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UCA: Pedido do Tribunal de Contas paralisa compra de notebook para escolas

O Tribunal de Contas da União (TCU) pode atrasar o processo de compra do notebook educacional pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) brasileiro, mas a Comsat, empresa vencedora, já se prepara para entregar os equipamentos no início do ano letivo.

O governo realizou um pregão eletrônico no dia 17 de dezembro para adquirir 150 mil notebooks para equipar 300 escolas públicas, no âmbito do projeto Um Computador por Aluno (UCA).

O menor preço foi oferecido pela brasileira Comsat Comércio Representação Importação e Exportação, que pediu R$ 550,30 por equipamento, o que garante R$ 82,550 milhões pela compra total. O MEC tem até a próxima quinta-feira (dia 8) para encaminhar as respostas às perguntas do tribunal.

De novo!

(…) No final de 2007, o governo já havia realizado um pregão para adquirir notebooks educacionais, mas o menor preço ainda foi considerado alto demais e, por isso, o processo foi cancelado.

A Positivo Informática foi a vencedora na ocasião e reduziu seu preço a até R$ 580, mas não conseguiu o contrato. Desta vez, a Positivo também participou da licitação, mas ficou em terceiro lugar, atrás da Comsat e da CCE, com uma oferta de notebooks a R$ 668,26.

Segundo Sosa, a Comsat não teve de abrir mão de margens além do que esperava para ganhar o processo. “Tínhamos bem claro o nosso preço, não tivemos que cortar as margens”. Segundo ele, a esse preço a companhia “terá a margem suficiente”, destacou. (via g1.globo.com)

Saiba mais (g1.globo.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-01-06

Comentários dos leitores

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    Monge (usuário não registrado) em 6/01/2009 às 10:41 am

    A matéria não explica “o que” o TCU fez para atrasar a compra, nem “por que”. Alguém tem esses detalhes?

    devnull (usuário não registrado) em 6/01/2009 às 4:05 pm

    Matéria altamente informativa :D

    Será que um dia o país sai do obscurantismo medieval educacional?

    jotaB (usuário não registrado) em 6/01/2009 às 7:14 pm

    É, assim fica difícil…

    Erick (usuário não registrado) em 7/01/2009 às 5:47 am

    Espero que fique paralisado para sempre. Computador na escola é um assunto controverso demais, não existem indícios suficiente de que realmente ajuda o aprendizado.

    Na verdade, algumas pesquisas de pequeno porte mostraram que computadores atrapalham as aulas e distraem os alunos, principalmente em matérias que requerem concentração como Matemática.

    Na faculdade onde curso Tecnologia de Sistemas, por exemplo, que é voltada a cursos de tecnológicos, os professores estão pensando em proibir o uso de notebooks durante as aulas e permitir somente nos laboratórios (já que é impossível programar em C, por exemplo, sem um computador).

    De fato, alguns professores já proíbem o uso de notebooks (exceto tablets, já que são usados primariamente para escrever) em suas aulas, e acreditam que o desempenho dos alunos melhorou muito desde que tomaram esta decisão.

    A grande questão que eu deixo é: Nós, brasileiros, estamos dispostos a gastar tanto dinheiro com estas máquinas sem nenhuma garantia de que elas realmente irão melhorar o ensino? Alias, sem nenhuma garantia de elas não irão piorar (ainda mais) o ensino?

    É algo a ser pensado.

    Erick (usuário não registrado) em 7/01/2009 às 6:01 am

    Adicionando: O que eu vejo muito nas pessoas é que elas têm uma visão nada realista do computador na escola. Acham que é só colocar o computador na mão do aluno e mágica irá acontecer. Não é bem assim.

    É necessário um conjunto de software bem específico de forma a alcançar o objetivo educacional do projeto. E são necessários professores preparados para lidar com este novo método de ensino.

    Infelizmente, o que eu vejo não é este foco nos softwares educacionais e preparo dos professores. Existe uma grande preocupação com o hardware e seu preço, e pouca preocupação com a utilidade deste equipamento aos alunos.

    É a Síndrome OLPC. Pensam tanto no hardware e esquecem o propósito que é ensinar. Hoje o SO do OLPC conta com mais de 5 joguinhos e quase nenhum software que ensine o idioma local, matemática, história, geografia e etc.

    Clésio luiz (usuário não registrado) em 7/01/2009 às 9:12 am

    É preciso dar o primeiro passo, não é? Esse programa não se propõe a colocar um computador na mão de cada aluno do Brasil (ainda), mas é um projeto piloto, onde as falhas serão corrigidas a medida que forem aparecendo.

    O metodo de ensino na maioria das escolas do mundo inteiro (inclusive de primeiro mundo) é medieval. As crianças não tem estímulo para estudas porque consideram a escola algo ultrapassado. É preciso tornar o ambiente escolar em algo que as atraia. Claro que isso não será feito só com um notebook na mão delas, mas já é um passo a frente.

    Inovações sempre geram resistência. Em qualquer área, qualquer novidade sempre atrairá um certo nº de opositores, não importa se a idéia for boa ou não. Veja por exemplo, o método de ensino da matemática: é ridículo, ensina-se da maneira mais difícil como fazer calculos de multiplicação. Os assuntos ensinados após o ensino fundamental não tem utilidade prática nenhuma para a vida dos alunos. Agora vá dizer isso para um professor…

    sergio (usuário não registrado) em 7/01/2009 às 5:16 pm

    É isso ai Eric…

    Como estamos em um país livre, v. matricula seu filho em uma escola de quadro negro e giz.
    Eu, por exemplo, coloco meu filho, em uma escola ligada na internet, com notebook (dele.), a escola com professores treinados em uso de tecnologia, uma escola que ensine a aprender, a descobrir e nao a tirar nota… (lembra do Gbriel o Pensador???).

    Eu acho que na hora de integrar meu filho na sociedade daqui a 10 anos, aquele que souber melhor aplicar a tecnologia, vai ter mais chance.. (bom, supondo que vai haver sociedade daqui a 10 anos…).

    Falei..!!!!!!!!!!!

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