“
A Folha de São Paulo, publicou artigos esclarecendo de que com autorização do governador, os estudos sobre a venda do cadastro de impressões digitais (fichas datiloscópicas), esta venda seria feita através de um contrato de PPP (Parceria Publico Privada), como contrapartida sobre o investimento necessário (prováveis, não confirmados R$ 490.000.000,00), para de digitalizar as cerca de 45 milhões de fichas datiloscópicas e 60 milhões de registros criminais, a ganhadora da licitação, teria direito a vender as informações para empresas de cartão de crédito, a seguradoras e quem mais se interessar. Pense na seguradora aumentando seu seguro, por ter acesso ao fato de você ter ou não registrado uma ocorrência de transito, ou até negando uma apólice pelo mesmo fato. Segundo os artigos tudo ainda é um projeto, uma idéia, porem com forte tendência a se concretizar.” A nota foi enviada por Eduardo Lima (goldflexΘgmail·com), que acrescentou este
link da fonte para maiores detalhes.
Trecho de
uma das matérias da Folha citadas: “
Para transferir as fichas para a iniciativa privada, Abreu Filho quer que empresas escolhidas por licitação modernizem toda a base de dados que, hoje, o Estado administra. Parte da proposta é converter do papel para meios digitais 45 milhões de fichas datiloscópicas e 60 milhões de registros criminais. (...) Ele também disse que uma das "contrapartidas" é a exploração comercial desses dados, que poderão ser repassados para bancos, administradoras de cartões de crédito e redes de magazines e de telemarketing. Com isso, uma loja poderá negar um serviço a alguém que já cumpriu pena por algum crime; uma seguradora de carros poderá descobrir que o cliente já registrou ocorrência de acidente de trânsito e aumentar o valor de uma apólice.”