Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Europa: Copyright musical passa de 50 para 70 anos

Há 50 anos grandes sucessos do jazz estavam chegando ao mercado, e estava prestes a começar o “ciclo do rock” nas gravadoras europeias (o primeiro álbum dos Rolling Stones na Decca foi em 1964, por exemplo).

E assim a instituição do domínio público como realidade prática do ciclo de vida das obras artísticas recebe mais um (longo) prego em seu caixão.

Via idgnow.uol.com.br:

O Conselho de Assuntos Gerais da União Europeia pretende estender o tempo de proteção autoral das músicas de 50 para 70 anos. Apesar da resistência de 41 parlamentares, que tentaram bloquear o plano na semana passada, ele foi aprovado na segunda-feira (12/09).

Apelidada de “A Lei de Cliff” – já que garantiria ao artista Cliff Richard mais 20 anos de renda sobre suas criações – ela obriga as gravadoras, como parte do acordo, a manterem os álbuns e canções comercialmente acessíveis, ou, caso contrário, liberá-los para que os intérpretes os comercializem por conta própria. Os Estados membros teriam até dois anos para incorporar a nova norma.


• Publicado por Augusto Campos em 2011-09-13

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Umav Ozatroz (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 2:12 pm

    Mick Jagger, o Mickey Mouse do rock…

    no Brasil já são 70 anos, certo?

    marcos (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 3:15 pm

    povinho hipocrita esse viu…

    daqui a 20 anos eles vao aumentar de novo

    eles deviam ter pelo menos a decencia de propor uma lei acabando com a possibilidade de alguma obra se tornar dominio publico, pelo menos assim todo mundo vai ver o quanto eles são podres

    lapis (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 3:19 pm

    E o grande problema: A União Européia é trágica pois não é decidido em cada país se deve aumentar ou não ,mas em TODOS os países integrantes.É quase passar por cima do federalismo.

    lapis (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 3:22 pm

    Como é bom viver sem trabalhar ou como é bom viver do sucessos do passado né .

    Pra começar, acho que o músico deve ganhar com a venda de sua música sim, mas sua principal renda deve ser através dos shows.
    Senão vira essa palhaçada que ocorre hoje. O cara faz 1 ou 2 cds de sucesso, monta na grana e depois fica relançando “the best of”. Trabalhou ganhou!
    Não costuma ser assim com todas as profissões?
    Outro detalhe… gravadoras, sua função no mundo acabou!
    Não inventaram o netflix, itunnes… A Amazon não estuda agora disponibilizar livros a vontade por uma mensalidade anual?
    Adaptem-se ou morram!

    @dudous, dizem que a principal renda provem de shows mesmo, pois a maior parte do bolo da venda de CDs/DVDs fica com a gravadora.

    Eu sei. Parece que de um cd de $13, eles ganham tipo $1 a $2.
    A grande questão mesmo são as gravadoras sangue suga que acham que podem continuar lucrando da mesma forma apesar da mudança dos tempos. E como os tempos mudaram, não vai adiantar nada prolongar isso por mais 20 ou 1000 anos. Que ingenuidade.

    Gabriel Rezende (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 4:00 pm

    Galera, lá são 70 anos.

    Aqui são 70 anos APÓS A MORTE DO AUTOR.

    O que iria aparecer de cover de Beatles… haha

    Bremm (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 4:19 pm

    O Bono Vox deve ter ficado feliz com a notícia, e o James Hetfield também.

    Illidan (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 4:44 pm

    E alguem respeita?

    lapis (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 5:22 pm

    Neste caso é melhor não respeitar mesmo!

    HeDC (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 6:42 pm

    EXTATO, não respeitar MESMO!
    Vide: CMI Brasil – Por que somos contra a propriedade intelectual?: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2002/06/29908.shtml

    Pela lógica deles então quando eu fizer uma instalação qualquer vou também exigir que se continue pagando pelo “MEU” trabalho passado, por uns 100 anos ao menos, tudo bem, se for 70 tá bom, acho que não vou viver mais tanto tempo.

    Marcos (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 10:29 pm

    @dudous, quem tem de decidir isso são os autores, não você, não acha justo?

    E se uma obra gera dinheiro depois de 20, 40, 50 anos é porque ela é melhor do que um autor que ninguém mais se lembra. Querer nivelá-los é que é injusto.

    Lembrando também que ninguém é obrigado a comprar os CDs, compra quem quer, vai nos shows quem quiser. Por isso tem cantores que vendem bem e outros que vendem mal. É a forma da sociedade escolher quem merece ou não ganhar dinheiro e quanto merece.

    E esse papo de gravadores serem o vilão malvado enquanto os artistas são as mocinhas virgens já encheu, não acham? Na hora das gravadoras investirem milhões em divulgação e promoção, de pagarem jabá pras rádios tocarem suas músicas e os programas de televisão chamarem como se fossem a última bolacha do pacote, todo mundo acha bom.

    lapis (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 10:54 pm

    @Marcos

    E se uma obra gera dinheiro depois de 20, 40, 50 anos é porque ela é melhor do que um autor que ninguém mais se lembra. Querer nivelá-los é que é injusto.

    Ela gera dinheiro por que somos obrigados a pagar senão sofremos “violação de copyright”.
    E por melhor que a obra seja ela tem um custo de produção não é infinito

    Tiago (usuário não registrado) em 14/09/2011 às 10:25 am

    Mas espera, a gm não vende vectra com motor de monza antigo porque tem gente que compra? A VW não vende gol a 36000 reais por não tem gente que compra?
    Todo produto é vendido porque tem quem compra. E outra, se vocês se sujeitam a pagar 72k reias numa porcaria de um Bravo (alias, carro da Fiat que presta são só as Ferraris, Masserati e Alfas Romeo, o resto é lixo, e compram esse lixo no Brasil), porque não se sujeitar a pagar aos autores pelo consumo de suas obras?

    Assim como a VW vende Golf, o Rolling Stones vende música. É um produto. Não é porque é uma obra, ou que não possui linha de montagem , que deixa de ser produto.
    É um produto e quem vende tem direito.

    Se estendermos esse raciocínio para os demais produtos, o Golf deveria ser gratuito, assim como os motores 2.0 da GM.

    Bremm (usuário não registrado) em 14/09/2011 às 11:46 am

    @Tiago

    A falha (descomunal) dentro da tua linha de raciocínio está em confundir propriedade industrial com direito autoral. Bens de consumo (automóveis) são palpáveis, música (assim como obras literárias), não.

    Falando em Gol e Rolling Stones

    Bremm (usuário não registrado) em 14/09/2011 às 11:48 am

    [ERRATA]

    @Tiago

    A falha (descomunal) dentro da tua linha de raciocínio está em confundir propriedade industrial com direito autoral. Bens de consumo (automóveis) são palpáveis, música (assim como obras literárias), não.

    Falando em Gol e Rolling Stones

    “Na hora das gravadoras investirem milhões em divulgação e promoção, de pagarem jabá pras rádios tocarem suas músicas e os programas de televisão chamarem como se fossem a última bolacha do pacote, todo mundo acha bom.”

    Eu nunca pedi pra as gravadoras investirem milhões em divulgação.
    Aliás,elas fazem isso por interesse próprio. Pra aumentar seu lucro e persuadir as pessoas a ouvir qualquer coisa que elas dizem ser bom. E que geralmente são uma droga!
    Aliás, ter que pagar pra tocar a sua música é uma distorção total de como tudo começou não é? O que as pessoas gostavam tocava. Agora escolhem o que temos que ouvir pra alguém ganhar dinheiro (gravadoras).
    Prefiro que as pessoas julguem por si mesmas, sem essa massificação que é feita.
    Portanto, continuo achando que hoje em dia elas são desnecessárias e são sim vilãs. O mundo não para sem elas e as pessoas continuam fazendo música sem as mesmas.

    Sim, acho justo os autores decidirem. Mas convenhamos, 70 anos ganhando em cima da mesma obra, acho descabido. A obra foi feita, exigiu um esforço do artista e ele merece receber por isso, seja pelos shows, seja pela venda da música gravada. Mas hoje em dia, digitalizou, não tem mais custo de manufatura, não tem matéria-prima (ao contrário da comparação com carros feita acima), logística, produção… nada!

    Além disso artista não decide nada. Eles são praticamente tão reféns da indústria fonográfica como nós. Tem gravadora que decide até o que entra ou não no cd. Pode ter certeza que esta decisão não foi encabeçada por eles e sim pela indústria.

    SiBeRiaN (usuário não registrado) em 14/09/2011 às 12:48 pm

    Isso… nada como viver sem fazer nada por um bom tempo…

Este post é antigo (2011-09-13) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.