“Alexandre Oliva, da FSFLA, publicou um longo texto com sua visão sobre as novidades da GPL versão 3. Veja um trecho:
”
Mas nem só de esclarecimentos aparentemente restritivos se fez a GPLv3. Há inúmeros avanços, inclusive no sentido de explicitamente relaxar exigências que já não fazem mais sentido.
Por exemplo, baixar código objeto licenciado sob a GPLv2 através de algumas redes P2P, em que quem recebe o arquivo grande também ajuda a distribuir pedaços dele para outros, pode ferir a licença se essa distribuição não acompanhar o código fonte correspondente. GPLv3 esclarece que a transmissão parcial que ocorre como parte do download através dessas redes não implica aceitação da licença, nem caracteriza distribuição sem código fonte, desde que quem disponibilizou o código objeto nessa rede tenha oferecido também os fontes correspondentes ou informação sobre como obtê-los.
Distribuir binários em mídia tangível (CD, DVD, etc), mas só oferecer os fontes para download na Internet, era tido como violação da GPLv2. A GPLv3 esclarece que isso é permitido. Distribuir binários para download num servidor A, com fontes em servidor B que não tenha o compromisso com o distribuidor A de manter os fontes enquanto o binário permanecer em A, é violação da GPLv2. A GPLv3 autoriza essa prática, mas deixando claro que isso não transfere a responsabilidade de oferecer os fontes para B. Se B remover os fontes, A é quem tem a obrigação de encontrá-los em outro local ou cessar a distribuição dos binários.