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Projeto Taung: Esforço internacional para a reconstrução facial forense sob licença livre de um fóssil de 2.5 milhões de anos

Enviado por Cicero Moraes (cogitas3dΘgmail·com):

“O projeto Taung iniciou: Seu objetivo é a reconstrução facial do fóssil conhecido como Taung child, um espécime de Australopithecus africanus descoberto por Raymond Dart em 1924 na África do Sul.

“Taung” é um projeto colaborativo entre Arc-Team e Antrocom, uma associação de estudantes de antropologia italiana sem fins lucrativos, que trabalha no campo de herança cultura. O projeto também conta com a participação de Cícero Moraes, um expert em modelagem 3D.

Em particular, a pesquisa tridimensional foi feita através de técnicas de Structure from Motion e Image-Based Modeling (SFM / IBM), usando somente software livre e de código aberto (Python Fotogrammetry Toolbox). Para a reconstrução digital da musculatura facial foram escolhidos programas de modelagem também de código aberto como o Blender e o software brasileiro InVesalius, para a comparação com os dados DICOM de outros primatas.

Os resultados da pesquisa serão divulgados o mais breve possível, sob uma licença de código aberto e, portanto, distribuído gratuitamente.

Mais detalhes no link: [ciceromoraes.com.br/…]” [referência: ciceromoraes.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-10-29

Comentários dos leitores

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    Genilson (usuário não registrado) em 29/10/2012 às 7:16 pm

    Acho muito interessante o estudo da história e a arqueologia.

    Em se tratando de fóssil eu bem que gostaria de saber como podem chegar a essa idade de 2,5 milhões de anos. Outra coisa, olhando as fotos o crânio é bem pequeno, parece do tamanho do crânio de um chipanzé, quando vemos ele ao lado de um notebook.

    Bom de qualquer forma é interessante a junção das duas áreas que gosto, a do software livre e da pesquisa arqueológica.

    Macxi (usuário não registrado) em 30/10/2012 às 1:14 am

    Genilson,
    Há vários métodos de datação arqueológicas (ver aqui, aqui e aqui )

    Parabéns Cicero Moraes,
    Muito interessante esse projeto, pois mostra como o modelo de desenvolvimento colaborativo do software livre pode ser adotado por outras áreas do conhecimento, neste caso, a área de arqueologia, pois, pelo que entendi, o projeto, além de usar software livre, será construído
    de forma colaborativa e ainda será disponibilizado com uma licença livre.

    Genilson (usuário não registrado) em 30/10/2012 às 1:49 pm

    Macxi,
    Eu li os sites que você indicou, mas acho que eu não me fiz entender na minha pergunta.

    No caso do crânio em questão ele é um fóssil. Até onde eu sei o processo de fossilização é a substituição do material organico por um material inorgânico, principalmente por rochas. O osso não existe mais, até porque a idade sugerida é de milhões de anos enterrado no solo.

    Acho que não teríamos como determinar a idade de algo que não existe mais.

    Outro ponto é que é possível que aquilo que eles acham que é de um milhão de anos seja na verdade de uns 100 mil anos apenas, e que a “régua” do período pré-histórico esteja um tanto esticada. É suposição minha, mas ainda espero encontrar um fato concreto que me convença que estou errado.

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