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BR-Linux na Folha de SP desta quarta: compatibilidade de hardware

O caderno Informática, da Folha de São Paulo desta quarta-feira, trouxe uma matéria sobre as novidades do mercado em impressoras a laser, e a pauta incluiu a questão da compatibilidade Linux, em um quadro preparado pela jornalista Camila Rodrigues.

Ela entrou em contato comigo para saber detalhes extras, mas um aspecto interessante (e bastante positivo, quando comparado com outras situações que às vezes encontramos na imprensa) é que ela mesma já havia experimentado instalar e configurar as impressoras no Linux antes de falar comigo.

Expliquei a ela que há boa quantidade de drivers de impressoras disponíveis para Linux (a HP, por exemplo, suporta oficialmente drivers em código aberto para mais de 1000 modelos), mas que há também uma quantidade considerável de impressoras sem driver disponível e nem suporte por parte dos fabricantes das mesmas. Passei a ela, e ela reproduziu na matéria, o link da edição 2007 da nossa pesquisa nacional de compatibilidade de hardware, e passei a ela o caminho para configurar manualmente impressoras na distribuição que ela estava usando, juntamente com a dica de procurar a comunidade de cada distribuição para saber os procedimentos específicos.

O BR-Linux foi mencionado no caderno Informática da Folha em junho e em agosto de 2007, e nossa migração para o wordpress foi destaque no Estadão no começo deste mês.


• Publicado por Augusto Campos em 2008-02-21

Comentários dos leitores

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    Mais BR-Linux saindo na Imprensa? Xiii, vai ter meio bit de pessoas que vao ficar enciumadas…

    Tarcísio (usuário não registrado) em 21/02/2008 às 11:12 am

    Interessante saber que já há uma preocupação por parte da impressa em informar seus leitores sobre os problemas que podem ocorrer com o Linux, em outros tempos não haveria essa preocupação. Isso é bom, pois mostra que o Linux já tem alguma penetração entre os usuários comuns. Meus (nossos) parabéns à Folha de São Paulo.

    Parabéns também ao Br-linux por estar se consolidando como uma referência aos usuários de softwares Livres.

    É verdade Night64. mas acho melhor não falar muito. Senão logo vão aparecer comentários nos chamando de fanboys e coisas parecidas.

    Parabéns ao Augusto, como sempre digo, a qualidade tem que ser exaltada e divulgada.

    Esse tipo de matéria acaba, às vezes, sendo uma faca de dois gumes: se, por um lado, é prova de que o Linux já é visível, por outro reforça, entre os não-iniciados, a impressão de que no Linux “tudo é complicado”: impressoras que não funcionam, laptops que não funcionam, webcams que não funcionam, necessidade de catar informações e procurar drivers na Internet etc.

    ceti, acredito que é positivo os usuários não-iniciados saberem que há obstáculos no que diz respeito a compatibilidade de hardware, e que a comunidade oferece recursos a quem queira se certificar de que determinado equipamento é compatível, antes de comprá-lo.

    Night64, sem dúvida existe inveja entre blogs, mas creio que não entre BR-Linux e Meio Bit. As audiências e posicionamentos são bastante diferentes entre si, assim como os objetivos. Meu contato pessoal com o Leonardo Faoro, fundador do Meio Bit, é bastante positivo, embora eu não conheça ou tenha contato com todo mundo da equipe de lá.

    ceti, ainda lembro do espanto de uma amiga minha que trouxe do lado escuro da força pra cá quando ela viu que a webcam dela funcionava direto, sem ter que fazer instalação de drivers, ou que todos os programas q ela precisava estavam no synaptic.
    Em compensação, ela ficou bem chateada com o suporte a webcam no MSN. Aqui entre nós, eu também estou chateado, mas fazer o que? O protocolo é proprietário, é complicado.

    Parabéns ao Augusto e à comunidade GNU/Linux em geral: isso prova que, apesar de lentamente, o sistema aberto está ganhando cada vez mais reconhecimento na mídia e que, apesar das evidentes dificuldades, já pode ser utilizado no dia-a-dia.

    Os únicos problemas que impedem uma aceitação maior são: a falta de consciência do usuário, que não associa o ato de usar um programa “crackeado” ou “pirateado” com a idéia de crime e os usuários, que por causa da primeira razão, aprendem a usar o sistema proprietário e acabam exercendo uma resistência à mudança.

    Por exemplo: tenho um vizinho que ganhou um computador (popular) e logo o tio dele substituiu a distribuição por uma cópia ilegal do sistema proprietário. Ao perguntar por que ele não quis ficar com o Linux, ele disse: “Linux é uma porcaria porque não roda NFSU” (é claro que roda mas, por ele ter 13 anos, achei melhor não contra-argumentar agora…). Ou seja, isso é uma questão de cultura. Que tal se começássemos a ensinar os nossos filhos a usar software livre, para que eles já se sintam à vontade?

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