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Gimp ganha download oficial para Mac, dispensa o X11

Via br-mac.org:

O Gimp é um editor gráfico open source popular no Linux cujo suporte a Mac acaba de passar por uma revolução, incluindo dispensar o X11, passar a ter download oficial e oferecer um modo de janela única.

Até a semana passada, usuários de Mac que visitavam a página de downloads do Gimp eram dirigidos a outro projeto: o Gimp on OS X, que durante anos foi efetivamente a fonte de download da “versão oficial” para Mac e veio prestando bons serviços de oferecer executáveis deste aplicativo open source prontos para instalar em várias versões do Mac.

(…) E nesta semana mais 2 fatos novos surgiram: com o lançamento do Gimp 2.8.2, a página de downloads do Gimp passou a oferecer diretamente um instalador para Mac em formato DMG, e a versão passou a não mais fazer uso do X11: agora a interface é nativa do Mac. (…) Já deu de testar e fazer algumas brincadeiras (inclusive ativando a opção “Modo de janela única” no menu Janelas, mas em 5 minutos o programa fechou inesperadamente 3 vezes, sinalizando que ainda vou continuar usando o Acorn por mais algum tempo antes de pensar a sério em voltar ao Gimp no Mac ツ

Mas mesmo com fechamentos súbitos a notícia é ótima e vou aguardar a possibilidade de experimentar a estabilidade de futuras versões!


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-30

Comentários dos leitores

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    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 30/08/2012 às 10:44 am

    Notícia boa, aquele xquartz sempre me confundia !

    Gabriel Rezende (usuário não registrado) em 30/08/2012 às 11:12 am

    Finalmente! :D

    Patola (usuário não registrado) em 31/08/2012 às 5:58 pm

    Se o GIMP 2.8.2 já está funcionando sem GTK+ é uma boa notícia, pois significa que melhorou sua independência do toolkit. Será que demora muito pra uma versão que use outro toolkit que não o GTK+ ou o Quartz da Apple? Digamos, um GIMP em QT. Seria meio irônico (e não sei a dificuldade disso visto que o QT é C++), mas não me parece impossível.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 31/08/2012 às 9:05 pm

    @Patola, o gimp é dependente do gtk+. gtk significa “gimp toolkit” e não creio que esta independência um dia existirá e, se existir, será um baita dum “tiro no pé”.

    Acontece que o próprio gtk foi portado para funcionar nativamente no mac, sem requerer X11. Na verdade ele já funciona há um bom tempo, mas aposto que alguns recursos específicos do gimp não.

    Um gimp em qt não seria impossível. Dá pra criar uma camada de compatibilidade entre bibliotecas em C++ para aplicações em C puro. Dá um bom trabalho, mas dá. Existe um port do webkit para EFL (do enlightenment) que oferece uma API em C. E o Webkit é escrito em C++ e sua API padrão também é em C++.

    O problema é emcapsular cada classe e método numa função diferente, que possa ser linkada numa aplicação em C, além de ter que lidar com questões como herança e polimorfismo, que funcionam de forma diferente no C.

    Mas acho que seria uma perda de tempo portar para Qt. A diferença entre gtk e qt como um problema é coisa do passado. Hoje em dia os dois tipos de aplicação convivem muito bem no Linux, inclusive de maneira integrada (menus, diálogos, etc.).

    Existem excelentes editores de imagens em Qt, como o Krita, do KDE, que ganhou uma – enorme! – pitada de profissionalismo nos últimos anos e, em muitos aspectos tem se mostrado superior ao gimp. O próprio David Revoy, que é um dos artistas mais conhecidos no mundo do software livre, passou a adotar o krita como principal ferramenta em seu workfow de produção. E o próprio David participa ativamente do desenvolvimento do gimp, do mypaint e do krita, então não há como dizer que ele não é uma voz de respeito.

    Patola (usuário não registrado) em 1/09/2012 às 1:05 am

    Tenchi, pois é, eu devia ter lido as referências todas primeiro. Não sabia que esse GIMP funcionava em cima de uma GTK+ modificada. Que pena, sabe por quê? Não porque eu deseje “o mal” pra GTK+ mas é que com os rumos que o Gnome está tomando, seria bom que o espetacular GIMP pudesse se tornar um projeto menos amarrado a ele. E me desculpa pelo David Revoy mas, embora meus usos do GIMP e krita sejam casuais, não costumo aceitar argumento da autoridade, e meu uso do Krita não foi até agora uma das melhores experiências.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 1/09/2012 às 2:45 pm

    @Patola, peço desculpas pela minha citação ao Revoy terem parecido um apelo à autoridade. Lendo agora, realmente ficou parecendo isso.

    Ele costuma postar em seu site/blog [1] alguns de seus trabalhos, e “narra” o processo de criação de muitos deles. Dê uma olhada e experimente as versões recentes do Krita. Ele está bem mais maduro que em versões anteriores.

    Não estou por dentro do desenvolvimento do gimp, mas não entendo porque o gtk seria um problema. Criar softwares com a camada visual desacoplada do “core” é bom do ponto de vista de engenharia de software, mas nem sempre é aplicável à todos os programas, podendo até trazer efeitos colaterais ruins, tais como menor desempenho, além de limitar as funcionalidades do software, permitindo o uso somente do que é comum à todas as possíveis interfaces. Além disso requer mais tempo de desenvolvimento, pela preocupação com este total desacoplamento.

    ps: não sou defensor deste ou daquele software. Creio que quanto mais softwares bons, melhor. Muita gente se sente desconfortável com o “jeitão gimp” e veem no Krita uma alternativa “tradicional” ao gimp e igualmente open source.

    [1] http://www.davidrevoy.com/

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