia

http://www.mandrivabrasil.org/site/forum/index.php?topic=2306.0

http://www.mandrivabrasil.org/site/forum/index.php?topic=2042.0

para ver na prática que coisas tão complicadas são essas.

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Usuário Linux #100343

Comentário de Emerson Gomes
Acho que não fui claro o suficiente.: Não estou culpando a distribuição em si.
Tudo o que quis dizer é que os repositórios do suse são mais padronizados e abundantes.

O pacote X é para release Y. E pronto. Não preciso ficar me preocupando com as nuances, se é etch, se é unstable, se é testing... Em qualquer repositório do Suse eu vou ter a certeza de encontrar o RPM para a minha versão, que não vão dar dores de cabeça com dependencias.

Como eu disse, use a mesma linhagem de pacotes padrões no debian, e nunca terá problemas. Mas você fica limitado.

A questão é a disponibilidade.
Espero que fique claro.

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http://benganerds.com

Comentário de emanuelsan
Deixa eu entrar na briga...:
...mesmo ela tendo acabado.

Na verdade essa problemática com relação ao Debian, que vc cita, é apenas pq a distro demora muito a lançar novas versões e os usuários ficam se coçando para usar um pacote que está no testing ou no unstable, se vc pensar bem pode acontecer com qq distro.

Eu uso o Fedora, mas pode tomar esse exemplo e substituir o nome da distro e as versões para se adequar a sua realidade. Eu tinha um Fedora 5 instalado, e estava querendo um pacote feito para a versão 6, dependendo do pacote ia haver uma enchurrada de outras atualizações desnecessárias e potencialmente perigosas para estabilidade do meu sistema, ora mas seu eu tenho a versão 6 disponível funcionando redondinha eu faço/fiz logo um upgrade. Hoje, não faz muito tempo que atualizei e lá vem versão beta da 7.

A diferença em relação ao Debian é que as versões do Fedora X e X+1 são tão próximas que dá para esperar a X+1 ficar pronta para usar as versões mais novas dos pacotes. Já no Debian a diferença entre as versões de pacotes pode ser muito grande.

Quantos aos repositórios não oficiais e a necessidade deles, acho pouco recomendável ficar fazendo isso a torto e a direito, principalmente pq essas distros grandes são bem fornidas de pacotes, vai ser difícil não encontrar nos repositórios oficiais algum software livre que vc queira. É só pegar uma Linux Magazine da vida e ver alguma reportagem sobre um programa X, daí faça um teste (seja qual for a distribuição grande que vc use):

yum install X
ou apt-get install X
ou urpmi etc
ou etc.

Há algum tempo atrás disseram que a Debian é a distro que tem o maior número de pacotes no repositório oficial, seguida de perto pela Mandriva, e com certeza a Suse, Fedora e Ubuntu não estão tão longe assim. Se vc quer alguma codec ou coisa assim é só ir no wiki/forum da distribuição e ver a recomendação de repositório externo que se faz.


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