Em entrevista, a CEO da Canonical diz que Ubuntu vai competir com iOS e Android nos tablets
Em uma interessante entrevista à InfoWorld, a CEO da Canonical, Jane Silber, reflete sobre os sucessos da empresa, o que a diferencia dos rivais, e revela suas ambições no mercado móvel.
Para mim, o destaque foi a primeira frase dela na entrevista, falando sobre a meta de mover-se do desktop para outros formatos, incluindo tablet e TV (e telefones também, mas esse ainda estaria mais longe), e que a forma de medir o sucesso nessa meta será a existência de fabricantes querendo embarcar o Ubuntu em seus produtos e usuários que o estejam empregando.
Mas a InfoWorld destaca a questão dos tablets especificamente: neste âmbito, segundo a CEO, ainda em 2012 veremos anúncios referentes à presença do Ubuntu nos tablets, e ela acredita que pode competir efetivamente com Android e iOS nessa arena devido às características do Ubuntu como plataforma (abertura de código, de governança, colaboração e capacidade de atender a múltiplos dispositivos de vários fornecedores), as dinâmicas da indústria e a preocupação crescente com as práticas da Apple, Google e Amazon. (via infoworld.com – “Canonical CEO: Ubuntu tablet OS will battle Android, iOS | Open Source Software – InfoWorld”)
Primeiro a comentar! /
Vamos esperar pra ver no que vai dar.
@Lucas: nossa! que bom! rsrsrsrs…
Compartilho da ideia que o Ubuntu tem mais chance fora do desktop.
Briga boa. Vamos ver como a Canonical vai jogar e o resultado.
Bastante positivo, eu teria um.
Só que é aquilo: se vai entrar nesse mercado, faça isso o quanto antes. O preço do atraso é bastante caro.
E pra competir efetivamente, será necessário mais do que simplesmente arrumar alguém pra colocar o SO na máquina. Senão teremos mais um “WebOS” na história da era pós-PC e Ubuntu não é um nome que eu gostaria de ler nessa lista.
Acho que prefiro um celular com o webOS ou talvez o tizen. Mas penso ser um otima noticia ler q o ubuntu passou o android. Nao gosto do android e nem do jeito google meio MS de faze-lo (tipo, oh tem virus, t vira aih com alguma empresa dessa, pode confiar q elas eh tudo parcera, mano).
Uso symbian (N8) e nao penso em troca-lo por android (talvez outro Symbian, jah q a nokia parece estar preparando um novo N8, com lente liquida), nao comprei o Samsung Galaxy Note exclusivamente porque ele eh android.
Como tambem se eu tivesse um computador apple eu teria gnu/linux instalado nele, nem pensar em iphone.
Bem, espero q a canonical tenha sucesso nessa empreitada.
Espero q o webOS encontre bons aparelhos logo (principalmente se for igual ao Galaxy Note com a cam do N8 e as baterias q vao durar 10x +)
Mas acima d tudo isso espero q a alguem no linux coloque para frente aquelas reunioes do ano passado quando se discutia um pacote unico para o ecossistema gnu/linux. Acredito q essa seja uma grande ancora q impede o gnu/linux de ir pra frente mais rapidamente.
Eu trocaria o Android pelo Ubuntu sem remorso algum. Aliás, aguardo pelo Ubuntu ansiosamente.
Ganha quem for mais íntimo dos fabricantes.
Vai ser difícil bater o Google.
Só não entendo a necessidade de reconstruir a Roda, o Android não tá ali p/ isso ????
so não podem esquecer que os usuários de tablets, smartphones… etc são usuários.. eles nao estão querendo nem saber de filosofia.. codigos disponiveis etc…
Como eu sempre digo: Só vendo pra ver! rss
@Ron, realmente, 90% acha q o android ser livre significa q vc pode customizar ele, e não tem nada a ver com ser opensource. Mas enfim, se a canonical quer competir de igual pra igual, tem q ser melhor que ambos, pra conseguir destaque, e não filosoficamente mas no dia-a-dia de um usuario comum.
Mais e mais as empresas usam opensource só pra receber colaborações de todo o ecossistema. O opensource é só um método de acelerar o desenvolvimento de seus produtos. Canonical tem que reinventar o Ubuntu pra rodar num tablet ao invés de se aliar a outra empresa e investirem juntas no Android.
Go go go ubuntu!
A Canonical está criando todo um ecossistema em cima do Ubuntu.
O primeiro passo foram os app-indicators para substituir a bandeja do sistema.
O segundo passo foi o Ubuntu One, permitindo sincronizar vários dispositivos.
O terceiro passo foi o Ubuntu One Music Store, para adquirir conteúdo de áudio.
O quarto passo foi a Central de Programas, que torna mais fácil o acesso a novos aplicativos.
O quinto passo foi a disposição de softwares de terceiros na Central de Programas.
O sexto passo foi o Unity.
O sétimo passo foi o Ubuntu TV, o que atrairá bastante conteúdo para o Ubuntu.
Agora, com conteúdo de áudio e vídeo sendo disponibilizado pelas empresas, e ainda uma plataforma para disponibilizar aplicativos o Ubuntu tem todo um ecossistema para batalhar nos tablets e smartphones.
Não me importo com o sucesso que iOS e Android já estão fazendo: se a Canonical começar a vender um tablet com 3G e Ubuntu, eu compro. Não existe experiência igual a ter uma distribuição GNU/Linux no seu dispositivo, seja ele um celular (N900) ou um tablet.
Acho meio difícil que a Canonical consiga, porque depende mesmo é de parceria num mercado já bastante concorrido.
Mas to nessa com o Patola, quero uma distro completa, sem muita invenção. O repositório do Debian deve ter mais aplicativos que lojinhas Apple e Android juntas, e sem apps simuladores de flatulências.
Se eu puder trocar a GUI e colocar Plasma Active então, perfeito.
Acredito que o Ubuntu pode sim concorrer com os maiores sistemas operacionais para dispositivos moveis
fico pensando no que vem depois. Principalmente na parceria com um fabricante de hardware (imprescindível). Será que a Canonical criará um novo modelo de parceria ou concluirá pelos modelos da Apple ou Google? Se algo do tipo não for feito, na minha opinião, não acrescentará nada de novo. Só um repositório diferente de a aplicativos (mais um WebOS).
Alguém entendeu errado a notícia: o Ubuntu mobile (talvez um outro nome africano de peso seja melhor, para diferenciar da versão desktop) não “passou” nenhum outro sistema, porque nem existe ainda! A notícia fala da intenção da Canonical de entrar nesse mercado o que, convenhamos, não é lá muita novidade…
Quanto à concorrência com os outros players, comentários de minha parte só serão adequados quando a plataforma realmente aparecer. Acho positivo se o Ubuntu trouxer mais usuários para os sistemas de kernel Linux. Se for só pra ficar brigando com o Android como acontece no desktop (Mint X Ubuntu X Fedora, etc), vai só aumentar a fragmentação, o que é ruim pra todos nós.
Não creio no Ubuntu pra tablets. Os aplicativos levariam para tablets o legado do Linux no Desktop que, convenhamos, não foi um sucesso. Em dispositivos embarcados, como numa TV, Sim, porque são fins especifícos para os quais o Linux dispõe de bons aplicativos, mas sem uma boa interface (missão da canonical), como o VLC, Mplayer, dentre outros.
Percebe-se que o ubuntu perdeu o foco do desktop. As ultimas versões estão horríveis. Todos que eu conheco formataram e estão usando a 10.04. Só espero que eles percebam isso antes que seja tarde
Sem querer lançar o balde de água fria, mas parece que todos os comentários se esqueceram da questão das patentes.
Querendo, ou não, esse mundo mobile mantém o bolso de advogados cheio através de patentes, principalmente as patentes secretas da Microsoft, que já representam a muito tempo um faturamento maior que o próprio Windows Mobile.
HTC, LG e outros, já fizeram acordos para utilizar as tais patentes nos seus celulares se o acordo não valer também para dispositivos com outros S.O. acho difícil alguém querer mais confusão judicial para instalar ubuntu, os benefícios teriam de ser muito grandes.