GStreamer 1.0
O framework multimídia GStreamer chegou à versão 1.0, com uma série de melhorias debaixo do capô. Mas os desenvolvedores alertam: não há compatibilidade (nem de API nem de ABI) com a série 0.10. Em compensação, é possível manter ambos instalados simultaneamnte no sistema. (via lwn.net – “GStreamer 1.0 released [LWN.net]”)
• Publicado por Augusto Campos em
2012-09-25
@brlinuxblog
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Antes de qualquer coisa, parabens a esta grande equipe que mantem este grande projeto. Eh nitido que o GStreamer eh uma tentantiva de criar mais que bibliotecas como seus antecessores e sim criar uma infraestrutura de multimedia. Ideia muito boa e trabalho muito bom que eles vem realizando para conquistar este objetivo.
Evolucao eh muito bom, mas espero que levem um bom tempo a realizar modificacoes neste nivel novamente.
Mudancas que quebram compatibilidade de API e ABI soh ano sao um entrave maior a popularizacao do ecossistema FOSS que a combinacao do nao uso de um soh sistema de pacote (deb, rpm, pkg, etc.) com apenas uma hierarquia de diretorios (SystemV e BSD).
se n há compatibilidade n há porque instalá-lo. A melhor opção é esperar os aplicativospilados para utilizá-los, em vez da versão 0.1…..
digo: “…esperar os aplicativos serem recompilados…”
Nao parece que serah somente uma questao de recompilar, ma vez que isso eh vetado se nao ha compatibilidade de API e de ABI.
Se nao usa as mesmas interfaces nao adianta fazer a mesmas chamadas e referencias, o dialeto eh novo!
Não sou programador, por isso não sei o que é API e ABI (e nem preciso saber). Mas como costumo (re)compilar alguns dos programas que utilizo, sei que é chato e trabalhoso quando ocorrem quebras de compatibilidade com versões diferentes de dependências. Por outro lado, It’s evolution baby!, e uma hora os desenvolvedores dos programas terão que reescrever partes dos mesmos (que podem chegar a ser muita coisa) para adaptá-los às novas chamadas das dependências.
A questão que fica é em relação à retrocompatibilidade com versões anteriores das deps.: manter ou não manter? O pessoal do KDE, por exemplo, aparentemente não mantem (já vi mensagem do tipo: “this KDE version requires version x.y.z of program XYZ to compile”, durante a compilação).
Tudo tem os prós e contras. Como é uma mudança de versão e se houve realmente bastantes melhorias, é até compreensível que precise quebrar a compatibilidade.
O duro é projetos que mudam o minor release e alteram uma função ou outra que atrapalha a vida do desenvolvedor. Adoro o KDE, mas ele é um exemplo do segundo caso: se você tem a versão 4.5.3 instalada e surgir a 4.5.4, ele pode perder compatibilidade e te forçar a instalar tudo.
E vão vir me dizer que o Icaza estava errado. Bah, acho que nada me emputece mais que mudança de APIs.