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Software Livre no Brasil, segundo o presidente do Serpro

“Durante os últimos 5 anos da administração do Presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva, o Brasil causou impacto no mundo do software livre ao promover uma política de migração para software de código aberto no governo e nas empresas estatais. A cobertura inicial da imprensa sobre essa política de mudança do uso de software proprietário foi celebrada nas divulgações da grande
mídia1. Desde então, a grande mídia não tem dado muita atenção para a política atual de implementação e ‘bloggers’, que possuem o Inglês como língua nativa, começaram a questionar se existe realmente algo para os defensores do software livre estarem empolgados: “O interesse no software livre (FOSS) ainda existe no Brasil, mas sinais de progresso são difíceis de serem vistos em 2007,” afirma um artigo da Linux.com2 que esta sendo repetido por toda a ‘blogosfera’3.

Essa visão esta muito longe do que esta acontecendo no solo no Brasil. O compromisso do Brasil com o software livre tem demonstrado um número impressionante de iniciativas, sendo qualquer uma delas sem precedência. Coletivamente, esses programas compreendem uma enorme contribuição à comunidade do software livre em ambas as formas, código e experiência de vida em apontar o software livre como uma solução para organizações grandes e complexas, se não para a sociedade como um todo.

Num esforço para providenciar informação sobre as iniciativas do software livre Brasileiro para o mundo que possui o Inglês como língua nativa, nós recentemente falamos com o Marcos Mazoni, atual presidente da empresa estatal SERPRO (maior empresa de TI da América Latina). Sr. Mazoni foi apontado, em Abril, para chefiar o Comitê Técnico de Implementação do Software Livre, um grupo operado a nível federal no Brasil para coordenar todos os aspectos da política de uso do software livre no Brasil. O sucesso anterior do Sr. Mazoni na gerência de implementação de soluções em software livre para as maiores organizações do Brasil fez com que algumas pessoas falassem4 sobre os dois anos restantes do governo Lula e o momentum que o Sr. Mazoni traz para os esforços em pró do software livre.”

Enviado por Isabela Bagueros (isabelaΘnorthxsouth·com) – referência (northxsouth.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-09

Comentários dos leitores

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    kayo (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 8:47 am

    E como tudo na política, muito se fala. A coisa não é bem assim sobre a SERPRO, que temos grandes iniciativas, temos, mas a SERPRO não é essa coisa toda. Conheço pessoas que podem te relatar que a SERPRO nada faz nos ministerios, não atende chamados nem arruma os sistemas que estão por la instalados.

    kayo (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 8:47 am

    OBS: Essas iniciativas não estão, de forma alguma, ligadas ao SERPRO, ele só fica ganhando o crédito x) espelto eles.

    Ademar (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 9:23 am

    O link da referência está quebrado (erro no HTML).

    Obrigado, Ademar.

    cppware (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 9:37 am

    Kayo, me desculpa, acho que lhe passaram uma informação errada.

    Primeiro, não é “a Serpro”, e sim, “o Serpro”, “o Serviço Federal de Processamento de Dados”.

    Você disse que conhece pessoas que relatam que a SERPRO [sic] nada faz nos ministerios, não atende chamados nem arruma os sistemas que estão por lá instalados.

    Sinceramente, eu não sei que passou essa informação de que o Serpro “nada faz nos ministérios [sic]“, mas o Serpro faz, e faz muito, para com os seus clientes, prestando suporte e desenvolvendo aplicações importantíssimas.

    Você disse também que essas iniciativas [a implantação do software livre] não estão, de forma alguma, ligadas ao SERPRO, ele só fica ganhando o crédito. Espelto eles.

    Isso está incorreto. Primeiro, o Serpro deveria ganhar muito mais crédito pelo que tem feito. É uma coisa grandiosa. Uma empresa com mais de 10.000 funcionários, migrar essas máquinas para Linux. Isso não é coisa pouca. Os técnicos do Serpro tem um alto conhecimento em Linux, para prestar suporte ao usuário. Além disso, você falar assim do Serpro e de seu presidente diretor está desacreditando da capacidade de ambos, inclusive do Mazoni, uma pessoa competentíssima e apoiador do Software livre no Brasil. O Serpro adota e apóia o Software livre. Ontem mesmo um funcionário pediu para instalar o MS Office na máquina, e isso foi negado, pois a regra é usar o BrOffice com formato aberto.

    Qualquer pessoa que conhece o mínimo de como funciona o Serpro saberá da política de adoção do software livre adotada por aqui.

    Gostaria de saber quem foi que te disse que o Serpro “nada faz nos ministérios”. Se essa pessoa é funcionária, queria saber o nome dela. Mas acredite em mim quando digo: esta empresa muito faz em prol do SL no Brasil. Acho que estou em mais condições de falar do que essa pessoa que te passou a informação. Ok?

    Abraço.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 11/05/2008 às 1:17 am

    “esta empresa muito faz em prol do SL no Brasil”

    Talvez seja esse o problema, estão esquecendo o usuário, e lembrando-se do software apenas. É preciso cativar o usuário também.

    Revoltado (usuário não registrado) em 11/05/2008 às 8:50 am

    Não disse que o Augusto é de esquerda?

    Neste post ele deixa isso bem claro.

    Não, creio que você não disse. Mas de que forma eu deixo clara alguma posição política minha em um post assinado por uma leitora?

    Se você enviar um artigo assinado e contendo um link, e ele tiver dados ou detalhes sobre adoção do software livre, e ele incluir o seu viés sobe o assunto, é provável que ele seja publicado da mesma maneira.

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