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Nota oficial: Telefônica suspendendo venda de Speedy desde a meia-noite – mas vai recorrer administrativamente

Depois da confirmação no Diário Oficial, saiu o primeiro posicionamento da Telefonica sobre a vexaminosa situação de ter uma agência reguladora brasileira mandando suspender a comercialização do serviço Speedy por problemas com a sua qualidade e disponibilidade.

O G1 tem a cobertura e a íntegra da nota oficial. Trecho:

A Telefônica vai suspender temporariamente a comercialização do serviço de banda larga Speedy a partir da meia-noite desta segunda-feira (22/06), de acordo com nota divulgada pela companhia.

Ainda segundo o comunicado, a Telefônica recebeu notificação da Anatel contendo o teor integral do despacho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por volta das 18 horas desta segunda.

A assessoria de imprensa da Telefônica informou ao G1 que a empresa vai “recorrer, administrativamente, diretamente na Anatel, com efeito suspensivo, para entender melhor a decisão e implantá-la da melhor maneira possível”. (via g1.globo.com)

Saiba mais (g1.globo.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-06-23

Comentários dos leitores

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    Estêvão (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 7:58 am

    Veja pelo lado bom,telefônica terá menos entradas no PROCON.

    Demorou pra eles tomarem vergonha na cara e oferecem um serviço de qualidade.

    Ricardo (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 8:30 am

    Mas mesmo assim, vai ser dado um “jeitinho” e depois continuar na mesma…

    Foo (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 8:40 am

    No entiendo, le pido que explique, Anatel. Lo que se pasó?

    dk (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 8:53 am

    Jeremias: rente safada tem qui morrê…

    Paulo Brito (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 9:30 am

    Recorrer com efeito suspensivo para poder entender e implementar melhor a suspensão??? Tava escrito isso mesmo?

    emo_csharp_developer (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 9:51 am

    Telefonica com vendas suspensas…
    E eu que tava desistindo da Net, e a Telefonica era minha única opção…

    Não, o que estava escrito é o que ainda está: “recorrer, administrativamente, diretamente na Anatel, com efeito suspensivo, para entender melhor a decisão e implantá-la da melhor maneira possível”.

    Bremm (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 10:15 am

    Brasil-zil-zil!

    Há mais de 20 anos eu tenho noção de uma coisa simples: não há corporação que resista a um boicote. O problema é que no Brasil, o povo geralmente não pensa… Nós não precisamos de governos idôneos ou empresas confiáveis, mas sim de CIDADÃOS COM CÉREBRO OPERANTE. E isso só se constrói com educação forte.

    Eu faço rodízio entre provedores, companhias telefônicas, postos de gasolina, qualquer fornecedor de bens ou serviços. Nem sempre eu busco o mais barato, apenas sigo a lógica do valor de um bem ou serviço. Se existem três opções de mesma qualidade, normalmente eu escolho a de preço médio (dinheiro não dá em árvores, e normalmente quando alguma coisa é muito barata, algo está errado: sonegação de impostos, pós-venda inexistente/ineficiente, exploração de funcionários etc.), a não ser nas (mal)ditas promoções (onde o refugo é vendido a peso de ouro, mas parecendo uma pechincha).

    Uma nação de povo acomodado jamais vai para frente, mesmo levando chute no traseiro.

    P.S.: mesma coisa com a telefonia celular. Em qualquer país civilizado, a tarifa de celular é mais baixa que a de telefone fixo, pois a manutenção é infinitamente menos dispendiosa (não há fios, tão somente fibra óptica conectando as células). Já na República DOS Bananas, a tarifa é um assalto institucionalizado.

    P.S. 2: O salário mínimo no Brasil ainda é R$465,00.

    Paulo Brito (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 10:39 am

    Augusto, acho que falamos a mesma coisa.

    A Telefônica pretende suspender a suspensão, para ter tempo de entender e implementar a suspensão da melhor maneira possível! O que há pra melhorar numa suspensão?

    Paulo, não. A empresa pediu que fosse suspensa a decisão como um todo, e não apenas a ordem de que ela suspendesse a comercialização. Em especial no item I da decisão publicada há bastante espaço para melhoria no entendimento e implementação.

    Não defendo a Telefonica, mas se eu fosse objeto de uma decisão administrativa que me qualificasse da forma como essa da Anatel qualificou a da Telefonica, eu também pediria efeito suspensivo do ato administrativo imediatamente, independente das medidas ou sanções que tivessem sido determinadas, e de a qualificação ser correta ou não – e iria buscar a ampla defesa que até mesmo o regimento da ANATEL me garante.

    E se me fosse dado um prazo curto para fazer e apresentar um estudo técnico complexo, e uma multa alta para o descumprimento, eu já prepararia até mesmo a defesa judicial, para o caso de a via administrativa não ser suficiente.

    Imaginar que a empresa cumpriria resignadamente a decisão publicada me parece improvável. Cada um destes atos e passos são racionais e seguem o caminho do interesse das partes, até o limite que cada uma delas consegue alcançar, como de hábito.

    Dstolf (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 2:19 pm

    Acho que a Anatel está querendo fazer tudo de uma vez o que deveria ter feito há anos e isso abriu uma brecha para a Telefónica recorrer.

    Não posso esconder minha satisfação com essa punição da telefonica, após sofrer por tanto tempo nas mãos desta empresa inescrupulosa…
    Desta vez até o site da telefonica não está fazendo a assinatura:
    http://www.telefonica.com.br/residencial/comunicadoimportantespeedy

    Estranho que no terra eu não vi menção da notícia… Porque será?

    Paulo Celso (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 4:46 pm

    Bremm… falou tudo. Em relação à telefonia celular, a grosso modo, tracei uma comparação com rede de computadores. É mais fácil, mais rápido instalar uma rede sem fio do que uma rede cabeada. Assim, por que a telefonia celular é mais cara do que a telefonia fixa? Será que jogar dados pelo ar é mais caro do que por cabo? Quanto a rodízio, fica difícil justamente por falta de opções. Temos cartéis e monopólios por tudo que é lado. Quando optamos por um outro fornecedor, o fornecedor atual é vendido ao antigo fornecedor – Ex: Oi compra Amazônia Celular; Oi compra Brasil Telecom e por aí vai… Será que alguém pode deter o surgimento de novos monopólios????

    self_liar (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 5:47 pm

    Enfim , acho que o governo quer fazer mais do que a parte dele de cobrar da telefonica correções.
    Mas o governo desta vez está sendo bobo ,pois o povo é que deve fazer algo agora .

    Nos , o povo, temos a maior parte de culpa em deixar que uma empresa de telefonia cresça de tal maneira que chegue a cobrar abusivos preços.
    Não deveria existir empresas como telefonica.O mercado deveria ser mais particionado e dividido com várias empresas no meio.

    Bremm (usuário não registrado) em 23/06/2009 às 5:52 pm

    Paulo Celso, esse é o mesmo problema que temos em relação aos combustíveis e óleos lubrificantes. No Brasil, todas as refinarias e postos são abastecidos por gasolina, diesel e óleos lubrificantes da Petrobras. Mas no caso do álcool, não há como a Petrobras controlar as usinas de beneficiamento de cana da mesma forma como ela controlam a extração de óleo bruto, então nós estamos “parcialmente a salvo” (pois ainda assim devemos considerar o cartel dos usineiros). Neste caso, o único pessoal que “se salva” de verdade é o que mora nas fronteiras internacionais e que goza de livre trânsito nos países lindeiros, podendo abastecer seu automóvel na Argentina, Uruguai, Bolívia, Venezuela…

    O Speedy e a Telefônica são o que são por falta de concorrência. Aqui onde moro ainda é possível optar por outros serviços de banda larga, da Brasil Telecom e GVT (além do Vírtua e dos pequenos provedores via rádio, desconsiderando o acesso 3G).

    Aproveitando o gancho (para citar mais um exemplo), note que no interior dos Estados (quanto mais longe das capitais, mais fácil constatar o fato) existe um filão muitas vezes inexplorado, que é o acesso via rádio. Nos grandes centros, o acesso a internet por fibra óptica deveria ser imposto por força da lei (além de baratear em muito os custos de cabeamento), mas no interior a grande jogada ainda é o rádio, pois normalmente os clientes ficam espalhados ao redor de uma grande área (o que gera um enorme custo para implantação de rede cabeada). A ausência de grandes prédios como nas maiores cidades — o que atrapalharia em muito a propagação dos sinais de rádio — é fator a ser pesado na hora de optar-se pela tecnologia de transmissão de dados, onde mais uma vez o rádio toma a dianteira.

    P.S.: em um país europeu que visitei ano passado (dica: origem do ALT Linux) as tarifas de telefonia celular são às vezes 1% do valor praticado na Terra Brasiliensis, e eles possuem cerca de 8 operadoras de telefonia celular diferentes na mesma região. Na época, uma companhia chamada Tele2 estava com uma promoção de 2 centavos (na moeda deles) por cada minuto de ligação entre números na mesma companhia. O preço das ligações interurbanas que eu fazia de celular para celular era o mesmo ou menor se comparado com a tarifa fixo para fixo aqui “no país do Lulla”. A diferença? Lá o governo governa pensando (um pouco) mais no povo e menos nas empresas.

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