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GNOME 2.28 adota enfim o WebKit

Enviado por Leonardo Fontenelle (leonardofΘgnome·org):

“Mais de um ano após o anúncio de que o navegador Epiphany abandonaria o Gecko, o GNOME 2.28 vai finalmente acrescentar o WebKitGTK+ como dependência externa. Além do Epiphany, o DevHelp e o Yelp (Navegador da Ajuda) foram ou estão sendo “portados”. A decisão tinha sido adiada devido a limitações de acessibilidade do WebKitGTK+, mas isso já foi quase completamente resolvido.

O XULRunner (do Firefox e companhia) continua sendo oficialmente uma dependência externa, mas pessoalmente eu não ficarei surpreso se ele for excluído do GNOME 3.

Outra dependência externa acrescentada foi o Seed, uma biblioteca que permite a criação de aplicativos e plug-ins para GNOME escritos em JavaScript, interpretado pelo JavaCore do WebKit. O Epiphany 2.28 já trará suporte a plug-ins escritos em JavaScript.” [referência: permalink.gmane.org]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-07-24

Comentários dos leitores

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    Lucas Arruda (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 9:40 am

    Muito bom, faz muito tempo que tem gente trabalhando em cima disso e realmente o WebKit é a um tempo a melhor engine e melhor de tudo, opensource e usada em todos os principais SO.

    Avelino de Almeida Bego (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 10:50 am

    Seria muito bom se o Firefox o adotasse….

    Alguem pode explicar quais as vantagens do Webkit sobre o Gecko?

    André Simões (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 12:31 pm

    O Epiphany deveria utilizar o V8 como engine javascript, uma vez que a Google deve investir pesado na performance.

    Daniel de Souza Telles (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 1:58 pm

    Bad, bad, bad! Logo agora que o TraceMonkey(Gecko) foi lançado!
    Ao contrário do V8, que é puro papo furado, o TraceMonkey realmente agiliza pra caramba, mesmo assim o WebKit ainda continua a ser o mais compatível de todos, lembrando que WebKit -> Safari.

    Smaug (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 2:12 pm

    Acho bom que apareçam novidades pro lado do Gnome, porque desde que saiu o KDE 4.0 os kdemaníacos estão impossíveis, dizendo que o Gnome parou no tempo.

    Daniel de Souza Telles (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 3:14 pm

    Complementando o Smaug. O GNOME pode ter parado no tempo, mas o KDE ainda está bem enterrado no passado, o KDE novo pode ter bastante coisa mas ainda não é o bastante. Sem falar que o GNOME está cheio de programas novos, que são uma mão na roda.

    Pedro (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 3:39 pm

    Concorrência é sempre bom, ainda mais quando os dois principais “players” (KDE e GONOME, diga-se) do ambiente gráfico do linux podem, muito bem, compartilhar experiências e código-fonte.

    Não concordo quando dizem que o GNOME é mais lerdo que o KDE. A recíproca também me é válida, por incrível que pareça: creio que seja questão de percepção do usuário, e não algo matemático-científico.

    Sobre a guinada do KDE em modernizar o desktop, acho louvável. Eu sempre baixei as versões do KDE4, desde o alfa (http://home.kde.org/~binner/kde-four-live/), e cada vez que havia uma nova build, ou versão, ficava impressionado (o que espero que ocorra, em poucos dias, com o KDE 4.3). Sempre vejo (e via) comentários da semelhança com o Windows, mas sinceramente, o KDE4 traz um visão fantástica, bem como original, além do principal, uma nova forma de encarar o desktop.

    Pelo parágrafo acima, vocês poderiam achar que prefiro o KDE ao GNOME, mas não, sou gnomemaníaco de carteirinha. Olhando um vídeos do GnomeShell, fiquei impressionado. Acho que o GNOME3 tará diversas melhorias e esperanças, mas talvez não tão impactantes quanto às do KDE4 (até por, na minha visão, zelarem em entregar o menor número de novidades em favor de entregar um desktop pronto para uso (diferentemente do kde 4.2 que agora julgo apto a ser utilizado em plenitude pelos usuários)).

    Por fim, sobre o número de novidades do GNOME ultimamente, com certeza, com o release 3, os desenvolvedores focarão nos objetivos de modernizar o GNOME.

    Henrique Marks (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 4:03 pm

    Desenvolvedores do GNOME estavam dizendo isso, logo, os assim chamados por você kdemaníacos estavam repetindo.

    Não é ruim ficar parado no tempo, durante um tempo. É resultado de uma plataforma estável.
    Não é ruim avançar no tempo, e entregar pro usuário uma versão instável (desde que ele saiba disso!), pra poder avançar no futuro (que chegou, o KDE 4.3 é fantástico).

    A briga dos Desktops já terminou faz tempo, não queiram revivê-la. Inclusive o WebKit começou como um fork do KHTML. E agora está sendo usado no GNOME ANTES do KDE!!!

    Daniel de Souza Telles (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 4:12 pm

    Os que falam da velocidade, são os mesmos que usam o Compiz Fusion, aka adicionador de delays. Se formos olhar pela velocidade real, o GNOME deve ser mais rápido, pelo menos baseado em análises antigas, mas isso não faz muita diferença. Pois qualquer diferença ou modificação, pode mudar drasticamente a velocidade ou percepção de velocidade. E o psicológico é o que mais afeta. Um dia desses mesmo, eu quebrei a cara, estava achando que o boot estava mais rápido, quando na verdade o bootchart comprovou que ele estava cinco segundos mais lerdo.

    Daniel de Souza Telles (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 4:17 pm

    É ruim sim ficar parado no tempo, significa que o projeto está em decadência. Pode até ser sinônimo de estabilidade. Mas é pra isso que existem as versões estáveis e instáveis de cada programa.
    Realmente a briga dos Desktops já terminou faz tempo, já que facilmente rodamos programas desenvolvidos para o KDE no GNOME, e vice-versa.

    çichárpi (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 5:09 pm

    “Ao contrário do V8, que é puro papo furado”

    Eu estava desenvolvendo um plugin para o Jquery nos últimos dias, um combo box com ajax, adaptado ao que eu preciso no sistema que estou fazendo. A performance do V8 não é papo furado não. É realmente muito boa.

    Pedro (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 7:37 pm

    Briga e concorrência são coisas distintas…

    KDE e GNOME concorrem no mesmo nicho dentro dos desktops linux. Mas é uma concorrência saudável.

    Aliás, a própria realização da Guadec e da Akademia na ilha de Grã-Canária (http://www.grancanariadesktopsummit.org/) é um fato extremamente feliz e importante para o linux, em geral. Aposto que a troca de informações entre os desenvolvedores que lá estiveram deve ter sido imensa!

    Por fim, sobre a concorrência, vocês acham que a Microsoft correria atrás de melhorar seus produtos se não houvesse Linux e Mac OS X? Ou do Google no âmbito na Internet?

    cristo (usuário não registrado) em 24/07/2009 às 9:29 pm

    Usar o gnome sem o compiz é um verdadeiro tormento, o compiz realmente acelera as coisas caso tenha uma placa compatível.

    Pessoal, chega de KDE versus GNOME, por favor.

    Daniel de Souza Telles, além do Seed existe o GJS, que usa o SpiderMonkey. Nada de TraceMonkey por hora. De qualquer forma, o mantenedor do Seed alega que o JavaScriptCore é em geral duas vezes mais rápido que o TraceMonkey.

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