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Qt será também LGPL a partir da versão 4.5

“A Nokia anunciou hoje que seu framework Qt para desktop e plataformas embarcadas estará disponível sob a licença Lesser General Public License (LGPL) versão 2.1 a partir do lançamento da versão 4.5, programada para Março de 2009. A Qt atualmente já está disponível sob licença General Public License (GPL). Além disso, a Qt estará disponível em um novo domínio, www.qtsoftware.com.

A mudança para o licenciamento LGPL dará aos desenvolvedores de softwares open source e comerciais uma licença mais permissiva do que a GPL e assim aumentará a flexibilidade para desenvolvedores. Além disso, os repositórios com o código-fonte da Qt estarão disponíveis publicamente e serão encorajadas contribuições das comunidades de desenvolvedores para desktop e software embarcado.

A Qt 4.5 também estará disponível sob termos de licenciamento comercial, enquanto o licenciamento para versões anteriores da Qt permanecerá inalterado. Adicionalmente, as ofertas de serviço para a Qt serão expandidas para assegurar que todos os projetos de desenvolvimento com Qt possam ter acesso aos mesmos níveis de suporte, independentemente da licença selecionada.”

Enviado por Manoel Pinho (pinhoΘuninet·com·br) – referência (qtsoftware.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-01-15

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Vidente (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 12:21 pm

    Bom ja acertei duas aqui no br-linux.
    Mas Ubuntu sera KDE em breve!

    Henrique Marks (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 12:28 pm

    Não, ele já é: o Kubuntu faz parte da “iniciativa” Ubuntu. Assim como o Xubuntu, Edubuntu, etc.

    Vidente (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 12:36 pm

    Não faz não! Apesar deles empregarem o principal desenvolvedor. O kubuntu não recebe muito mais ajuda do que isso. É desenvolvido em grande parte pela comunidade, o queridinho ainda é o Ubuntu.

    Uma coisa legal dessa notícia é que a mudança para a LGPL remove mais uma das críticas contra o framework Qt e o torna agora mais atrativo para desenvolvimento de aplicativos proprietários multiplataforma mais simples, onde só haja ligação com a biblioteca Qt.

    Para entender melhor o que significou essa mudança para a LGPL aconselho ler as FAQ

    http://www.qtsoftware.com/about/licensing/frequently-asked-questions

    especialmente essa parte que fala sobre a diferença entre GPL e LGPL

    http://www.qtsoftware.com/about/licensing/frequently-asked-questions#what-is-the-difference

    e a que explica a situação onde ainda é necessária a compra da licença comercial

    http://www.qtsoftware.com/about/licensing/frequently-asked-questions#why-would-i-want

    O próximo passo lógico para seria baixar o custo (quem sabe, já que a Qt não é uma fonte importante de lucro para a Nokia como era para a Trolltech) o Qt para desenvolvimento de aplicativos proprietários que não possam usar o Qt sob licença LGPL por qualquer motivo.

    nacionalista (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 1:16 pm

    Bom, li à algum tempo aqui mesmo no br-linux um famoso analista, que não me recordo o nome, falando sobre os passos que o software livre faria naturalmente até se tornar uma plataforma desktop poderosa.
    Uma delas é a adoção do KDE como desktop padrão na maioria das distros.

    Ná época eu discordei, mas nas atuais condições do gnome e sua quase estagnação no desenvovimento estou começando a concordar.
    Além do mais, o QT ja é uma plataforma BEM mais interessante pro desenvolvedor do que o GTK, devido a essa compra da nokia.
    O mercado escolheu, que venha o KDE!

    tails (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 1:22 pm

    Kubuntu= Kolirius Ubuntu
    hahahah

    Rodrigao (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 1:26 pm

    A coisa vai ficar complicada para o GTK2, pois a principal vantagem no uso do GTK2 era sua licença.

    Aqui fala que o Mark Shuttleworth da Canonical e os desenvolvedores do Second Life gostaram da notícia

    http://www.heise-online.co.uk/news/Qt-Software-U-turns-offers-an-LGPL-licence-option-for-Qt-4-5–/112414

    Um blog está levantando uma questão muito séria em torno da possibilidade real de aplicação da LGPL 2.1 e não a LGPL 3.0 por causa de algumas características da linguagem C++ como templates:

    http://lab.obsethryl.eu/content/lgpl-21-qt-45-and-c-templates

    Marcelo Nascimento (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 2:51 pm

    Manoel Pinho em 15/01/2009 às 12:48 pm
    especialmente essa parte que fala sobre a diferença entre GPL e LGPL
    http://www.qtsoftware.com/about/licensing/frequently-asked-questions#what-is-the-difference

    Lá diz que eles vão lançar o Qt sob LGPL 2.1, mas continuarão a oferecer sob a GPL 3.0. Como funciona isso? Um mesmo programa sob duas licenças?

    É bem comum a presença de licenciamentos duplos ou múltiplos. O próprio Qt já estava sob um esquema múltiplo, e agora vai ampliá-lo. O MySQL também é um exemplo típico, mas há muitos outros.

    Henrique (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 3:30 pm

    Apesar da Qt ser, sob vários aspectos técnicos, mais interessante que a Gtk+, muita coisa ainda persistia sendo desenvolvida em Gtk+ devido a sua licença mais liberal (LGPL), enquanto a Qt só podia ser adotada em projetos open-source se este fosse licenciado sob a GPL. Qt sob a LGPL era o prego que faltava no caixão da Gtk+. Agora temos um toolkit gráfico de alta qualidade, que será usado em vários dispositivos, uma grande base de desenvolvedores e ótimo suporte (Linux, Mac e Windows, além de contar com bindings para C++, Python, Ruby – que no fundo, são as linguagens que interessam no desktop).

    Só falta agora um desktop Qt redondo (KDE 4.5?) para o Linux, e qualquer um poderá desenvolver bons produtos e suportar as 3 plataformas sem tanta dor de cabeça.

    Rafael (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 3:40 pm

    Qual será o futuro do Gtk+?

    Se o desempenho do Qt no Windows for eficiente e conseguir atrair empresas a portarem seus aplicativos, vai ficar muito mais fácil ter programas multi-plataforma.

    Thomas Fortes (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 4:43 pm

    É incrível o número de pessoas que veem o Qt somente como um toolkit gráfico, esquecendo completamente do suporte a rede, xml, som, etc, etc, etc…

    Voltando a notícia, eu já tinha desistido do gtk por alguns motivos técnicos e estava estudando o Qt, essa notícia só aumentou meu animo de usar a Qt, apesar de ainda preferir o desenvolvimento de oss.

    Além de C++, Python e Ruby o Qt tem suporte para outras linguagens de programação, incluindo o JAVA !

    http://www.qtsoftware.com/products/appdev/programming-language-support/programming-language-support#additional-language-bindings

    http://doc.trolltech.com/qtjambi-4.4/html/com/trolltech/qt/qtjambi-index.html

    http://br-linux.org/linux/qt_e_java_juntos_qt_jambi_preview__

    Com o java tendendo a ficar cada vez mais livre e o Qt virando LGPL vai ficar cada vez mais fácil fazer programas multiplataforma para desktops, especialmente em java e C++.

    O GTK+ também suporta java

    http://www.gtk.org/language-bindings.html

    mas não é muito comum vermos projetos com java e GTK+. O mais comum são programas em C, python ou C# (por causa do mono…).

    Vamos ter cada vez mais uma polarização entre o mundo de desenvolvimento MS (com C#, VB,Net, .Net, DirectX, etc) e o mundo de desenvolvimento multiplataforma (com C/C++/Java, Qt/GTK+, OpenGL, etc).

    O problema de desenvolver em multiplataforma ainda é a falta de bons cursos, livros e IDEs que integrem todas essas partes de uma forma mais didática e menos complexa. No mundo MS o cara precisa de um Visual* e ela ainda dá muita coisa de bandeja para a empresa/desenvolvedor enforcar-se, digo, começar

    http://meiobit.pop.com.br/meio-bit/software/microsoft-dreamspark-disponivel-no-brasil

    Pierre (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 6:25 pm

    Fico muito feliz com a noticia, sempre fui fã do QT, realmente a compra da QT pela Nokia foi realmente benefica, sem falar no porte do QT para o S60 e com a possibilidade de rodar em celulares da Nokia, com um legiao de programadores desta biblioteca espalhados pelo mundo a Nokia vai tentar massificar o desenvolvimento para o mundo Symbian, será que a Google e a Apple estão entendendo o recado da Nokia?

    Um dos desenvolvedors do KDE já está até fazendo uma campanha para que as pessoas ajudam o software livre comprando celulares Nokia em vez de iPhones, Palms ou celulares com Windows Mobile

    http://www.kdedevelopers.org/node/3831

    Rodrigo (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 6:40 pm

    Eu já fiz minha parte, comprei um N82, Cada um ajuda como pode ;). Parabéns Nokia!!

    alakodako (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 7:04 pm

    O Qt já tem um Visual* :P
    Chama-se Qt Creator

    Parabéns Nokia!
    Adeus Wx!

    Jonathan2 (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 7:38 pm

    Bacana isto! Esta notícia tem mais importância do que parece, pois haverá um aumento na adoção do Qt por parte de muitos desenvolvedores.

    Aliás, este Qt Creator é superior ao Qt Designer? Pretendo começar a programar em Qt, e a escolha de imediato seria o Qt Designer, mas este Qt Creator parece ser muito bom.

    alakodako (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 7:43 pm

    O Qt Creator na verdade integra o Qt Designer.

    O Qt Designer é só a ferramenta pra desenhar as janelas. O Qt Creator é uma IDE integrada que integra o Qt Designer mais um editor de código com recursos de “completion”, uma ajuda de contexto e um debugger gráfico. Enfim, é uma ferramenta de desenvolvimento completa.

    Apenas note que o Qt Creator ainda está em fase de desenvolvimento, e portanto pode ter alguns bugs.

    Renato (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 8:21 pm

    Pera ai galera, não é fim de GT+ nem será esse boom todo do QT não. Mas realmente estou empolgado com a notícia.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 8:28 pm

    @Manoel Pinho: O problema de desenvolver em multiplataforma ainda é a falta de bons cursos, livros e IDEs que integrem todas essas partes de uma forma mais didática e menos complexa.

    Manoel, outro problema é que os softwares feitos nessas plataformas não tem bom desempenho no Windows e são mais limitados que as APIs da MS.

    O Qt Creator é muito bom, assim como o Anjuta, mas ainda estão longe das IDEs para Windows. Outras IDEs são o Eclipse e o Netbeans, que são muito poderosas.

    alakodako (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 10:51 pm

    O desempenho do Qt no Windows eu acho muito bom. OK, é claro que é mais pesado que uma aplicação win32api nativa, mas querer algo multi-plataforma mais leve que algo nativo é querer demais, não? E o Qt é bem mais leve que o tão famigerado .NET.

    O Qt é muito fácil de usar, tem bons livros, e boas IDEs. Acho que é o pontapé que faltava para termos mais aplicações multi-plataforma. Eu mesmo conheço muita gente que trabalha fazendo software comercial e usava o Wx para não ter de pagar uma licença do Qt. Mas todos reconhecem que o Qt é uma solução bem mais completa e profissional, e estão animados com essa notícia.

    Quanto ao Gtk, ele é apenas um toolkit gráfico, e é pouco multi-plataforma. Dizem que ele não roda muito bem no Mac OS X (nunca testei para ver) e que tem alguns bugs chatos no Windows, além de não imitar bem o sistema no qual está rodando.

    Visto a decadência do Gtk, cada vez mais pesado, e sem implementar metade dos recursos do Qt, acho que a tendência é que novas aplicações cada vez mais usem o Qt, tanto livres como agora as proprietárias.

    Damarinho (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 10:51 pm

    (*_*)
    Usuário Linux, que observa que o KDE usava Qt em seus aplicativos, quando este era software proprietário, negava-se a usar.

    Vidente, “Mas Ubuntu sera KDE em breve!”
    Nunca acreditaria que o UBUNTU implantasse seu Linux com o Debian, pois essa Distro passava o tempo todo em versão BETA. Mas, foi muito inteligente e felicitada a decusão de usar o padrão GNOME. Se muitos usuários fogem do UBUNTU pelo lado do Debian, outros fugirão da trilha do KDE.

    (a) Damarinho

    Damarinho (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 10:57 pm

    (*_*)
    Vale salientar que, antes desta noticia, vias de comunicação situavam e delimitavam o futuro do QT e GTK, realizando proposta de integração de plataformas.

    in:
    http://developer.kde.org/documentation/tutorials/qtgtk/main.html

    Damarinho (usuário não registrado) em 15/01/2009 às 11:01 pm

    (*_*)

    Ou aprendemos pela convivencia operacional, analisando, usando ou descartando,
    ou assimilamos por osmose o que declina dos pensadores.

    in:
    http://mail.gnome.org/archives/gtk-list/1998-January/msg00229.html

    (a) Damarinho

    MaxRaven (usuário não registrado) em 16/01/2009 às 12:19 am

    “Usuário Linux, que observa que o KDE usava Qt em seus aplicativos, quando este era software proprietário, negava-se a usar.”

    Só os que não gostam de se informar ou querem fazer birra, pois a Qt no KDE é livre, afinal ela tem duplo licenciamento.

    Olha só como são as coisas:
    “Sim, mas não creio que isto é definitivo. Se olhar para o trabalho que foi feito pela comunidade KDE, é muito vibrante. Eu uso o KDE na minha área de trabalho, gosto de ver o ritmo das mudanças existe, há uma série de inovações no KDE4. Penso que o pessoal do KDE têm razão quando dizem que sua abordagem tornou mais fácil e dinâmica as previsões de liberação de novas versões, muito a frente da abordagem do equipe do Gnome. Contudo essa previsibilidade e também a escolha do GNOME pela LGPL faz muito bem para os negócios.”

    Palavras de Mark Shuttleworth nesta entrevista:
    http://derstandard.at/?url=/?id=3413801

    Nela ele devaneia também, dizendo que o Gnome deveria pensar em adotar a Qt, agora já dá hahahaha

    Damarinho (usuário não registrado) em 16/01/2009 às 12:34 am

    ((*_*)
    Um lastimável engenho do KDE é o empacomento de seus programas.
    Exemplo.
    - Um usuário aplaude e deseja usar o K3B. Mas, espanta-se com a quantidade enorme de programas, livrarias, arquivos auxiliares, muitos dos quais (do pacote) não pretende nunca usar. E deduz: não instalo o K3B para ficar com uma montanha de programas inúteis (para o usuário optante) por sua opinião, pois há alternativas para seu ambiente, ou por limitação de memória (o KDE é um glutão) ou por não gostar de tantos botões num só programa.

    laurocesar (usuário não registrado) em 16/01/2009 às 8:58 am

    Um lastimável engenho do KDE é o empacomento de seus programas.
    Exemplo.

    Taí um dos motivos que me impedem de usar alguns aplicativos by KDE. E acredito que muitos outros tem essa mesma atitude.

    O falecido Kylix da Borland gerava os programas funcionando em Qt. Muitas das propriedades dele tinham no Windows, mas faltava muita coisa que eles não puderam portar porque não tinha implementado. Tudo bem que era a qt2, não sei como está hoje.

    E a Borland já usou o wsWidgets também em alguns dos seus produtos.

    alakodako (usuário não registrado) em 16/01/2009 às 4:18 pm

    Não gosto muito do KDE (nem do GNOME!), mas a qualidade da Qt é inegável. Ainda bem que mais programas Qt “puros” tem surgido desde o lançamento do Qt4. E o próprio KDE tem se desprendido um pouco desse negócio de libs para tudo, estando cada vez menos “impuro”.

    marcosalex, Hoje o Qt tem tudo que você imaginar. Até engine de scripting de aplicações e renderizador WebKit ele tem.

    O Qt2 já é de mais de uma década atrás, nem tem como comparar.

    Flavio Menezes dos Reis (usuário não registrado) em 16/01/2009 às 4:24 pm

    Já sei o que vai acontecer. Logo o pessoal do Gnome vai portá-lo para Qt! Sem brincadeiras, mas assim como existem outros ambientes desktop GTK mais “leves” que Gnome porque não ambientes mais “leves” Qt?
    Abraços

    cristo (usuário não registrado) em 18/01/2009 às 8:59 am

    Só falta agora o Enlightement 17 entra nesta briga, por enquanto vou de JavaFX, mas vou sempre dar uma olhada e estudada no DR17.

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