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Gerenciador de pacotes: RPM 4.10

O RPM, que muitos de nós chegamos a conhecer como Red Hat Package Manager, é o gerenciador de pacotes que integra o padrão Linux Standard Base, e o ramo do projeto que é adotado por distribuições como Fedora e openSUSE, mantido pelo RPM.org (não confundir com o RPM v5), acaba de lançar sua versão 4.10.

As novidades são mais na área da robustez, mas alguns novos recursos, incluindo um operador adicional para o processamento de versões de pacotes, também foram incluídos. (via lwn.net – “RPM 4.10 released [LWN.net]”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-25

Comentários dos leitores

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    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 25/05/2012 às 11:19 am

    http://rpm.org/wiki/Releases/4.10.0
    “Support dpkg-style sorting of tilde (~) in version/release ”

    ….estou só aguardando a mesma discussão gerada na LWN de que o “RPM copiou o DEB” iniciar :P
    /piada

    Gosto mais do rpm por ser mais flexível, ou seja, não tem aquela história de pacotes “quebrados” que o deb impõe. Para quem sabe o que está fazendo, é bom poder instalar um pacote sem verificação de dependências, pois muitas vezes o pacote requerido está instalado mas sua nomenclatura em pacotes de outras distribuições requer dependências que não são necessárias. Os pacotes em deb, com o dpkg e o apt, dificultam nesta hora. Com certeza para os usuários novatos não é uma boa fazer instalação “na marra”, pois pode degradar o sistema, mas para quem conhece mais fica complicado. Já achei pacotes em deb que funcionavam perfeitamente em outras distros, mas que não podiam permanecer instalados devido a conflitos inexistentes.

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 25/05/2012 às 1:46 pm

    Concordo com a analise do @ricardomoc, mas discordo completamente de sua opiniao.

    Acredito que essa caracteristica dos pacotes deb nao seja bom somente para iniciantes, mas sim para administradores de sistemas que teriam serios problemas sem um controle mais apurado das dependencias entre os dos pacotes, bem como de suas versoes.

    Sem isso ficariamos com um sistema que automatiza a instalacao de pacotes compilados na maquina e facilita sua remocao, ou seja, eh um sistema muito menos “inteligente” e que facilita muito menos do que poderia. Alem disso como bem disse Maddog, os sistemas devem ser pensados para a maioria que segue os padroes e nao para a minoria que nao acredita ou nao usa os padroes (entenda padroes neste caso como o elenco de dependencias).

    Isso causa problemas como no caso de instalar pacotes do Ubuntu na debian, mas acredito que isso eh feito de modo proposital pelo pessoal do Ubuntu, jah que 75% do Ubuntu eh puramente debian, mas deixando isso de lado quem usa .rpm a bastante tempo com certeza jah teve problemas para instalar pacotes feitos para SuSe, ou RedHat, ou Mandrake (detesto o nome atual), fazendo cross, ou sejah instalar rpm mandrake em redhat, ou pacote suse em mandrake.

    Alem disso voce pode ateh ter como driblar a instalacao, mas nao eh garantido o funcionamento, mesmo quando os pacotes estao funcionais.

    P.S.: Ainda no aguardo de um pacote unico e de preferencia com um nome diferente tanto de rpm, como de deb.

    Marcos FRM (usuário não registrado) em 25/05/2012 às 4:23 pm

    Mas o rpm (o comando) em si não é bem um gerenciador de pacotes. Ele é análogo ao dpkg, onde você pode forçar a instalação evitando a checagem de dependências (–force-depends no dpkg pelo que lembro desde a última vez precisei disso há muito tempo). Nas distros que usam RPM, cada uma tem o seu gerenciador, este sim zeloso quanto as dependências: yum (Fedora), zypper (openSUSE), urpmi (Mandriva/Mageia).

    Manoel Pinho (usuário não registrado) em 25/05/2012 às 8:33 pm

    Muita gente ficou com picuinha com o rpm porque comparava erradamente o apt com o (comando) rpm. A principal crítica é que o rpm não resolvia as dependências automaticamente. Me lembro bem dessas discussõs no tempo do kurumim e knoppix, que popularizaram o uso do debian em desktops e do deb.

    O comando rpm não é para resolver mesmo. Ele é um utilitário de baixo nível, assim como o dpkg. Quem resolver as dependẽncias nas distros baseadas em rpm são os utilitários como yum, urpmi, zypper, etc.

    O formato rpm, queiram ou não, faz parte do padrão LSB

    http://en.wikipedia.org/wiki/Linux_Standard_Base#Choice_of_RPM_package_format

    Muita gente confunde também o uso do rpm com o fato de um pacote rpm poder funcionar numa distribuição e não em outras. Isso não tem nada a ver com deficiência do rpm, mas com uma falta de padronização de nomes dos pacotes e outros problemas como uso de linkagem dinâmica (e portanto dependências de várias bibliotecas, que por sua vez estão em vários pacotes). Um rpm de um programa compilado estaticamente p.ex. vai funcionar em todas ou quase todas as distribuições onde for instalado.

    Laponta delapicula (usuário não registrado) em 25/05/2012 às 10:33 pm

    o tal “RPM v5″ não tem haver com o RPM (pacote) mantido pelo rpm.org? é um fork ou o que ?

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