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Internautas criticam limite de downloads em banda larga

Falta transparência aos prestadores de serviços de banda larga na divulgação dos seus termos de serviços no momento da venda dos produtos e faltam também investimentos em infra-estrutura de rede. Estas foram as principais críticas dos leitores do IDG Now diante da reportagem sobre as penalidades impostas a clientes de banda larga que abusam dos downloads, publicada na semana passada (“Excesso de downloads é punido por provedores brasileiros de banda larga“).

Veja as principais críticas no link a seguir.

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-03-31

Comentários dos leitores

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    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 31/03/2008 às 7:48 pm

    O que me preocupa é como as operadores contabilizam o tráfego, quão confiável e honesta são estas medições. Nesse ponto o consumidor fica totalmente vulnerável; por malícia ou simplesmente imperícia pode ser que esta contabilização não corresponda ao realmente consumido, e do modo atual não resta opções ao consumidor senão arcar com a decisão unilateral da empresa; ele vai pagar o que a empresa achar que ele deve pagar.

    Esta prática, portanto, fere um dos direitos básicos do consumidor, que é, pagar–e ter certeza disso–por exatamente o que consumiu. Infelizmente ou não, contabilização do tráfego na internet é algo normalmente inviável de ser discriminado, ou seja, de ser demonstrado. Logo, se as operadoras não podem efetivamente demonstrar de onde vieram as parcelas da contabilização, ela não pode cobrar do usuário este montante.

    Enquanto autoridades (p.e. Anatel) não homologarem aparelhos de medição de tráfego de internet, tipo os de consumo de energia elétrica/água, qualquer modelo atual de medição controlado pelas empresas fere o direito do consumidor, e por conseguinte é abusivo.

    Esta medição, pelo menos na época que eu tinha banda larga realmente era muito equivocada, teve vez deu baixar bem mais de 1GB e ser registrado valores menores, um dia perguntei ao atendimento da Telecômica se os valores apresentados no speedy zone eram válidos, eles disseram que sim, que eram a medição deles, então estava errado, tenho até hj alguns arquivos baixados a época para provar hehehe.

    Agradeçam às prestadoras de telecomunicações, pois não teríamos esse tipo de problam se estivessem realmente preocupadas em prover boas tecnologias, capazes de absorverem os produtos que “vendem”.

    Em muitas localidades simplesmente inexiste equipamento ou mesmo link de chegada suficiente para acomodar a quantidade crescente de usuários de “banda larga” das operadoras. Isso explica, por exemplo a diferença imoral de preços e planos de acesso para Velox nas áreas do Rio de Janeiro e o Nordeste. Neste último pagamos por um acesso de 1MB quase o mesmo valor que um carioca paga por um link de 8MB, o que já pode ser considerado um absurdo em muitos lugares do planeta Terra, fora da realidade paralela vivida cá em terras brasilis.

    A causa? Falta de um BOM cliente, que realmente paga suas contas em dias e que cobra por cada minuto “fora do ar”. Estou falando do governo federal, representado pela RNP. Talvez a única fomentadora de desenvolvimento tecnológico do país. E pelo visto também a única que pode bancar a instalação de links acima de 100 MB em uma cidade ou mesmo em um estado, forçando dessa maneira que a prestadora compre e instale os equipamentos necessários para o suporte de bandas maiores para usuários finais.

    O que isso tudo tem a ver com o assunto? Simples. Sem equipamentos que permitam os usuários utilizarem realmente aquilo que contrataram, as prestadoras se vêem forçadas a limitarem a banda de todos, para que haja um “disputa saudável” pelo acesso comum.

    Sinceramente, enquanto no resto do mundo todos falam em links residenciais com fibra ótica, aqui ainda temos que nos humilhar pagado um absurdo para usar uma rede telefônica do século passado.

    Infelizmente ainda vivemos no país do futuro de 60 anos atrás, e pelo visto o futuro ainda está além do horizonte para nós, brasileiros.

    Saúde e Paz a todos.

    Repito o que já tinha comentado no outro artigo: O problema não é só das operadoras/provedores de Internet. O problema é também (na minha opinião, PRINCIPALMENTE) da ANATEL, tanto pelo monopólio que foi gerado por ela própria no início da banda larga no Brasil, que até hoje continua se manifestando na maioria das regiões do país, quanto pelas abusivas licenças e impostos cobrados por esse órgão para se realizar qualquer tipo de comunicação.

    E acrescento: em muitas localidades do país, não existe link terrestre (fibra, cabo, etc.) que possa chegar para fornecer Internet ao local. Qual a saída? Um humilde link via satélite de 2M dividido para uma cidade inteira via Wi-Fi. Sabem quanto isso custa aqui no Brasil por meio de uma operadora autorizada pela ANATEL (ex. Embratel ou Telemar)? Cerca de R$15mil ao mês. Sabem quanto se pagaria por um serviço desses se a ANATEL não cobrasse taxas tão altas, e não houvesse tanta burocracia para se fornecer um serviço desses? Provavelmente cerca de R$300 ao mês, pois nos EUA se contrata esse tipo de serviço por menos de 80 dólares mensais, e não teria custo adicional nenhum para muitos provedores via satélite fornecer esse serviço também no Brasil, visto que o mesmo satélite muitas vezes é capaz de também alcançar nosso país.

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